Vasco 1 x 2 Internacional – São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Vasco perde quarta partida em sequência, desta vez para o
Internacional dos letais D’Alessandro e Forlán, e vê a Libertadores ficar ainda
mais distante.
Novamente sem poder contar com um centroavante de ofício, já
que Alecsandro e Tenório estão no departamento médico, Marcelo Oliveira montou
o Vasco com Carlos Alberto de referência e no 4-3-1-2 com: Fernando Prass;
Jonas, Dedé, Douglas e Wendel; Nílton, Fellipe Bastos e Juninho Pernambucano;
Felipe; Eder Luis e Carlos Alberto. Assim como o adversário da noite, o
Internacional não contou com seu homem de área para o duelo importante na briga
pela vaga na Libertadores – Leandro Damião sentiu um desconforto muscular. Fernandão
organizou o time no 4-3-1-2 com: Muriel; Nei, Rodrigo Moledo, Juan e Kléber;
Ygor, Fred e Guiñazu; D’Alessandro; Dagoberto e Forlán.
Que D’Alessandro é um daqueles capazes de passes
clarividentes e que Forlán não precisa de mapa para achar o caminho do gol todo
mundo sabe. Melhor ainda para a dupla do Rio da Prata se a defesa rival se
encontra como um queijo suíço, caso da retaguarda vascaína, que nos últimos
jogos tem dado uma liberdade inconcebível para os avantes contrários. O
santista Miralles, o são-paulino Luís Fabiano, o botafoguense Bruno Mendes e,
agora, o colorado Forlán, todos estes goleadores adentraram a área vascaína
como se fossem os mais esperados convidados. Nem mesmo o rotineiramente
tranquilo e seguro Dedé tem dado conta do recado nestas últimas semanas. E
pensar que no 1º turno o Vasco engatou uma sequência de sete jogos sem buscar a
gorduchinha no fundo da rede.
Depois de chegar ao gol em trama de Felipe e Juninho que
Jonas completou, aos 20 minutos do 1º tempo, o Vasco iniciou a etapa final com
a necessidade de virar o placar, já que Forlán, em duas lindas assistências do
D’Alessandro, havia transformado o um a zero em um a dois. Foi então que outro
atual problema cruz-maltino veio à tona: a enorme dificuldade em construir
tramas ofensivas de qualidade. Sem tabelas pela meiúca, jogadas de linha de
fundo bem trabalhadas, com Juninho descalibrado nas bolas paradas, a dupla Eder
Luis/Carlos Alberto sem a mesma energia do clássico contra o Botafogo, e as
entradas dos garotos Marlone e Maicon Assis sem muito a acrescentar, o Vasco não
deu nenhum trabalho ao arqueiro Muriel nos últimos 45 minutos.
É claro, lógico e evidente que as saídas – já não tão
recentes – de Fagner, Rômulo, Allan e Diego Souza influenciam na queda de
rendimento do Vasco. No entanto, esta não pode se tornar uma desculpa pronta
que justifique qualquer péssima apresentação do Clube da Colina. E, para a
tristeza e protestos dos torcedores, as atuações medíocres se sucedem com uma
regularidade que há tempos não aparecia em São Januário.
Principalmente a diretoria é a responsável pela atual fase do Vasco. Com o time tendo muitas deficiências dentro de campo, o atraso nos salários e as condições administrativas do clube, o time está em queda livre na tabela. A sorte é que o campeonato já está acabando, senão a situação seria bem mais caótica.
ResponderExcluirOs vascaínos estão torcendo para que este Brasileirão termine logo, pensando já na próxima temporada, que precisa ser muito bem planejada.
Abraços!
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