Bahia
2 x 1 Fluminense
Campeonato
Brasileiro 1988 – segundo jogo da semifinal
Fonte
Nova, Salvador (BA)
12
de fevereiro de 1989
Público:
110.438 pagantes
Bahia:
Ronaldo; Tarantini, Newmar, Claudir e Edinho; Paulo Rodrigues, Zé Carlos e
Bobô; Gil Sergipano, Charles e Marquinhos. Técnico: Evaristo de Macedo.
Fluminense:
Ricardo Pinto; Carlos André, Édson Mariano, Edinho e Eduardo; Jandir, Donizete
e Paulo Andreolli; Cacau (Sílvio), Washington e Romerito (Zé Maria). Técnico:
Sérgio Cosme.
A
Fonte Nova nunca recebera tanta gente como naquele 12 de fevereiro de 1989:
inacreditáveis 110.438 pagantes, número que – somado aos 30 mil que ficaram
fora do estádio – ilustrava o momento especial vivido pelo Bahia. Três décadas
depois de derrotar o Santos de Pelé e conquistar a Taça Brasil de 1959, o
Tricolor de Aço se colocava, uma vez mais, como protagonista no cenário
nacional ao chegar a semifinal do Brasileiro de 1988. O adversário baiano na
lutava pela vaga na decisão era o Fluminense do ícone tricolor Edinho, do
craque paraguaio Romerito e do goleador Washington, que apenas dois minutinhos
após o apito inicial já abria o placar para o Flu. Com o empate sem gols no
Maracanã, no jogo de ida, o Bahia do treinador Evaristo de Macedo não tinha
outra alternativa que não a de se lançar ao ataque. Ainda na etapa inicial, aos
20, Bobô, o grande símbolo daquele time, igualou o escore. Mas a festa maior
viria somente aos 10 minutos do segundo tempo, quando Gil Sergipano decretou a
virada e confirmou a classificação para a grande final, contra o Internacional.
Final esta que o Bahia transformaria em um dos maiores triunfos de seus mais de
80 anos. Mas essa já é outra história...
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