segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

UMA IMAGEM...



Craques rubronegros levantam o caneco da Taça Guanabara 2011.
Foto: Ivo Gonzalez

domingo, 27 de fevereiro de 2011

CAMPEONATO CARIOCA 2011 - TAÇA GUANABARA - FINAL

Flamengo 1 x 0 Boavista – Engenhão

É Campeão! Com um golaço de falta assinado por Ronaldinho Gaúcho, o Flamengo bateu o Boavista, conquistou o tradicional caneco da Taça Guanabara e declarou abertou o carnaval para o torcedor rubronegro.

Enquanto o Boavista entrou em campo com o mesmo onze que havia eliminado o Fluminense, organizado no 4-2-3-1 e formado por Thiago; Bruno Costa, Gustavo, Santiago e Paulo Rodrigues; Júlio César e Edu Pina; André Luís, Leandro Chaves, Tony e Frontini, o Flamengo veio diferente para a decisão. De maneira até certo ponto surpreendente, Luxemburgo optou pela escalação do meia argentino Bottinelli, deslocando o Ronaldinho para a posição de centroavante. Sendo assim, o Rubronegro começou a decisão esquematizado no 4-3-2-1 com: Felipe; Léo Moura, Welinton, David e Egídio; Maldonado, Willians e Renato; Bottinelli, Thiago Neves e Ronaldinho.

Embalado pela sua torcida, que lotava o Engenhão, o Flamengo iniciou o duelo com bastante ímpeto ofensivo e tentando encurralar o Boavista. E em menos de 15 minutos o Fla criou duas boas oportunidades de balançar as redes, uma com o Thiago Neves, que quase aproveitou bela jogada de Ronaldinho pela esquerda, e outra com o Léo Moura, em arremate cruzado que passou perto do poste. No entanto, o volume do ataque rubronegro diminuiu e até a metade da 2ª etapa o goleiro Thiago praticamente não trabalhou. Se no 1º tempo Bottinelli não conseguiu dar qualidade e velocidade ao time nas trocas de passes, após o intervalo, o Negueba, que entrou em seu lugar, pouco foi explorado. Thiago Neves e Renato estiveram pouco produtivos, com o primeiro prendendo a pelota em demasia e o segundo sem presença ofensiva. Nem mesmo Léo Moura, talvez a principal arma de ataque da equipe, conseguiu penetrar no organizado e povoado sistema defensivo do Boavista. Ronaldinho Gaúcho? Se movimentou e tentou alguns passes mais efetivos, mas não foi o suficiente para colocar o Fla em vantagem.

Diante de um Flamengo que encontrava enormes dificuldades para superar a retaguarda verde, com destaque para o zagueiro Gustavo que esteve em ótima jornada, e de um Boavista que nem pensava em atacar, temendo deixar espaços em seu campo, a bola parada se tornou peça-chave no confronto. O Renato foi o primeiro a arriscar, disparando um de seus torpedos no início do 2º tempo, porém foi somente aos 26 minutos que o torcedor rubronegro pôde soltar o grito de gol, quando o Ronaldinho, como se possuísse uma régua amarrada na chuteira, cobrou uma falta com enorme precisão e sacudiu o barbante. Era impossível saber quem estava mais feliz: Ronaldinho, seus companheiros ou os torcedores. Do gol flamenguista até o final, o Boavista tentou colocar as manguinhas de fora e empatar a partida, contudo não apresentou poder ofensivo para tanto, principalmente depois da expulsão do Frontini, aos 34 minutos.

Desde a primeira partida do Estadual, diante do Volta Redonda, e mais claramente a partir da difícil estréia de Ronaldinho contra o Nova Iguaçu, os jogadores flamenguistas estão conseguindo mesclar a seriedade necessária para um prossional com a alegria de quem é apaixonado pelo futebol de maneira muito bem sucedida. E quem mais ganha com isso é o torcedor rubronegro, que tem todos os motivos para estar sorrindo de orelha a orelha.

PARABÉNS, MENGÃO!!!

sábado, 26 de fevereiro de 2011

O QUE ACONTECEU COM O CAMPEÃO BRASILEIRO?

Olá amigos do FUTEBOLA!

“O que aconteceu com o Campeão Brasileiro?” é a pergunta do momento no futebol carioca. O Fluminense começou sua temporada 2010 batendo os times de menor porte pelo Cariocão e com o atacante Fred apresentando um grande futebol. Tudo caminhava relativamente tranquilo para o Tricolor até que... Derrota para o Botafogo no “Clássico Vovô”, empate na estréia da Libertadores contra o Argentinos Juniors jogando no Engenhão, eliminação da Taça Guanabara para o Boavista e, por fim, outro empate em casa pela Libertadores, desta vez contra o Nacional. O que aconteceu com o Campeão Brasileiro?

O ruim momento vivido pelo Fluminense neste mês de fevereiro pode ser relacionado com diversos fatores. O primeiro destes que vem à cabeça é a fase do argentino Conca, líder técnico da equipe, que ainda não conseguiu reencontrar seu grande futebol após a cirurgia no joelho. Outra explicação para os recentes resultados está no sistema defensivo da equipe, um verdadeiro queijo suiço. Mais um motivo? Muricy Ramalho, de acordo com matéria do Diário Lance!, “anda esquisito” e seu “estilo durão estaria extrapolando a normalidade e minando lentamente sua relação com jogadores e alguns membros da comissão técnica, que mal estariam sendo cumprimentados”. E vejam que nem estou citando as contusões de Fred, Emerson e Deco, pois para conquistar o caneco nacional em 2011 o Flu conseguiu superar estes problemas. Pois é, amigos, o que não faltam são motivos para tentar explicar “o que aconteceu com o Campeão Brasileiro”?

Além destes fatores citados e de outros que já escutei em conversas sobre o tema, um outro que considero muito relevante pouco vem sendo destacado: a verdadeira zona tática que virou o Fluminense em 2011. Reparem nos esquemas táticos escolhidos por Muricy Ramalho para as três partidas mais importantes que o Flu disputou até o momento.

FLUMINENSE 2 X 2 ARGENTINOS JUNIORS



FLUMINENSE 2 (2) x (4) BOAVISTA


FLUMINENSE 0 X 0 NACIONAL


O Fluminense tinha tudo para iniciar a temporada 2011 com a vantagem de poder contar com praticamente todos os que foram campeões em 2011, exceção do centroavante Washington. E mais, ainda reforçou o elenco com Diego Cavalieri, Edinho, Souza, Rafael Moura e Araújo, jogadores que poderiam, com o tempo, conquistar a vaga de titular em uma equipe que já possuía uma base. Mas não, não é o que está ocorrendo. A impressão que tenho é a de que Muricy está começando um trabalho do zero. O que foi Willians de titular na estréia da Libertadores? E Digão voltando de longo período parado para atuar como lateral-direito? E Mariano, melhor lateral-direito de 2010, deslocado para o meio-campo? E Edinho e Valencia atuando ora como zagueiros, ora como volantes? Será que a fase péssima vivida pelo sistema defensivo menos vazado do Brasileirão de 2010 não tem relação com este caos tático?

O Muricy escolheu a pior hora para realizar testes na equipe tricolor. Ainda estamos no início do ano e ele tinha nas mãos tudo que um treinador sonha neste período, ou seja, uma equipe que já organizada e que se conhece. Fazer experiências em fevereiro, durante a Libertadores, não me entra na cabeça.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

BIBLIOTECA DO FUTEBOLA

Que Zico, Sócrates, Toninho Cerezo, Falcão, Júnior e companhia formaram uma equipe mágica, ninguém duvida. Mas você sabia que a famosa Seleção Brasileira de 1982 possuía defeitos? Pois é verdade. Este genial “O Trauma da Bola” apresenta as crônicas do inigualável João Saldanha sobre a Copa do Mundo de 1982, para nós, brasileiros, uma tragédia somente menor que o Maracanazo.



O Trauma da Bola - A Copa de 1982 por João Saldanha
Autor: João Saldanha
Editora: Cosac Naify

COPA LIBERTADORES 2011 - FASE DE GRUPOS

Fluminense 0 x 0 Nacional (URU) – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)

Em seu segundo jogo pelo grupo 3 da Libertadores, o Fluminense, mesmo atuando em casa, apenas empatou com o Nacional e vai precisar conquistar vitórias fora de casa para garantir sua vaga na próxima fase.

Para esta importante partida o treinador Muricy Ramalho mandou um Fluminense diferente à campo. À frente do goleiro Ricardo Berna, o Flu contava com uma linha de quatro defensores formada pelo zagueiro Digão, improvisado de lateral-direito, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos. No meio-campo Valencia e Diguinho eram os volantes enquanto Marquinho e Mariano tinham a missão de organizar as jogadas pelos flancos e, completando a equipe, estavam o argentino Conca de meia/atacante e o centroavante Rafael Moura. Já pelo lado dos uruguaios, o treinador Carrasco organizou sua equipe em um sólido e invariável 4-3-3, com Burián; Gabriel Marquez, Lembo, Coates e Nuñez; Pereyra, Piriz e Cabrera. Vigneri, Viudez e Fornaroli.

Se no duelo contra o Boavista pela fase semi final da Taça Guanabara o Fluminense foi um time sem a mínima inspiração ofensiva, conseguindo criar suas oportunidades de gols apenas em jogadas de bola parada, neste confronto diante do Nacional a situação foi pior ainda, pois até com a pelota estática o Tricolor encontrou dificuldades. Durante toda a 1ª etapa, tudo que o Fluminense conseguiu criar ofensivamente que é digno de nota foi uma cabeçada do Rafael Moura e um arremate do Marquinho, ambos destinados à linha de fundo. Conca mais uma vez estava apagadíssimo, Mariano, mesmo sem tarefas defensivas, não conseguia arquitetar tramas eficientes pelo flanco direito e Marquinho e Carlinhos nada produziram pela esquerda. Como o Nacional não apresentou poder ofensivo suficiente para levar perigo à retaguarda tricolor, até por sempre atacar com poucos jogadores, a partida foi para o intervalo com o placar mudo.

Para o 2º tempo, Muricy decidiu retornar com o mesmo onze, o que a meu ver não foi muito adequado e fez com que os minutos iniciais desta etapa fossem um espelho do que havia ocorrido antes do intervalo. Depois, gradativamente, o treinador tricolor colocou Tartá, Araújo e Souza em campo, porém o máximo que o Fluminense conseguia era alçar bolas na área adversária. Por sinal, estes cruzamentos só serviram para consagrar o bom zagueiro Coates, que, do alto de seus 1,96m, ganhou todas as disputas aéreas. Enquanto o Fluminense dava um show de infertilidade ofensiva, o Nacional esteve perto de abrir o escore com o centroavante Garcia, que saiu do banco de reservas para aproveitar falha bisonha do zagueiro Leandro Eusébio, driblar o Ricardo Berna e quase sacudir o barbante. Impressionante como até em uma partida onde não é exigida a retaguarda do Flu consegue falhar.

Nos últimos 5 minutinhos do jogo, o Fluminense, na base do abafa, quase conseguiu o gol da vitória, primeiro com o Araújo e depois com o Souza, mas a verdade é que em nenhum momento o Tricolor apresentou algo próximo de um futebol razoável. Uma coisa é uma equipe estar treinada para explorar as bolas aéreas, como o Botafogo, que claramente possui jogadas voltadas para o Loco Abreu. Outra, totalmente diferente, é uma equipe se mostrar sem um pingo de criatividade ofensiva e, na base do desespero, começar a jogar a redonda na área adversária, como se mostrou o Fluminense diante do Nacional.

Vale ressaltar que o Fluminense está longe de ser descartado da briga pela Libertadores. O Tricolor possui todas as condições de vencer qualquer um dentre Argentinos Juniors, América do México e Nacional, mesmo fora de seus domínios. Mas, para isso, precisará jogar um futebol muito, mas muito, superior ao dos últimos jogos.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

GÊNIOS DAS PALAVRAS - JOÃO SALDANHA

O Limite da estupidez

(Nota: Crônica sobre a eliminação do Brasil na Copa do Mundo de 1982, após a derrota para a Itália por 3 x 2.)

Tantos crimes contra o bom senso, contra o senso comum, não poderiam passar impunemente. O fato de possuirmos jogadores extra-série como Zico, Falcão, Sócrates, Júnior e Cerezo dava a falsa impressão de que éramos supreiores em tudo. Mas uma estupidez siderúrgica rondava nosso propósito de ganhar uma Copa, onde quem nos derrotou passou mal com o país do Camarões*. Inventaram uma tática no Brasil abandonando preciosos espaços de campo**. Ora, somente um primarismo infantil e teimoso poderia pensar que os adversários não iriam aproveitar o erro clamoroso.

Veio logo o primeiro jogo, o da União Soviética. Sim, foi uma falha de Valdir Peres e isto é uma outra questão. Mas o time soviético, quando se apertava, jogava a bola para seu lateral-esquerdo que sempre estava livre. Claro, raios que me partam, pois se não tínhamos ninguém ali. Leandro, sempre mal fisicamente, tentava suprir o extrema que não tínhamos.

No jogo da Itália, com mais quinze minutos sairia levado pelas enfermeiras não para um hospital, mas para um cemitério. Estava “morto de cansaço”. E o Cabrini folgava sempre. Era o jogador de desafogo do time italiano. Qualquer problema e bastava jogar a bola por ali. Fizeram o primeiro e, quando precisavam da cera, bastava segurar o jogo pelo lado onde tínhamos apenas o Leandro.

Sim, Zico, Sócrates, Júnior, Cerezo e este estupendo Falcão sempre estiveram muito bem. Mas até carregadores de piano cansam quando fazem esforços acima de sua capacidade. Nosso time, com a tão decantada preparação especial, estava muito cansado no final do jogo. De um lado, existe algo positivo, que é a desmistificação do charlatanismo. Os inventores do futebol que se recusam a ocupar espaços indispensáveis e que não percebem que se joga num retângulo, rigorosamente geométrico e querem jogar enviesado como se as balizas estivessem nos córneres.

Se chegamos a uma posição tão elevada, devemos à qualidade de quatro ou cinco jogadores excepcionais, mas cuja capacidade física também tem limites. A Copa não era difícil de ganhar. Mas a teimosia superou tudo. Culpar Serginho seria um erro. O jogador não tem culpa da teimosia, que ficou clara no primeiro jogo, mas infelizmente não foi aproveitada. Não deixo de assinalar que faltou um pouco de modéstia quando empatamos ontem em dois a dois. Alguém andou rebolando ali e o time italiano, que estava melhor fisicamente do que o nosso, veio para cima e pôde ganhar. Paciência. Mas a estupidez tem um limite de tolerância.

6 de Julho de 1982

* Itália 1 x 1 Camarões, pela fase de grupos
** Saldanha fala da ocupação do lado direito do setor ofensivo brasileiro.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

CAMPEONATO CARIOCA 2011 - TAÇA GUANABARA - SEMI FINAL

Flamengo 1 (3) x (1) 1 Botafogo – Engenhão

Valendo vaga na decisão da Taça Guanabara, Flamengo e Botafogo fizeram um jogão de bola que só foi decidido na disputa por pênaltis e terminou com o Rubronegro se garantindo na finalíssima.

Ainda em busca da formação ideal para o Flamengo, Luxemburgo mandou a equipe para o jogo organizada em um 3-4-2-1 com Felipe; Welinton, David Braz e Ronaldo Angelim; Léo Moura, Willians, Fernando e Renato; Ronaldinho Gaúcho, Thiago Neves e Deivid. Pelo lado do Botafogo, Joel Santana, de maneira até surpreendente, abandonou o esquema com três zagueiros e escalou o time no 4-3-1-2 com Jefferson; Alessandro, Antônio Carlos, Márcio Rosário e Márcio Azevedo; Arévalo Ríos, Rodrigo Mancha e Somália; Renato Cajá, Herrera e Loco Abreu.

O jogo iniciou com um volume baixo e as duas equipes adotando uma postura mais cautelosa. Nos primeiros 15 minutos, apenas chances através de bola parada foram criadas, porém enquanto o Botafogo jogou a sua oportunidade para fora com o zagueiro Márcio Rosário, o Flamengo converteu a sua com Ronaldo Angelim desviando escanteio cobrado pelo Thiago Neves aos 14 minutos. O gol fez muito bem ao Rubronegro, que contando com uma segura atuação defensiva – sim, pela primeira vez no ano a retaguarda flamenguista merece elogios – e maior qualidade nos ataques, conseguiu controlar as ações do adversário e ainda obrigou o goleiro Jefferson a realizar sensacional defesa. O relógio marcava 42 minutos quando Ronaldinho e Fernando tabelaram e o volante cruzou para Thiago Neves cabecear e o goleirão alvinegro se esticar todo para impedir o segundo gol do Mengão.

Para o 2º tempo, o Botafogo retornou com o meia Éverton no lugar do Márcio Azevedo e o Somália passou a ocupar a lateral-esquerda. O Fogão melhorou. E muito! Se na 1ª etapa a equipe contou apenas com alguns avanços improdutivos dos laterais Alessandro e Márcio Azevedo, nos primeiros minutos após o intervalo a postura ofensiva foi totalmente diferente. Em pouco mais de 10 minutos o “Glorioso”, sempre em finalizações do Loco Abreu, criou três oportunidades de balançar as redes, conseguindo sucesso após o Alessandro encontrar o uruguaio livre de marcação logo aos 3 minutos. Buscando conter o ímpeto ofensivo do rival e recolocar sua equipe no jogo, Luxemburgo decidiu modificar o seu ataque trocando Deivid por Negueba, aos 13 minutos. Assim como os primeiros minutos em campo do meia alvinegro Éverton foram excelentes, o Negueba também entrou com tudo. Apesar de ter prendido a bola excessivamente em alguns lances, o Negueba deu um banho de bola no Arévalo Ríos, foi um tormento para a defesa botafoguense e impediu que o Flamengo virasse refém de uma pressão do rival.

Se o jogo já estava tenso e emocionante, a metade final da 2ª etapa foi ainda mais, com chances de gols sendo criadas em grande número. Primeiro, Ronaldinho quase marcou um gol de placa após dominar uma bola alçada na área de forma magistral e finalizar para fora. Depois, entre os minutos 30 e 40, o Botafogo se empolgou e quase passou à frente do marcador com Éverton, Loco Abreu e uma cobrança de falta do Renato Cajá que o Felipe voou para buscar. No entanto, nos últimos 5 minutos, o Flamengo buscou forças para ir atrás da vitória e só não a conseguiu pois o goleiro Jefferson está realmente na briga para ser o melhor do país. As defesas que o Jefferson realizou após um arremate do Negueba e uma cobrança de falta do Ronaldinho, esta já aos 47 minutos, levaram a partida para a disputa de penalidades.

Na decisão por tiros da marca da cal, o Flamengo ignorou a presença do Jefferson, converteu todas suas cobranças e ainda contou com um goleiro Felipe altamente inspirado para defender os arremates do Éverton e do Somália, tendo o Renato Cajá finalizando o seu para fora. Amigos, sou totalmente contrário àquela máxima que diz que pênalti é loteria. Para o Flamengo conseguir converter todas suas cobranças, diante de um goleiro do nível do Jefferson, foi necessário muita qualidade técnica e psicológica.

Já classificado na Copa do Brasil, o Flamengo terá uma semana para se preparar para a decisão da Taça Guanabara contra o Boavista. E esta preparação passa pelo trabalho que o Luxemburgo deve realizar para que o Flamengo entre em campo com o máximo de seriedade, como se estivesse disputando um clássico contra um de seus maiores rivais.