Internacional 1 x 0 Cruzeiro
Campeonato Brasileiro 1975 – Final
14 de dezembro de 1975
Beira-Rio, Porto Alegre (RS)
Público: 82.568
Internacional: Manga; Valdir, Figueroa, Hermínio e
Chico Fraga; Caçapava, Paulo César Carpegiani e Falcão; Valdomiro (Jair),
Flávio e Lula. Técnico: Rubens Minelli.
Cruzeiro: Raul; Nelinho, Morais, Darci Menezes e
Isidoro; Piazza, Zé Carlos e Eduardo (Souza); Roberto Batata (Eli), Palhinha e
Joãozinho. Técnico: Zezé Moreira.
Gol: Figueroa (Internacional), aos 11’ do 2º tempo
Alguns confrontos ficam para sempre por um gol.
Outros, por atuações memoráveis do goleiro, a antítese do gol. Alguns são mais
especiais por valerem título. E ainda tem os que colocam frente a frente
verdadeiras constelações de craques. Pois a decisão do Brasileirão de 1975,
entre Internacional e Cruzeiro, se tornou inesquecível por todos estes
ingredientes. Os colorados contavam com Manga, Figueroa, Carpegiani, Falcão,
Valdomiro, Lula e Flávio. Os celestes tinham Raul, Nelinho, Piazza, Zé Carlos,
Roberto Batata, Palhinha e Joãozinho. Não é exagero dizer que os mais de 80 mil
presentes ao Beira-Rio presenciaram um embate entre verdadeiras Seleções. E
para a felicidade da maioria destes, o xerifão chileno Figueroa, aos 11 minutos
da segunda etapa, subiu de cabeça para marcar o único gol da partida. Se os
gols que valem canecos já são inesquecíveis por conta própria, este foi ainda
mais por uma participação especial da natureza. Ao subir para cabecear,
Figueroa se encontrava no único espaço do gramado que tinha o privilégio de
estar iluminado pelo sol. Daí a história o eternizar como “Gol Iluminado”. Mas,
justiça seja feita, muito do lugar do “Gol Iluminado” na eternidade se deve a
três defesas monumentais realizadas pelo goleiro Manga – duas delas em
arremates vindos da assustadora perna direita de Nelinho –, que garantiram ao
Internacional seu primeiro título do Brasileirão.
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