Vasco 2 x 1 Ponte Preta – São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Vasco volta a superar a Ponte Preta pela Copa do Brasil e se
garante nas oitavas de final da competição.
Antes de falar do que rolou em São Januário, vale dar uma
passada na partida de volta da semifinal da Libertadores entre o uruguaio
Defensor e o paraguaio Nacional. O Nacional havia vencido o duelo de ida por 2
a 0 e entrou em campo no segundo jogo apenas para se defender, catimbar e tentar
fazer o relógio correr mais rápido. Resultado: passou 90 minutos sem criar
sequer uma trama ofensiva, levou um gol, duas bolas na trave e por pouco não
ficou fora da decisão do principal torneio sul-americano.
É bem provável que o treinador vascaíno Adilson Batista não
tenha assistido este confronto pela Libertadores, pois os técnicos brasileiros
dão todos os indícios de que não acompanham muito o futebol que rola lá fora.
No entanto, o grande mérito cruz-maltino diante da Ponte Preta foi não se
comportar como o paraguaio Nacional para fazer valer a vantagem de 2 a 0
conquistada no jogo de ida. Do apito inicial ao final, o Vasco teve as rédeas
da partida em suas mãos.
O camisa 10 Douglas foi o grande nome em campo. Além de distribuir
suaves e certeiros passes tanto na transição como próximo à área pontepretana,
Douglas abriu o placar, aos 17, em cobrança de pênalti e bateu o córner que Rafael
Costa desviou contra a própria rede, aos 40, para recolocar o Vasco na frente
(Cafu havia empatado para a Ponte Preta dois minutos antes). Mas o Vasco teve
mais.
Os laterais Carlos César e Diego Renan foram figuras
constantes no campo ofensivo, o leonino Guiñazu destruiu diversas tentativas de
contra-atacar da Ponte Preta, Dakson justificou sua escalação com um pênalti
sofrido e bons arremates, Lucas Crispim entrou ligado, Fabrício acertou uma
cabeçada no travessão, Kléber e Thalles finalizaram de dentro da área e o
zagueiro Rodrigo, que bobeou feio no gol pontepretano, mandou duas bombas em cobrança
de falta que quase ampliaram a boa vitória.
Além do triunfo e da classificação, o Vasco conseguiu uma
atuação que, se não foi excelente, pode servir de espelho para uma evolução na
Série B e nos próximos jogos da Copa do Brasil.
Vasco: Martín Silva; Carlos César, Rodrigo, Douglas Silva e
Diego Renan; Fabrício e Guiñazu; Douglas e Dakson (Montoya); Thalles (Edmilson)
e Kléber (Lucas Crispim). Técnico: Adilson Batista.
Ponte Preta: Roberto; Daniel Borges, Raphael Silva, Luan e
Magal; Adilson Goiano, Juninho e Alef (Rossi); Adrianinho (Rodolfo); Rafael
Costa (Alexandro) e Cafu. Técnico: Guto Ferreira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário