quinta-feira, 3 de março de 2016

CAMPEONATO CARIOCA 2016 – 1ª FASE – 7ª RODADA – FRIBURGUENSE X FLUMINENSE



Friburguense 1 x 2 Fluminense – Eduardo Guinle, Friburgo (RJ)

Fluminense tem atuação precária, é dominado pelo Friburguense, mas conquista vitória por 2 a 1 e se aproxima da classificação para a próxima fase do Carioca.

O gol de cabeça marcado por Cícero logo no terceiro minuto deu a impressão de que o Fluminense não encontraria dificuldades para controlar o jogo e levar os três pontos. Puro engano. Sem demonstrar nenhum abatimento com o golpe sofrido, o Friburguense ergueu a cabeça, se encheu de vitalidade e partiu ao ataque, deixando o Fluminense com o papel de bloquear os espaços e sair no contra-golpe.

Durante cerca de 20 minutos, o jogo viveu um lá e cá quente, pois se o Friburguense exigia atenção de Diego Cavalieri com chutes longos, o Flu respondia com avanços pelos lados do campo de Wellington Silva e Gustavo Scarpa que quase sempre terminavam com finalizações perigosas.

No entanto, a partir do minuto 25 da etapa inicial, o Friburguense passou a impor um ritmo forte de marcação no meio-campo, ganhou controle territorial e se fez valer de um bom jogo técnico para encurralar o Flu. Apesar de o grande destaque ofensivo do Frizão ter sido o intenso lateral-direito Ronaldo, o gol de empate surgiu de um escanteio do outro lado que Bidu, aos 35, aproveitou para igualar.

Cá entre nós, é inaceitável o Fluminense, com três volantes (Pierre, Edson e Cícero), permitir que o Friburguense tivesse tomado conta do meio-campo durante mais da metade do primeiro tempo. E o cenário, acreditem, voltou a se repetir após o intervalo. O Flu até começou a etapa final mais consciente e valorizador da posse de bola, porém esta postura durou pouco mais de 15 minutos e nada produziu em termos ofensivos.

Com Ronaldo ainda forte pela ala direita, Gleison mais solto pela esquerda e o atacante Emerson, que entrara aos 20, infiltrando constantemente na área, o Friburguense retomou a potência e se lançou ao ataque sem medo de ser feliz. O torcedor do Flu, com a garganta seca, viu seu time sofrer pressão, o zagueiro Henrique meter a mão na bola dentro da área e nada ser marcado, e o atacante adversário, Emerson, perder duas oportunidades.

Entretanto, no fim, este mesmo torcedor tricolor comemorou: aos 42, Osvaldo arrancou e rolou para Magno Alves fazer 2 a 1 Fluminense e fechar a partida.

Friburguense: Marcos; Ronaldo, Cadão (Zé Victor), Diego e Flavinho; Bidu, Vitinho, Jorge Luiz e Bernardo (Emerson); Gleison e Rômulo (Ziquinha). Técnico: Gérson Andreotti.

Fluminense: Diego Cavalieri; Wellington Silva, Henrique, Marlon e Giovanni; Pierre, Edson (Magno Alves) e Cícero; Marcos Junior (Gerson), Gustavo Scarpa (Osvaldo)e Diego Souza. Técnico: Marcão.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

CAMPEONATO CARIOCA 2016 – 1ª FASE – 6ª RODADA – BOTAFOGO X FLUMINENSE


Botafogo 2 x 0 Fluminense – Estádio Kleber Andrade, Cariacica (ES)

Eficiente e voluntarioso, Botafogo faz grande primeiro tempo, vence Fluminense por 2 a 0 e se garante na próxima fase do Carioca.

Os primeiros 25 minutos do Botafogo em Cariacica foram impecáveis. Os gols de Gegê, aos 6, após cruzamento preciso de Diogo, e de Ribamar, aos 23, depois de trama de Bruno Silva e Luis Ricardo, foram tecnicamente refinados. A organização tática apresentando duas linhas de quatro, com os laterais tendo liberdade para avançar e com Gegê realizando funções defensivas pela esquerda sem a bola e se movimentando muito com ela deu o equilíbrio necessário para o Botafogo bloquear o Fluminense e atacar com letalidade. Somando ainda a concentração psicológica e o vigor físico dos alvinegros, entende-se bem porque o placar não tardou a apontar 2 a 0 para o time de General Severiano.

Com a vantagem no escore, o Botafogo diminuiu a intensidade na metade final do primeiro tempo, permitindo que o Fluminense esboçasse um domínio da posse de bola e de território. No entanto, tão abalados e sem inspiração estavam os tricolores que o único que conseguiam fazer era acionar o lateral-esquerdo Gustavo Scarpa para que este alçasse bolas na área. Uma estratégia sem sucesso, principalmente pela presença dominadora do zagueiro botafoguense Joel Carli nas bolas aéreas.

Esse cenário final do primeiro tempo, com o Botafogo todo fechado em seu campo e o Fluminense com a bola nos pés e sem criatividade para construir tramas que levassem perigo ao goleiro Jefferson, se reproduziu com mais força na segunda etapa. O Botafogo, esbanjando vitalidade e entrega, segurava a vantagem com unhas, dentes e chutões para frente, fechando os espaços que o Fluminense em momento algum teve técnica ou potência para abrir. E para tornar a jornada tricolor ainda mais deprimente, as duas vezes em que Fred foi acionado dentro da área no segundo tempo, finalizou a jogada sem sequer tirar o “Uhhhh” da torcida.

Nos últimos 15 minutos, já com Neilton e Salgueiro em campo, o Botafogo se soltou um pouco mais. Foi o suficiente para não passar a reta final da partida sofrendo pressão e confirmar sua sexta vitória seguida no Carioca.

Botafogo: Jefferson; Luis Ricardo, Joel Carli, Emerson Santos e Diogo Barbosa; Airton, Bruno Silva, Rodrigo Lindoso e Gegê (Salgueiro); Ribamar e Luis Henrique (Neilton). Técnico: Ricardo Gomes.

Fluminense: Diego Cavalieri; Wellington Silva, Henrique, Renato Chaves e Gustavo Scarpa; Pierre (Edson) e Douglas (Gerson), Cícero e Osvaldo (Felipe Amorim); Diego Souza e Fred. Técnico: Eduardo Baptista.

domingo, 21 de fevereiro de 2016

CAMPEONATO CARIOCA 2016 – 1ª FASE – 5ª RODADA – FLAMENGO X FLUMINENSE



Flamengo 2 x 1 Fluminense – Estádio Mané Garrincha, Brasília (DF)

Em clássico eletrizante com três gols, três expulsões e mudanças de cenário, Flamengo bate Fluminense por 2 a 1 e se recupera no Carioca.

Flamengo e Fluminense são equipes que possuem muito mais recursos ofensivos do que estabilidade defensiva, o que fez o início de jogo ser repleto de chances de gols. Contundente, o Flu começou mais perto de abrir o placar com arremate longo de Gustavo Scarpa bem defendido por Paulo Victor e chute por cima de Fred. Também aceso na partida, o Fla não apenas respondeu com finalização perigosa de Guerrero que Cavalieri espalmou ,como, aos 14, inaugurou o escore: Mancuello cobrou córner, Cavalieri rebateu mal e Willian Arão empurrou para o fundo das redes.

O gol fez um bem enorme ao Flamengo, que colocou a bola no chão, encurralou o rival, tramou forte com Rodinei e Marcelo Cirino pela direita e passou os últimos 15 minutos da etapa criando seguidas oportunidades de gol, com Cirino, Mancuello e Guerrero exigindo muito trabalho de Cavalieri. Tamanha era a pressão que a chegada do intervalo fez o tricolor Diego Souza, diante dos microfones, dar “graças a Deus” pelo fim do primeiro tempo. Porém, se o Fla terminou quente a etapa inicial, começou pelando a final. Logo aos 2 minutos, Rodinei alçou a redonda e Guerrero, de cuca, ampliou o placar. Dois a zero Fla.

Os flamenguistas ainda cantavam a vitória parcial e a apresentação avassaladora quando, aos 8, Cuéllar e Marcos Junior se engalfinharam e foram expulsos, deixando os times com 10 homens e mudando o cenário do jogo. Num estalar de dedos, o Fla adotou uma postura recuada e o Flu, sem opções, se lançou à frente. Deslocado da meia-direita para a lateral-esquerda, o preciso Scarpa comandou a investida tricolor rumo ao ataque. Scarpa cruzou bola na cabeça de Cícero, que desperdiçou, rolou para Osvaldo finalizar e Paulo Victor defender e, aos 36, cobrou falta com maestria para diminuir o placar.

Aos 41, Wallace foi estupidamente expulso por isolar a bola com o jogo parado, colocando mais carvão no trem tricolor que buscava o empate. Uma busca sem sucesso, pois o apito final chegou para decretar a vitória de um Flamengo que jogou 30 minutos de futebol do mais alto nível.

Flamengo: Paulo Victor; Rodinei, César Martins, Wallace e Jorge; Cuéllar, Willian Arão e Mancuello; Marcelo Cirino (Gabriel), Emerson Sheik (Everton) e Guerrero. Técnico: Muricy Ramalho.

Fluminense: Diego Cavalieri; Wellington Silva, Henrique, Renato Chaves e Léo (Douglas); Pierre, Cícero (Gerson), Gustavo Scarpa e Marcos Junior; Diego Souza (Osvaldo) e Fred. Técnico: Eduardo Baptista.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

LIGA SUL-MINAS-RIO 2016 – FASE DE GRUPOS – FLAMENGO X AMÉRICA MINEIRO


Flamengo 1 x 0 América Mineiro – Kleber Andrade, Cariacica (ES)

Mesmo com mais uma atuação pobre, Flamengo vence América Mineiro por 1 a 0 e se coloca em situação confortável para avançar na Sul-Minas-Rio.

A infiltração de Osman que obrigou o arqueiro rubro-negro Paulo Victor a realizar uma difícil defesa antes mesmo do primeiro minuto de jogo poderia dar a entender que o América Mineiro buscaria encarar o Flamengo de peito aberto em Cariacica. Contudo, o cenário do primeiro tempo passou longe de ser um “lá e cá” e mais longe ainda de ser empolgante. Não foi um “lá e cá” porque o América logo se fechou em seu próprio campo com duas linhas de quatro marcadores e passou a se preocupar apenas em bloquear. E não foi empolgante porque se o América foi um time que abdicou de atacar, o Flamengo foi um time incapaz de atacar, limitando-se a trocar passes excessivos no seu próprio campo. Como nem Gabriel, nem Everton, nem Mancuello decidiu assumir a responsabilidade de auxiliar os volantes e zagueiros flamenguistas na transição defesa-ataque, a maior posse de bola do time não levou à criação de tramas ofensivas durante toda a etapa inicial.

Logo no primeiro minuto após o intervalo Gabriel avançou pela esquerda e cruzou a bola que bateu no braço de Jonas: na cobrança da penalidade, Everton fez um a zero Fla. A desvantagem no placar fez o América adiantar um pouco mais seus meio-campistas e trocar os chutões para frente por uma maior valorização da posse de bola, postura que, por um lado, tornou o time um pouco mais agressivo, e, por outro, ofereceu mais espaços para o Flamengo no campo de ataque. Ocorreu que tanto os mineiros quanto os cariocas não estavam em uma noite inspirada – vide o centroavante Guerrero, em jornada horripilante – e apresentaram falhas técnicas na construção de jogadas. Tanto que, mesmo com espaços de sobra, o máximo América conseguiu foi exigir mais um intervenção do Paulo Victor – novamente com Osman, aos 13 –, e o Flamengo só encaixou um ataque: aos 36, Everton acionou Marcelo Cirino que cruzou e Sueliton quase marcou contra.

E assim, num embate que primou pela pobreza de recursos ofensivos, o Flamengo só tem a comemorar os três pontos e a proximidade da vaga na próxima fase da Sul-Minas-Rio.

Flamengo: Paulo Victor; Rodinei, Wallace, Juan e Jorge; Márcio Araújo e Cuéllar; Gabriel (Willião Arão), Mancuello (Marcelo Cirino) e Everton; Guerrero (Felipe Vizeu). Técnico: Muricy Ramalho.

América Mineiro: João Ricardo; Jonas, Alison, Sueliton e Danilo; Pablo, Leandro Guerreiro (Ernandes), Osman (Victor Rangel) e Tony; Rafael Bastos e Bruno Sávio (Tiago Luis). Técnico: Givanildo Oliveira.

domingo, 14 de fevereiro de 2016

CAMPEONATO CARIOCA 2016 – 1ª FASE – 4ª RODADA – VASCO X FLAMENGO


Vasco 1 x 0 Flamengo – São Januário, Rio de Janeiro (RJ)

Com gol de Rafael Vaz no apagar das luzes, Vasco vence o Flamengo por 1 a 0 no primeiro clássico do ano e mantém os 100% de aproveitamento no Carioca.

Tecnicamente falando, Vasco e Flamengo fizeram um duelo de baixo nível em São Januário. Só de faltas foram mais de 40, o que tornou o jogo muito picotado e sem dinâmica. Contudo, deve-se ressaltar que nesse cenário pobre em refino e com infrações seguidas, foi o Vasco quem sempre buscou construir as jogadas ofensivas. E uma vez mais, o camisa dez cruz-maltino Nenê foi o dono do jogo.

No primeiro tempo, Nenê driblou, passou, sofreu falta, recuou para iniciar tramas (auxiliando um participativo Andrezinho), bateu córner que Jomar quase transformou em gol de cabeça (aos 33) e se infiltrou obrigando o arqueiro Paulo Victor a boa saída (aos 37). Após o intervalo, o ritmo do craque vascaíno não diminuiu. Cobrança de falta no travessão (aos 10), quase um golaço olímpico (aos 22), finalização de dentro da área para nova defesa segura de Paulo Victor (aos 40) e, por fim, já nos acréscimos, Nenê alçou na área a bola que Rodrigo desviou e Rafael Vaz completou em gol para dar a vitória ao Vasco. Em suma, Nenê participou diretamente de todos os seis “melhores momentos” cruz-maltinos na partida.

E o Flamengo? Pois bem, o Flamengo foi péssimo defensivamente e ainda pior ofensivamente. Atrás, Juan deu pixotadas dignas de beque da roça, Márcio Araújo não encontrou Nenê em momento algum e a retaguarda inteira falhou no lance do gol vascaíno. À frente, o lado direito com o trio Arão-Rodinei-Cirino, o ponto forte do Fla neste início de ano, nada produziu, enquanto Guerrero apenas cometeu faltas e ficou em impedimento (uma vez mais o peruano perdeu o duelo com o zagueiro vascaíno Rodrigo). Sheik, por sua vez, somente se esforçou, e Mancuello ficou refém dos constantes chutões para frente do time. O resultado: o Flamengo passou 90 minutos mais acréscimos sem exigir sequer uma defesa do goleiro Martín Silva.

E assim, com os méritos de se adaptar a um jogo picotado onde a bola mais parou do que correu, e de controlar qualquer tentativa de escapada do adversário, o Vasco saiu de campo vitorioso em seu primeiro grande jogo em 2016.

Vasco: Martín Silva; Madson, Jomar (Rafael Vaz), Rodrigo e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Julio dos Santos, Andrezinho e Nenê; Jorge Henrique (Eder Luis) e Riascos (Thalles). Técnico: Jorginho.

Flamengo: Paulo Victor; Rodinei, Wallace, Juan e Jorge; Márcio Araújo, Willian Arão e Mancuello; Marcelo Cirino (Everton), Emerson Sheik e Guerrero. Técnico: Muricy Ramalho.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

CAMPEONATO CARIOCA 2016 – 1ª FASE – 3ª RODADA – BOTAFOGO X MACAÉ


Botafogo 1 x 0 Macaé – Los Larios, Xerém (RJ)

Gol de pênalti de Gervasio Nuñez garante vitória sobre o Macaé e 100% do Botafogo no Carioca.

Longe de ser uma equipe que prima pela técnica apurada, o Botafogo apostou na intensidade para superar o Macaé. Com muita movimentação na frente, o Alvinegro realizou uma primeira etapa de interessante dinâmica ofensiva. Gegê apareceu centralizado para sofrer o pênalti que Nuñez converteu logo aos 3 minutos, abriu pela esquerda para cruzar bola que o mesmo Nuñez, aos 11, mandou para fora de peixinho, e ainda soltou um petardo no travessão, aos 33. Falando em Nuñez, o argentino alternou aparições na grande área, tramas pela direita e trocas de posição com seu compatriota Lizio, que também se movimentava sem parar, inclusive recuando para a intermediária. Fechando o quarteto ofensivo alvinegro, o centroavante Ribamar arriscou jogadas de pivô e arrancadas como a que obrigou Willian Alves a ótima defesa, aos 35.

Enquanto teve fôlego para manter a movimentação intensa, o Botafogo, se não massacrava o Macaé, pelo menos era quem conseguia construir tramas ofensivas. Ocorreu que o gás alvinegro começou a acabar, e aí foi a vez do goleirão Jefferson aparecer. Ainda no finzinho do primeiro tempo, o arqueiro saiu como um felino e evitou que Bruno Luiz igualasse o escore. O lance deu vida ao Macaé, que voltou para a etapa final cheio de ímpeto, exigiu mais uma defesa de Jefferson – em finalização de Matheus Cambuci, aos 8 –, e chegou até a acertar a trave com Marquinho, aos 15. Sem a intensidade ofensiva de antes, o Bota precisou se apoiar em uma força defensiva que não tinha, pois os volantes Rodrigo Lindoso e Fernandes não mostraram pegada, os zagueiros Renan Fonseca e Emerson esbanjaram erros técnicos e táticos e o conjunto todo cometeu muitas faltas (29).

Para alívio dos torcedores botafoguenses, o Macaé do sempre ativo Pipico não tem poderio técnico e físico para impor uma pressão duradoura e eficiente. Assim, com o passar dos minutos, o Bota se viu em melhores lençóis e, já pra lá dos 40, ainda esteve perto de ampliar o escore em dois avanços do lateral esquerdo Diogo Barbosa.

Botafogo: Jefferson; Luis Ricardo, Renan Fonseca, Emerson e Diogo Barbosa; Airton (Fernandes), Rodrigo Lindoso, Gervasio Nuñez (Leandro) e Gegê; Lizio (Luis Henrique) e Ribamar. Técnico: Ricardo Gomes.

Macaé: Willian; Gedeílson, Matheus Cambuci, Thiago Cardoso e Dieguinho; Dos Santos, Wagner Carioca (Evandro) e Luís Mário; Marquinho, Pipico e Bruno Luiz. Técnico: Toninho Andrade.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

CAMPEONATO CARIOCA 2016 – 1ª FASE – 2ª RODADA – MACAÉ X FLAMENGO


Macaé 0 x 2 Flamengo – Moacyrzão, Macaé (RJ)

Com gols de Wallace e Marcelo Cirino, Flamengo bate Macaé por 2 a 0 e chega a sua primeira vitória do Carioca.

A etapa inicial no Moacyrzão teve a mesma cara do primeiro ao último minuto. O Flamengo valorizava a posse da bola à espera de uma brecha na retaguarda do Macaé, que apostava todas suas fichas em uma escapada dos salientes Pipico e Marquinho. Os passes que o Rubro-Negro trocava chegavam, invariavelmente, aos pés do intenso lateral-direito Rodinei, principal arma ofensiva da equipe, que, aos 14, cruzou rasteiro para Marcelo Cirino quase marcar de letra. Apesar de bastante acionado, Rodinei, não era o único responsável por levar perigo à defesa macaense. Quem também estava ligadíssimo no jogo era Emerson Sheik, que, aos 32, obrigou o arqueiro Willian a grande defesa e, aos 40, deu linda assistência para Guerrero anotar um gol bem anulado por impedimento. Somente aos 44 que o domínio flamenguista tornou-se vantagem no placar, quando os zagueiros Wallace e Juan trocaram passes na área rival e o contestado capitão abriu o escore.

Se no primeiro tempo o Macaé optou por uma marcação bem recuada que permitiu ao Flamengo realizar a transição defesa-ataque com passes pelo chão, após o intervalo a estratégia dos anfitriões foi outra: marcar o Flamengo em seu próprio campo. Um pouco desconfortável com a situação, o Rubro-Negro já não conseguia mais exibir o mesmo domínio territorial e de posse de bola de antes, de forma que o embate, agora, apresentava-se mais equilibrado. Ocorre que as limitações técnicas do Macaé são muito mais avantajadas do que as do Flamengo. Por isso, enquanto a meta flamenguista pouco foi ameaçada, a macaense viu-se em perigo aos 8, em desvio de Guerrero, e voltou a ser vazada aos 29: o lateral-esquerdo Jorge fez jogada espetacular – pela direita! – e cruzou na cabeça de Marcelo Cirino, que não perdoou. Dois a zero Mengo.

Com pouco mais de 15 minutos por jogar, o Flamengo tirou completamente o pé do acelerador e chamou o Macaé para cima, postura que exigiu duas belas defesas de Paulo Victor, em arremates de Dieguinho e Wagner Carioca, antes da chegada do apito final.

Macaé: Willian; Gedeílson, Kleber (Matheus Cambuci), Thiago Cardoso e Ebert (Dieguinho); Dos Santos, Wagner Carioca e Luís Mário; Marquinho, Marques (Bruno Luiz) e Pipico. Técnico: Toninho Andrade.

Flamengo: Paulo Victor; Rodinei, Wallace, Juan e Jorge; Márcio Araújo, Willian Arão e Alan Patrick (Everton); Marcelo Cirino (Gabriel), Emerson Sheik e Guerrero. Técnico: Muricy Ramalho.

domingo, 31 de janeiro de 2016

CAMPEONATO CARIOCA 2016 – 1ª FASE – 1ª RODADA – VASCO X MADUREIRA


Vasco 4 x 1 Madureira – São Januário, Rio de Janeiro (RJ)

Comandado por Nenê e com dois gols de Riascos, Vasco goleia Madureira por 4 a 1 e começa com o pé direito a busca pelo Bi do Carioca.

Os cinco ou seis sóis que pairavam sobre São Januário quando se deu o apito inicial não impediram que os jogadores começassem o embate a todo o vapor. Logo aos 7, Nenê foi acionado pela direita e colocou a redonda com mel e açúcar na cabeça de Riascos, que fez um a zero Vasco. Pouco depois, aos 16 para ser mais exato, Leandro Chaves cobrou bola parada com precisão na área vascaína e o zagueiro Daniel subiu alto para deixar tudo igual. O gol de empate encheu o Madureira de confiança e o time chegou a esboçar um domínio territorial, algo que só seria rechaçado pelo Vasco na parte final da equilibrada primeira etapa.

Tivesse Jorge Henrique maior poder de finalização e uma estupenda assistência de Nenê, aos 37, poderia ter levado o Vasco com a vitória parcial para o intervalo. Para a alegria do torcedor cruz-maltino, porém, o segundo tempo não tardou a ver o Vasco voltar à frente: aos 2, Andrezinho, de cabeça/ombro, fez 2 a 1. Diante da vantagem no escore, do calor escaldante, da preparação física precária e da escalação de Andrezinho e Julio dos Santos como volantes, era a hora de o Vasco, enfim, colocar a bola no chão e trocar passes. No entanto, como vinha fazendo desde o apito inicial, o Cruz-Maltino seguiu recorrendo aos chutões e às ligações diretas na busca pelo ataque.

Por meia hora, o Vasco viu o Madureira lutar contra as próprias limitações e se abrir na busca pelo empate, mas, mesmo assim, foi incapaz de tramar conjuntamente um contra-golpe decisivo. Assim estratégia foi, uma vez mais, apelar para a categoria de Nenê. Nos 15minutos finais, o camisa 10 da Colina bateu córner na trave, cruzou bola na cabeça de Rodrigo, converteu pênalti cavado por Madson e, já nos acréscimos, iniciou a trama que terminou com Eder Luis rolando para Riascos fechar o placar em 4 a 1. O Vasco poderia ter valorizado mais a posse de bola e exercido um maior domínio sobre o Madureira. Não o fez, é verdade, mas Nenê esteve lá para garantir a goleada.

Vasco: Martín Silva; Madson, Luan, Rodrigo e Julio Cesar (Bruno Gallo); Julio dos Santos, MatheusVidal (Yago Pikachu), Andrezinho e Nenê; Jorge Henrique (Eder Luis) e Riascos. Técnico: Jorginho.

Madureira: Rafael; Filippe Formiga, Daniel, Jorge Fellipe e Ernani; Éverton e Ryan (Carlos Júnior); Geovane Maranhão, Leandro Chaves e Arthur Faria; João Carlos (Gerley). Técnico: Alfredo Sampaio.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

LIGA SUL-MINAS-RIO 2016 – FASE DE GRUPOS – ATLÉTICO MINEIRO X FLAMENGO


Atlético Mineiro 0 x 2 Flamengo – Mineirão, Belo Horizonte (MG)

Guerrero espanta a zica, vai duas vezes às redes e Flamengo bate Atlético Mineiro na estreia da Sul-Minas-Rio.

A primeira meia hora atleticana no Mineirão só não mereceu nota 10 porque o time foi incapaz de converter em gols a enorme superioridade apresentada diante de um Flamengo demasiadamente acuado e que só sabia dar chutões para frente. Comandado pelo inspirado Dátolo, o Galo tomou conta da partida chegando a construir quatro claras oportunidades de sair na frente do escore. O zagueiro Tiago carimbou o travessão de cabeça no primeiro minuto, Giovanni Augusto finalizou fraco um contra-golpe de manual, Dátolo arriscou perigoso arremate de fora da área e, por fim, Giovanni Augusto exigiu rápida reação do arqueiro rubro-negro Paulo Victor.

Os últimos minutos da etapa inicial deram indícios de que o Atlético não conseguiria manter tamanha intensidade após o intervalo e que o Flamengo conseguiria afrouxar a corda do pescoço. No entanto, o que se viu no segundo tempo foi bem mais do que um Flamengo aliviado: foi um Flamengo a todo vapor, com uma pesada marcação na meia-cancha e um bom toque de bola. Antes reféns da recuada postura rubro-negra, Everton e Willian Arão deram as caras nas ações ofensivas e, consequentemente, Sheik e Guerrero começaram a ser acionados.

O resultado do crescimento do Fla tornou-se evidente entre os minutos 15 e 22, quando o time criou uma chance de gol atrás da outra. Everton, que já obrigara Victor a grande defesa, infiltrou voando pela esquerda para cruzar uma bola que perigosamente atravessou toda a área mineira; Guerrero recebeu de Arão pela direita e bateu cruzado para fora; Marcelo Cirino entrou no jogo com tudo e disparou bom chute longo. Aos 22, o maduro gol rubro-negro, enfim, saiu: Guerrero tramou potente contra-ataque com Cirino e finalizou com precisão para fazer 1 a 0.

Nos minutos seguintes, Diego Aguirre realizou três alterações no meio-campo atleticano, mas estas foram incapazes de fazer o time retomar o ímpeto da primeira meia hora. No apagar das luzes, em mais um contra-golpe, desta vez com direito a assistência de peito de Sheik, Guerrero voltou a ser preciso e fechou o placar do grande triunfo flamenguista em 2 a 0.

Atlético Mineiro: Victor; Marcos Rocha, Léo Silva, Tiago e Douglas Santos; Leandro Donizete (Dodô) e Rafael Carioca; Patric, Dátolo (Pablo) e Giovanni Augusto (Lucas Cândido); Pratto. Técnico: Diego Aguirre.

Flamengo: Paulo Victor; Rodinei, Wallace, Juan e Jorge; Márcio Araújo, Willian Arão, Everton (Chiquinho) e Gabriel (Marcelo Cirino); Emerson Sheik (Canteros) e Guerrero. Técnico: Muricy Ramalho.