quinta-feira, 5 de setembro de 2013

CAMPEONATO BRASILEIRO 2013 – 18ª RODADA – ATLÉTICO MINEIRO X FLUMINENSE



Atlético Mineiro 2 x 2 Fluminense – Independência, Belo Horizonte (MG)

Fluminense fica duas vezes em vantagem, mas maestria de Ronaldinho nas bolas paradas faz a diferença e embate com o Atlético Mineiro termina empatado.

Ainda na busca por engrenar após a conquista da Libertadores, o Atlético Mineiro, que iniciava a rodada com apenas 41.2% de aproveitamento, foi escalado pelo Cuca no 4-1-4-1 com: Victor; Michel, Leonardo Silva, Réver e Richarlyson; Pierre; Luan, Diego Tardelli, Ronaldinho e Fernandinho; Guilherme. Na beirada da zona de rebaixamento, o Fluminense chegou a Minas Gerais repleto de desfalques – Fred, claro, o principal deles – e montado por Luxemburgo no 4-3-3 com: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Anderson e Carlinhos; William, Edinho e Wágner; Rafinha, Rhayner e Rafael Sóbis.

Há menos de um ano, no mesmo Independência, Atlético Mineiro e Fluminense entravam em campo para o duelo mais aguardado do Brasileirão 2012. Duelo este que foi eletrizante e terminou em vitória do Galo após gol de cabeça do zagueiro Leonardo Silva no apagar das luzes. Hoje, com o 1º turno próximo ao fim, nem o Alvinegro Mineiro nem o Tricolor Carioca consegue apresentar um futebol próximo ao do ano passado, fato que, no entanto, não impediu o confronto de ser agitado.

Com pequenas variações de intensidade, pode-se dizer que a partida teve a mesma cara durante os 90 minutos. O Flu a apostar nos contra-golpes em velocidade e o Atlético, assim como na reta final da Libertadores, a buscar o ataque mais na base do “vamo-que-vamo” do que na paciência e refino. A estratégia tricolor deu certo primeiro, quando, logo aos 13, Wágner encontrou Rafinha e, depois, apareceu na área para aproveitar falha de Luan. Aos 36, em novo contra-ataque, Sóbis não conseguiu transformar paçocada de Pierre em 2 a 0. O castigo não tardaria: nos acréscimos da etapa inicial, Ronaldinho cobrou falta com perfeição e igualou o escore.

Percebendo que seu esquema com cinco homens de frente dava muitos espaços ao Flu, Cuca voltou com Rosinei no lugar de Michel, colocando Luan na lateral direita. Se não ganhou em criatividade ofensiva, o Atlético, pelo menos, não sofria mais com os contra-ataques. Até que Luxa mexeu (saíram Sóbis e Rafinha para as entradas de Samuel e Marcos Jr) e, aos 26, Richarlyson mandou mal, Rhayner escapou como um foguete, fez 2 a 1 e só não se tornou o herói do jogo porque, logo em seguida, fez a chamada falta tática e recebeu o vermelho.

Agora mesmo que, com um a mais, o Galo iria com tudo para o abafa. O bumba-meu-boi era tamanho que o zagueiro Leonardo Silva virou centroavante. E que deu conta do recado! Tal qual um pivô de futsal, Léo Silva usou seu porte físico para infernizar a zaga tricolor e sofreu a falta que Ronaldinho uma vez mais aproveitou o péssimo posicionamento de Cavalieri para dar números finais à peleja.


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