RESULTADOS
Palmeiras 2 x 0 Cruzeiro
Grêmio 0 x 0 Coritiba
Corinthians 1 x 1 Bahia
Atlético Mineiro 3 x 2 Fluminense
Flamengo 1 x 0 São Paulo
Náutico 0 x 0 Portuguesa
Ponte Preta 1 x 0 Santos
Atlético Goianiense 0 x 1 Sport
Vasco x Internacional, quarta-feira (24/10)
Figueirense x Botafogo, quarta-feira (24/10)
ARTILHARIA
16 Gols
Fred (Fluminense)
15 Gols
Luís Fabiano (São Paulo)
14 Gols
Bruno Mineiro (Portuguesa)
Atlético Mineiro 3 x 2 Fluminense – Independência, Belo
Horizonte (MG)
Para ficar na história! Atlético Mineiro e Fluminense fazem
melhor jogo do ano e, comandado por Ronaldinho, Galo supera mais uma atuação de
Diego Cavalieri digna do eterno Castilho “Leiteria” e deixa o campeonato vivo.
Com um retrospecto de 12 vitórias e três empates como
mandante, o Atlético Mineiro foi para o jogo mais importante do Brasileirão sem
nenhum desfalque e organizado pelo Cuca no 4-2-3-1 com: Victor; Marcos Rocha,
Leonardo Silva, Réver e Junior Cesar; Leandro Donizete e Pierre; Guilherme,
Ronaldinho e Bernard; Jô. O Fluminense foi para aquela que pode ser chamada de
decisão dos pontos corridos sem contar com o volante Jean. E para continuar com
o excelente aproveitamento de mais de 70% como visitante, Abel montou o time no
4-3-3- com: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Digão e Junior Cesar; Edinho, Deco e
Diguinho; Wellington Nem, Thiago Neves e Fred.
Um estrangeiro, totalmente por fora de como caminha o
Brasileirão, de pé nas arquibancadas do Independência, nunca acreditaria que o
fervoroso duelo entre tricolores e alvinegros se tratava de um confronto entre
líderes. O motivo? O tamanho da superioridade ofensiva atleticana foi algo
poucas vezes vista neste equilibrado torneio. Que nos diga o 1º tempo. É
difícil até de acreditar nos números. Foram dez – dez!!! – “melhores momentos”
criados pelo Galo, contra nenhum do adversário. Ronaldinho, Bernard e Jô
infernizaram durante cada segundinho a retaguarda rival e obrigaram o melhor
goleiro do país, Cavalieri, a quatro defesas sensacionais. Cavalieri lembra até
um macete de jogo de videogame que deixa o goleiro invencível. E quando ele não
salvava, a bola batia na trave.
Contaram para o incrédulo estrangeiro, durante o cachorro
quente do intervalo, que o Fluminense era traiçoeiro, que precisava apenas de
um piscar de olhos na hora errada para a galera tricolor sorrir com as
dancinhas comemorativas de Fred e Wellington Nem. Ele não acreditou, mas deveria.
Aos 10, Fred rolou e Nem colocou no filó. Mas o Atlético estava em jornada
mágica. Como mágico estava Ronaldinho, chamando a responsabilidade criativa,
partindo pra cima dos zagueiros. Lembrou até os tempos de Barcelona – não é a
primeira nem a segunda vez que esta comparação aparece neste ano. Foi dos pés geniais
do Gaúcho, da impetuosidade de Bernard e do instinto matador do Jô que nasceu a
virada alvinegra. Aos 36, com o segundo gol do Jô, o Independência estava nas
nuvens. No minuto seguinte, com o beiço trêmulo. Fred chegou ao histórico 100º gol
com a camisa tricolor e colocou o Flu mais perto do que nunca do caneco.
O jogão, porém, estava longe de terminar. Ronaldinho ainda
tinha um coelho para tirar da cartola e colocar na cabeça do impecável zagueiro
Leonardo Silva, que fez a torcida atleticana voltar a cantar em uma só voz e no
último volume: “Lutar, lutar, lutar / Com toda nossa raça pra vencer / Clube
Atlético Mineiro / Uma vez até morrer”.
CURTINHAS PELO BRASILEIRÃO
- O fim de semana na Europa teve a rivalidade londrina entre
os milionários Chelsea e Tottenham, “Clássico do Vale do Ruhr” dos bem
colocados Schalke 04 e Borussia Dortmund, e duelo de líderes na Itália com
Juventus versus Napoli. Bons jogos, mas nenhum deles como o do Independência. Viva
o Brasileirão!
- O verde da esperança ganha mais vida no Palmeiras. E como
conhece o caminho das redes o “Pirata” Barcos. Quando chegou ao Alviverde,
afirmou que, até o fim do ano, marcaria 27 gols. Já marcou 25. O argentino sabe
que sabe.
- Se o triunfo atleticano deixou a briga pelo título em aberto,
a vitória do Flamengo sobre o São Paulo não só aliviou a agora menos
preocupante situação rubro-negra como deu ânimo ao Vasco para buscar a vaga na
Libertadores.
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