sábado, 12 de julho de 2014

COPA DO MUNDO 2014 - DECISÃO DO 3º LUGAR - BRASIL X HOLANDA


A derrocada brasileira na Copa do Mundo não foi reflexo de uma única fraqueza, um erro solitário ou um apagão de seis minutos. Pensar desta forma reducionista seria tapar o sol com o Parreira, ops... com a peneira. No entanto, os equívocos táticos da seleção foram tão gritantes que ser repetitivo sobre o tema se torna obrigação. Se por um lado seria inocência acreditar que Felipão tem capacidade e conhecimento para montar uma equipe taticamente primorosa, por outro é inadmissível que um treinador do escrete nacional cometa erros tão básicos.

Às vésperas das oitavas de final, Felipão encheu o peito para dizer que já sabia do potencial do Chile fazia tempos. Em campo, porém, a seleção se viu aos desesperos com a marcação por pressão e a movimentação dos comandados de Jorge Sampaoli. Passamos pelo Chile apenas na disputa de pênaltis, enfiamos o cacete e dois gols de bola parada na Colômbia e chegamos para enfrentar a Alemanha. A Alemanha que qualquer pedregulho sabe ter sua força no preenchimento do meio-campo e na bola de pé em pé em pé em pé em pé.... O que faz Felipão? Decide apostar na alegria das pernas de Bernard e escancara toda a meiúca para Khedira, Kroos e Schweinsteiger.

Humilhados fomos para a inútil disputa pela terceira colocação. Amigos, façam o exercício. Escolham qualquer pessoa de qualquer idade e qualquer sexo que tenha assistido apenas um – basta um – jogo da Holanda nesta Copa e perguntem qual é o ponto mais forte da Laranja. A resposta virá de bate-pronto: a arrancada do Robben. Aí me vem a seleção e perde de três a zero com três gols originados pelos pés do Robben. Fosse antes do jogo ou durante este, Felipão foi incapaz de realizar uma alteração que impedisse o carequinha de nos destruir.

Como foi falado anteriormente, a queda brasileira não se deu apenas por motivos táticos. Tem muito mais para ser dissecado neste defunto. Mas é inaceitável que uma comissão técnica responsável por comandar o Brasil numa Copa do Mundo em casa se mostre tão incompetente a ponto de dar a impressão de sequer ter assistido aos jogos dos adversários.

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HISTÓRIA DA COPA DO MUNDO
A decisão deste Mundial marcará o sétimo confronto entre Alemanha (contando também o currículo da Alemanha Ocidental) e Argentina na história da competição. Outros dois duelos também ocorreram sete vezes pela Copa do Mundo: Brasil e Suécia e Alemanha (novamente considera-se o retrospecto da Alemanha Ocidental) e Sérvia (levando-se em conta a Iugoslávia).

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