Cruzeiro 6 x 0 Bahia
Campeonato Brasileiro de 1993 – Fase de Grupos, 12ª rodada
Mineirão, Belo Horizonte (MG)
07 de novembro de 1993
Público: 8.079
Cruzeiro: Sérgio Guedes; Paulo Roberto, Róbson, Toninho e
Nonato; Zelão, Ademir, Macalé e Boiadeiro (Rogério Lage); Careca (Weberth) e
Ronaldo. Técnico: Carlos Alberto Silva
Bahia: Rodolfo Rodríguez; Jorginho, Vilmar, Ronald e
Rogério (Naldinho); Lima Sergipano, Arthurzinho (Emerson), Bonato e Ramon;
Marquinhos Ferreira e Marcelo Ramos. Técnico: Antônio Leone
Gols: Ronaldo (Cruzeiro), aos 13’ do 1º tempo; Careca
(Cruzeiro), aos 22’
do 1º tempo; Ronaldo (Cruzeiro), aos 31’ do 1º tempo; Ronaldo (Cruzeiro), aos 37’ do 1º tempo; Ronaldo
(Cruzeiro), aos 34’
do 2º tempo; Ronaldo (Cruzeiro), aos 40’ do 2º tempo.
O Brasileirão de 1993 ficará para sempre na história como
o torneio onde floresceu um dos maiores nomes que o Planeta Bola já viu:
Ronaldo, que viria a ser Ronaldinho, que viria a ser Fenômeno. Com a camisa do
Cruzeiro e seus 16 e 17 anos, o menino, ainda franzino e como quase sempre
careca, deu seus primeiros chutes no futebol profissional. E que chutes! A
Raposa não fez uma grande campanha, diga-se a verdade, e foi eliminada ainda na
fase de grupos, mas o garoto Ronaldo fez o que se espera de um grande goleador
e balançou as redes 12 vezes em 14 jogos. O mais simbólico destes jogos foi a
goleada por 6 a
0 diante do Bahia, quando o carequinha marcou nada menos do que cinco tentos:
dois em pênaltis perfeitamente cobrados, um em cabeçada fatal, um deixando a
zaga estirada no chão e o último, que fechou o massacre, ao aproveitar a cômica
“dormida no ponto” do goleiro paraguaio Rodolfo Rodríguez, que deixou a bola no
chão para lamentar a atuação de sua defesa e viu Ronaldo a colocar no fundo do
gol. Era o desabrochar do maior artilheiro da história da Copa do Mundo.
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