Fluminense 1 x 1 Coritiba – Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Fluminense volta a sair atrás do placar, empata com o
Coritiba no Maracanã segue na meiúca da tabela
O Fluminense entrou em campo com cinco partidas de
invencibilidade e em busca de uma vitória para começar a sonhar com objetivos
mais nobres do que apenas fugir da degola. Para tal, Vanderlei Luxemburgo
organizou o time no 4-2-3-1 com: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Anderson e
Carlinhos; Diguinho e Edinho; Rafinha, Wagner e Rhayner; Rafael Sóbis. Sem
poder contar com o craque Alex e há três jogos sem triunfar, o Coritiba foi
para o jogo montado pelo Marquinhos Santos no 4-3-2-1 com: Vanderlei; Victor
Ferraz, Luccas Claro, Chico e Escudero; Gil, Robinho e Bottinelli; Lincoln e Vitor
Júnior; Jânio.
Pode-se dizer que a maioria – seriam todos? – dos mais de 30
mil presentes ao Maracanã ansiava por um futebol mais bem talhado do Fluminense
do que o apresentado. No primeiro tempo, então, faltou de tudo ao Tricolor.
Técnica e taticamente os pecados foram os mais diversos. Pelas laterais,
Carlinhos não foi acionado, enquanto Bruno, quando o foi, se mostrou descalibrado.
Rafinha e Rhayner, responsáveis por aumentar a velocidade ofensiva do time,
foram presas fáceis para a postura mais acuada do Coritiba, enquanto Wagner não
conseguiu armar nem arrematar e Sóbis apenas se movimentou. Falando em
movimentação, o ataque do Flu foi de uma desorganização digna de feira matinal.
E daquelas em dia de promoção.
Diante de tamanha infertilidade, o Coxa não só não encontrou
problemas para se defender como, quando foi ao ataque, acertou a trave, em
chute longo de Vitor Júnior, abriu o placar, em cabeçada de Lincoln, livre
entre os zagueiros, e quase o ampliou, com Robinho. As entradas de Biro Biro e
Ronan no intervalo – saíram Diguinho e Carlinhos – deixaram o Flu mais impetuoso.
O gol de empate marcado por Gum, logo aos 5, e a bomba que Wagner acertou no
travessão, aos 13, deram indícios de que uma nova virada tricolor, como as
recentemente conseguidas diante de Portuguesa e Criciúma, se encaminhava. A
meia hora final, no entanto, transformou a expectativa da torcida em poeira.
O Tricolor teve a bola em seus pés quase que integralmente,
mas encontrou homéricas dificuldades até para tramar jogadas simples, como
alçar a bola na área para o espigão Samuel. Viu uma boa jogada de Biro Biro e
Sóbis pela esquerda e uma falta cobrada por Wagner levarem perigo à meta
alviverde, mas, ao apito final, a sensação acabou sendo o alívio por um
contra-ataque do Coritiba, já nos acréscimos, terminar em bola na trave do Gil
e arremate para fora do Dudu. Rafinha acabou expulso por uma falta dura no
desenrolar deste lance, mas o torcedor tricolor, que respirava fundo pelo
quase-gol sofrido, nem deve ter percebido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário