Olá amigos do FUTEBOLA!
Fluminense 1 x 2 Corinthians – Engenhão, Rio de Janeiro
Jogando no Engenhão, o Fluminense perdeu sua primeira partida como mandante no Brasileirão. E não foi uma derrota qualquer, foi para o vice-líder Corinthians que agora possui os mesmos pontos do Flu e uma partida a menos.
Devido às ausências de Emerson e Fred contundidos e da falta de confiança de Muricy Ramalho no atacante Rodriguinho, o Fluminense iniciou a partida com apenas Washington no ataque e um incomum 3-6-1. Nesta formação, Conca e Deco, assim como os alas Mariano e Júlio César, teriam grande liberdade para organizar as tramas ofensivas tricolores, já que a equipe contava com três zagueiros (André Luís, Leandro Euzébio e Gum) e dois volantes (Valencia e Fernando Bob). E logo aos 8 minutos Conca e Deco encheram seu torcedor de esperanças quando fizeram linda tabela pela meiúca que terminou com uma perigosa finalização do luso-brasileiro. Este belo lance tinha tudo pra ser o primeiro de uma série de bons ataques do Fluminense, mas não foi. Até o apito final da 1ª etapa, o Flu não conseguiu produzir mais nenhum lance relevante e o goleiro corinthiano Júlio César se tornou um mero espectador da partida. E enquanto o Fluminense se perdia nos diversos erros de passes e na falta de posse de bola, o Coringão começou a crescer no jogo e se postar ofensivamente. Aos 25 minutos Elias deu boa assistência que o volante Paulinho arrematou levando perigo à Fernando Henrique. Quanto mais o tempo passava, mais o Corinthians controlava a partida. Não que o “Timão” estivesse dando um banho de bola, não foi isso, mas Elias, Jorge Henrique, Jucilei e companhia escolheram o ritmo do jogo, um ritmo onde o Fluminense não conseguia andar em campo. E o prêmio para a superioridade corinthiana veio aos 44 minutos, quando Elias alçou a redonda no peito do Jucilei que a matou com imensa categoria e sacudiu o filó. Vale ressaltar como a recente convocação para a Seleção Brasileira fez bem para o volante Jucilei, que desde o primeiro contato com a camisa amarela só vem melhorando.
Para a 2ª etapa, Muricy Ramalho decidiu colocar o atacante Rodriguinho no lugar do zagueiro André Luís. A substituição quase deu resultado logo aos 5 minutos, quando Rodriguinho recebeu passe do Deco e chutou para boa defesa do Júlio César. Porém, o bom lance não foi o suficiente para o Fluminense mudar o ritmo que a partida mostrou na 1ª etapa e o Corinthians ampliou a vantagem aos 19 minutos. O segundo gol do “Timão” surgiu num lindo lance onde Elias rolou para Alessandro cruzar e Iarley completar pro fundo do gol. Esta foi a terceira boa trama ofensiva criada pelo Corinthians na partida e todas elas tiveram origem nos pés do Elias. Impressionante como vem jogando bola este rapaz. E não é de agora, já faz quase dois anos. É forte candidato para ser novamente comandado por Mano Menezes, mais uma vez presente à uma partida do Brasileirão.
Voltando ao jogo, o Fluzão conseguiu diminuir o placar pouco depois, aos 25 minutos, quando Deco encontrou Rodriguinho que rolou para Washington marcar e se isolar na artilharia do torneio com 10 gols. Sobre o Deco, pode-se dizer que ele teve uma atuação, digamos, incomum. A meu ver, o camisa 20 esteve longe de fazer uma boa partida, errando muitos passes e não dando continuidade a diversas jogadas. Entretanto, mesmo sem estar numa boa noite, Deco teve participação fundamental no gol do Washington e também nas outras duas citadas oportunidades de gols do Flu: uma que ele mesmo finalizou e a outra do Rodriguinho. O gol do “Coração Valente” fez a torcida do Flu voltar a cantar e abafar o grito dos corinthianos, que ecoavam pelo Engenhão. Adilson Batista, que já havia sacado Iarley para a entrada do Danilo, trocou o meia Bruno César pelo volante Boquita. Resumo da ópera: o Corinthians recuou demasiadamente e o Fluminense cresceu na partida. Durante aproximadamente 20 minutos o Fluzão se esforçou, mostrou garra e vontade de ganhar. Entretanto, faltou futebol. Faltou técnica e tática. Completamente desorganizado e intranquilo o Flu conseguiu apenas um bom chute longo do Rodriguinho e o placar terminou mesmo com a vitória do “Timão”.
Diferentemente do Cruzeiro, que mesmo sem jogar no Mineirão está conseguindo vencer seus jogos e já se encontra a dois pontos da liderança, acredito que o Fluminense vai sentir muita falta do Maracanã. A impressão que tenho é a de que o Flu se sente como um visitante no Engenhão.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
PREMIER LEAGUE 2010/2011 - 4ª RODADA

RESULTADOS
Everton 3 - 3 Manchester United
Arsenal 4 - 1 Bolton
Fulham 2 - 1 Wolverhampton
Manchester City 1 - 1 Blackburn
Newcastle 0 - 2 Blackpool
West Bromwich 1 - 1 Tottenham
West Ham 1 - 3 Chelsea
Wigan 1 - 1 Sunderland
Birmingham 0 - 0 Liverpool
Stoke City 2 - 1 Aston Villa
ARTILHEIROS(todos com 4 gols marcados)
Andrew Carrow (Newcastle)
Didier Drogba (Chelsea)
Florent Malouda (Chelsea)
Theo Walcott (Arsenal)
COMENTÁRIOS
- Birmingham e Liverpool mantiveram a recente tradição e empataram pela sétima vez seguida, desta vez por 0 x 0. Apesar do placar mudo boas oportunidades de gols foram criadas, principalmente pelo Birmingham. Se na primeira metade do 1º tempo o jogo foi frio, com o Liverpool buscando o ataque e mantendo a posse de bola, a metade final da etapa foi bastante agitada. E todos os méritos pelo aquecimento do jogo foram do Birmingham, que abandonou a postura retraída e partiu com tudo para cima do adversário. A presença de Jerome como único atacante não impediu o Birmingham de ter força ofensiva, já que o trio de meias formado por Boyer, McFadden e Larsson, da esquerda para a direita, se apresentou para o jogo com qualidade. E, além deste tripé de meias, o lateral-direito Carr e o volante Gardner também foram presença constantes no campo adversário, aumentando o poder ofensivo da equipe. O fato de o Birmingham não ter balançado as redes tem como “culpado” o goleiro Reina, que realizou duas defesas espetaculares em cabeçadas do Jerome e do zagueiro Johnson. Por outro lado, o Liverpool foi uma verdadeira nulidade ofensiva e, a meu ver, o principal motivo do fraco poder de fogo dos “Reds” foi o posicionamento de Gerrard como atacante. Nesta posição, o craque do Liverpool não conseguiu apresentar seus precisos e preciosos passes nem sua capacidade de organizar jogadas e, assim, sua equipe ficou prejudicada, já que os meias Maxi Rodríguez e Jovanovic não cumpriram a missão de abastecer o ataque. Após o intervalo, o duelo se tornou mais equilibrado, com o Liverpool assustando em arremates de Gerrard e Torres enquanto o Birmingham chegou com o zagueiro Dann e Jerome. Todas estas oportunidades foram criadas até os 25 minutos e, depois disso, o que se viu foi uma pressão infértil do Liverpool. Os “Reds” tentaram furar o bloqueio adversário pelos dois lados do campo e o máximo que conseguiram foi fazer o nome dos zagueiros, que cortaram todas as bolas alçadas sobre a área.
CAMPEONATO BRASILEIRO 2010 - 21ª RODADA
Corinthians 0 x 1 Grêmio
Flamengo 2 x 2 Vitória
Atlético-GO 2 x 1 Fluminense
Avaí 1 x 2 Cruzeiro
Botafogo 2 x 0 São Paulo
Atlético-MG 1 x 0 Grêmio Prudente
Palmeiras 0 x 0 Vasco
Internacional 0 x 0 Goiás
Guarani 1 x 0 Atlético-PR
Ceará 2 x 1 Santos
Olá amigos do FUTEBOLA!
Palmeiras 0 x 0 Vasco – Pacaembu, São Paulo (SP)
As vezes, muito raramente, o futebol tem lógica. E no duelo entre Palmeiras e Vasco, as duas equipes que mais empataram no Brasileirão com, respectivamente, 10 e 9 empates, a lógica resolveu dar as caras e a partida terminou com o placar igual.
Antes mesmo do apito inicial, somente ao olhar para a escalação, já poderia ser percebido que o jogo não seria recheado de qualidade técnica. As ausências de Felipe e Carlos Alberto, pelo lado do Vasco, e Valdívia iniciando no banco de reservas palmeirense, fez com que o pontapé inicial fosse dado com nada menos do que seis volantes em campo. Isso mesmo, Vasco e Palmeiras iniciaram a partida com três volantes cada. Com a bola rolando, o Vasco adotou uma postura bem diferente dos seus últimos jogos como visitante, quando se postou recuado esperando apenas o erro do adversário para atacar. Nos 30 primeiros minutos o Vascão teve bom posicionamento ofensivo e conseguiu criar três boas oportunidades de balançar as redes, sendo elas em ordem cronológica: arremate longo do centroavante Nunes, belas jogada e cruzamento do Fagner que quase encontrou a cabeça de Nunes e chute longo do volante Felipe Bastos. Enquanto a presença dos três volantes vascaínos se justificava, com Felipe Bastos marcando presença no campo de ataque o lateral-direito Fagner tendo muita liberdade, o mesmo não ocorria pelo lado do Palmeiras que, durante toda a 1ª etapa, foi uma equipe que não conversou com a bola nos pés. Tinga e Márcio Araújo, volantes que poderiam participar das tramas ofensivas, nada produziram, os laterais Rivaldo e Vítor não foram vistos no campo de ataque, e, por fim, com Ewethon isolado pela direita e Luan pela esquerda, o centroavante Kléber ficou sem companhia no ataque. Resumo da ópera: apesar de nada espetacular, o Vasco realizou um seguro e bom 1º tempo, enquanto o Palmeiras esteve péssimo.
Para a 2ª etapa Felipão voltou com Valdívia, buscando aumentar a baixíssima produtividade ofensiva palmeirense. Se a mudança dentro das quatro linhas não foi nada radical, deu para perceber que o as esperanças do torcedor do Verdão devem mesmo ser depositadas em Valdívia. Mesmo ainda fora de forma e sem ser muito participativo, foi dos pés do chileno que surgiram as duas chances que o Palmeiras teve de inaugurar o placar. Primeiro, aos 7 minutos, quando deu linda assistência para Ewerthon que entrou pela meiúca da defesa vascaína e chutou para fora. Mais tarde, já aos 30, foi a vez de Valdívia assustar Fernando Prass após uma assistência do Márcio Araújo. O Palmeiras ainda estava mal postado em campo e sem conseguir trabalhar suas jogadas, porém a qualidade técnica do Valdívia quase decidiu o jogo. Realmente o “Mago” entende do assunto.
Durante estes mesmos 30 minutos que o Alviverde quase sacudiu o filó por duas vezes, o Vasco não conseguiu apresentar o mesmo ritmo ofensivo da 1ª etapa. As saídas de Felipe Bastos, que participava bem das tramas de ataque, e de Nunes, que funcionava como homem de referência, para as entradas de Rômulo e Jonathan, foram relevantes para esta queda vascaína. Outro fator que ajuda a explicar a falta de poder de ataque do Vasco após o intervalo: Zé Roberto e Éder Luís não estiveram em uma tarde inspirada. Nem mesmo na 1ª etapa, quando o Vasco dominou ofensivamente, eles se destacaram.
Nos últimos 15 minutos do duelo o Vasco até tentou voltar a impor um ritmo ofensivo mais forte, porém não conseguiu assustar o goleiro Deola. Apesar de a postura mais agressiva do Vasco ter me agradado, a verdade é que o empate foi um ruim resultado para o “Gigante da Colina”. Como também foi péssimo para o Palmeiras. Repetindo a frase que citei na última postagem, quando ambos também empataram seus jogos: “De um em um, não se vai a lugar algum”.
TRÊS TOQUES!
- Chegaram! Cruzeiro e Botafogo venceram novamente e entraram de vez na briga pelo caneco. E não foram vitórias fáceis. Enquanto o Fogão conseguiu bater o São Paulo por 2 x 0, no melhor momento vivido pelo Tricolor Paulista no torneio, o Cruzeiro, mesmo sem o craque Montillo, venceu o Avaí na Ressacada. Aos poucos a briga pelo título vai se tornando como a do ano passado e o Brasileirão se tornando mais empolgante.
- O Fluminense empatava com o Atlético Goianiense por 1 x 1 quando, aos 30 minutos da 2ª etapa, o zagueiro atleticano Gílson foi expulso. O Flu teve mais de 15 minutos para, com um homem a mais, buscar três importantíssimos pontos. O que fez Muricy Ramalho? Colocou Marquinhos em campo. O que fez a equipe? Não conseguiu criar sequer uma oportunidade de vencer o jogo. Resultado: levou um gol aos 47 minutos. Faltou ousadia e vontade de ganhar ao Flu. Como sempre digo: “Em Campeonatos de pontos corridos, pontos perdidos não voltam mais”.
- E sob a batuta do eterno ídolo Renato Gaúcho o Grêmio enfim começou a jogar o Brasileirão. Com a sensacional vitória sobre o Corinthians no Pacambu, o Tricolor Gaúcho alcançou sua quinta partida seguida sem derrota e já se encontra na 12ª colocação. Vale ressaltar que o retrospecto do Timão como mandante antes deste duelo era de 10 vitórias em 10 jogos.
Flamengo 2 x 2 Vitória
Atlético-GO 2 x 1 Fluminense
Avaí 1 x 2 Cruzeiro
Botafogo 2 x 0 São Paulo
Atlético-MG 1 x 0 Grêmio Prudente
Palmeiras 0 x 0 Vasco
Internacional 0 x 0 Goiás
Guarani 1 x 0 Atlético-PR
Ceará 2 x 1 Santos
Olá amigos do FUTEBOLA!
Palmeiras 0 x 0 Vasco – Pacaembu, São Paulo (SP)
As vezes, muito raramente, o futebol tem lógica. E no duelo entre Palmeiras e Vasco, as duas equipes que mais empataram no Brasileirão com, respectivamente, 10 e 9 empates, a lógica resolveu dar as caras e a partida terminou com o placar igual.
Antes mesmo do apito inicial, somente ao olhar para a escalação, já poderia ser percebido que o jogo não seria recheado de qualidade técnica. As ausências de Felipe e Carlos Alberto, pelo lado do Vasco, e Valdívia iniciando no banco de reservas palmeirense, fez com que o pontapé inicial fosse dado com nada menos do que seis volantes em campo. Isso mesmo, Vasco e Palmeiras iniciaram a partida com três volantes cada. Com a bola rolando, o Vasco adotou uma postura bem diferente dos seus últimos jogos como visitante, quando se postou recuado esperando apenas o erro do adversário para atacar. Nos 30 primeiros minutos o Vascão teve bom posicionamento ofensivo e conseguiu criar três boas oportunidades de balançar as redes, sendo elas em ordem cronológica: arremate longo do centroavante Nunes, belas jogada e cruzamento do Fagner que quase encontrou a cabeça de Nunes e chute longo do volante Felipe Bastos. Enquanto a presença dos três volantes vascaínos se justificava, com Felipe Bastos marcando presença no campo de ataque o lateral-direito Fagner tendo muita liberdade, o mesmo não ocorria pelo lado do Palmeiras que, durante toda a 1ª etapa, foi uma equipe que não conversou com a bola nos pés. Tinga e Márcio Araújo, volantes que poderiam participar das tramas ofensivas, nada produziram, os laterais Rivaldo e Vítor não foram vistos no campo de ataque, e, por fim, com Ewethon isolado pela direita e Luan pela esquerda, o centroavante Kléber ficou sem companhia no ataque. Resumo da ópera: apesar de nada espetacular, o Vasco realizou um seguro e bom 1º tempo, enquanto o Palmeiras esteve péssimo.
Para a 2ª etapa Felipão voltou com Valdívia, buscando aumentar a baixíssima produtividade ofensiva palmeirense. Se a mudança dentro das quatro linhas não foi nada radical, deu para perceber que o as esperanças do torcedor do Verdão devem mesmo ser depositadas em Valdívia. Mesmo ainda fora de forma e sem ser muito participativo, foi dos pés do chileno que surgiram as duas chances que o Palmeiras teve de inaugurar o placar. Primeiro, aos 7 minutos, quando deu linda assistência para Ewerthon que entrou pela meiúca da defesa vascaína e chutou para fora. Mais tarde, já aos 30, foi a vez de Valdívia assustar Fernando Prass após uma assistência do Márcio Araújo. O Palmeiras ainda estava mal postado em campo e sem conseguir trabalhar suas jogadas, porém a qualidade técnica do Valdívia quase decidiu o jogo. Realmente o “Mago” entende do assunto.
Durante estes mesmos 30 minutos que o Alviverde quase sacudiu o filó por duas vezes, o Vasco não conseguiu apresentar o mesmo ritmo ofensivo da 1ª etapa. As saídas de Felipe Bastos, que participava bem das tramas de ataque, e de Nunes, que funcionava como homem de referência, para as entradas de Rômulo e Jonathan, foram relevantes para esta queda vascaína. Outro fator que ajuda a explicar a falta de poder de ataque do Vasco após o intervalo: Zé Roberto e Éder Luís não estiveram em uma tarde inspirada. Nem mesmo na 1ª etapa, quando o Vasco dominou ofensivamente, eles se destacaram.
Nos últimos 15 minutos do duelo o Vasco até tentou voltar a impor um ritmo ofensivo mais forte, porém não conseguiu assustar o goleiro Deola. Apesar de a postura mais agressiva do Vasco ter me agradado, a verdade é que o empate foi um ruim resultado para o “Gigante da Colina”. Como também foi péssimo para o Palmeiras. Repetindo a frase que citei na última postagem, quando ambos também empataram seus jogos: “De um em um, não se vai a lugar algum”.
TRÊS TOQUES!
- Chegaram! Cruzeiro e Botafogo venceram novamente e entraram de vez na briga pelo caneco. E não foram vitórias fáceis. Enquanto o Fogão conseguiu bater o São Paulo por 2 x 0, no melhor momento vivido pelo Tricolor Paulista no torneio, o Cruzeiro, mesmo sem o craque Montillo, venceu o Avaí na Ressacada. Aos poucos a briga pelo título vai se tornando como a do ano passado e o Brasileirão se tornando mais empolgante.
- O Fluminense empatava com o Atlético Goianiense por 1 x 1 quando, aos 30 minutos da 2ª etapa, o zagueiro atleticano Gílson foi expulso. O Flu teve mais de 15 minutos para, com um homem a mais, buscar três importantíssimos pontos. O que fez Muricy Ramalho? Colocou Marquinhos em campo. O que fez a equipe? Não conseguiu criar sequer uma oportunidade de vencer o jogo. Resultado: levou um gol aos 47 minutos. Faltou ousadia e vontade de ganhar ao Flu. Como sempre digo: “Em Campeonatos de pontos corridos, pontos perdidos não voltam mais”.
- E sob a batuta do eterno ídolo Renato Gaúcho o Grêmio enfim começou a jogar o Brasileirão. Com a sensacional vitória sobre o Corinthians no Pacambu, o Tricolor Gaúcho alcançou sua quinta partida seguida sem derrota e já se encontra na 12ª colocação. Vale ressaltar que o retrospecto do Timão como mandante antes deste duelo era de 10 vitórias em 10 jogos.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
CAMPEONATO BRASILEIRO 2010 - 20ª RODADA
Fluminense 3 x 1 Ceará
Cruzeiro 1 x 0 Internacional
Grêmio 2 x 0 Atlético-GO
Goiás 3 x 1 Guarani
Vitória 1 x 1 Palmeiras
Atlético-PR 1 x 1 Corinthians
São Paulo 2 x 0 Flamengo
Santos 0 x 1 Botafogo
Vasco 1 x 1 Atlético-MG
Grêmio Prudente 1 x 1 Avaí
Santos 0 x 1 Botafogo – Pacaembu, São Paulo (SP)
Os bons fluidos de enfrentar o Santos no Pacaembu, repetindo o duelo que deu ao Botafogo o caneco do Brasileirão de 1995, trouxeram mais um excelente resultado ao Fogão em sua briga na parte de cima da tabela.
Nos primeiros 15 minutos do jogo, o Santos imprimiu um ritmo muito forte e encurralou o Botafogo em seu próprio campo. Enquanto o Fogão não conseguia organizar um único ataque, o Santos obrigou, neste intervalo de tempo, o goleiro Jefferson a realizar três boas defesas, em finalizações de Neymar, Durval e Keirrison. O gol do Peixe estava maduro e a impressão era a de que o Botafogo não iria conseguir escapar de levar um gol na 1ª etapa, até também pelo ruim desempenho que seu sistema defensivo vinha tendo neste pouco tempo de partida. Entretanto, não foi o que ocorreu. Aos poucos, a marcação botafoguense foi se encaixando e, após os 15 minutos iniciais, a equipe se fez mais presente no campo de ataque e assustou o goleiro santista Rafael em duas oportunidades, uma com o Alessandro e outra com o Marcelo Cordeiro. Neste mesmo período, pelo lado do Santos, apenas um contra-ataque organizado pelo ótimo lateral-esquerdo Alex Sandro, sempre participativo ofensivamente e defensivamente, e um chute longo do Neymar. O fato de o Santos ter conseguido, nos últimos 30 minutos da 1ª etapa, apenas dois ataques esporádicos, é a prova de que o sistema defensivo botafoguense conseguiu se ajustar e anular o poder ofensivo do adversário.
Na volta do intervalo, com menos de 1 minutinho de jogo, uma bela jogada do Mádson e finalizada pelo Zé Eduardo, que haviam acabado de entrar em campo, e que contou com a participação do Zezinho, completamente sumido na 1ª etapa, quase abriu o placar pro Santos, não fosse mais uma defesaça do Jefferson. Porém, se na 1ª etapa o Santos apresentaria 15 minutos de bom futebol até diminuir sua produção, no 2º tempo só conseguiu realizar esta trama bem trabalhada durante os primeiros 30 minutos da etapa. E o Botafogo nem isso, já que passou este mesmo período sem produzir nenhuma chance de gol digna de nota. Sem dúvida alguma o excessivo número de passes errados e as péssimas atuações de Neymar e Maicosuel foram essenciais para tanto Botafogo quanto para o Santos passarem a maior parte dos 90 minutos em jogadas inférteis. E Joel Santana enxergou esta falta de poder de sua equipe e modificou todo seu sistema ofensivo, sacando Fahel, Herrera e Maicosuel para as respectivas entradas de Caio, Edno e Loco Abreu, que entrou em campo aos 26 minutos e menos de cinco minutinhos depois já havia mostrado seu cartão de visitas, com uma perigosa cabeçada.
Os erros eram numeros, porém o jogo estava emocionante, com qualquer um podendo sair vencedor. O Santos, primeiro com Zé Eduardo e depois com Neymar, fez Jefferson se tornar o melhor homem em campo ao lado de Loco Abreu. “De Loco Abreu?” - você deve estar se perguntando. Sim. E lhes conto o motivo. Aos 44 minutos, Caio alçou a pelota na área, Edno tocou de cabeça para Loco Abreu que, com toda a categoria do mundo, chapelou o goleiro Rafael e sacudiu o barbante. Golaçoaçoaço! Vale ressaltar também a estrela do Joel Santana, já que os três jogadores que participaram da decisiva jogada vieram do banco de reservas.
Alguns vão dizer que o placar não foi justo, que o Santos criou mais oportunidades de gols e merecia a vitória. Sobre isso, digo o de sempre: “A justiça no futebol é a justiça dos gols”. O Santos, esbarrou em Jefferson, um dos melhores goleiros do Brasil, e não conseguiu balançar as redes, enquanto o Botafogo pôde contar com um jogador com gigantescos conhecimento da grande área e poder de decisão. Logo, em minha opinião, o resultado mais justo deveria ser Botafogo 1 x 0 Santos.
TRÊS TOQUES!
- “Eu não voltei ao Brasil para passar vergonha.” e “Precisamos ter mais vergonha na cara.”, são declarações recentes ditas pelos palmeirenses Felipão e Kléber, respectivamente. Que Flamengo e Atlético Mineiro estão vivendo uma situação péssima, não sou louco de discordar, porém o Palmeiras não está em outro barco. Apesar de ligeiramente melhor colocado, o Verdão se encontra na 12ª colocação e seus resultados são horrorosos para uma equipe que, além dos citados técnico Felipão e atacante Kléber, possui Marcos, Valdívia e Pierre. Está na hora do Palmeiras parar de falar e começar a jogar o futebol que seu torcedor espera.
- Da mesma maneira que é impossível não elogiar a campanha do Corinthians atuando em seus domínios, onde possui 100% de aproveitamento, não tem como não alertar o Timão pela falta de triunfos fora de casa. Em sua nona partida como visitante, diante do Atlético Paranaense, mais uma vez o Corinthians saiu de campo sem os três pontos. Ano passado, o Flamengo só conseguiu conquistar o caneco devido às vitórias sobre os concorrentes diretos Palmeiras e Atlético Mineiro, atuando fora de casa. Este ano, o Fluminense só se mantém na ponta da tabela pelas, até o momento, cinco vitórias como visitante. Um conselho para o Timão: Campeonato por pontos corridos se conquista fora de casa.
- Aproveitando a onda de conselheiro, aqui vai um para o Vasco: De um em um, não se vai a lugar algum. Explico o conselho. Depois de bobear contra o Atlético Mineiro e empatar em 1 x 1 jogando em São Januário, o Vasco alcançou seu nono empate no Brasileirão, ou seja, em 27 pontos disputados, conquistou apenas 9. Para uma equipe que pretende brigar na parte de cima da tabela, empatar nunca é um bom resultado. Ainda mais em casa.
Cruzeiro 1 x 0 Internacional
Grêmio 2 x 0 Atlético-GO
Goiás 3 x 1 Guarani
Vitória 1 x 1 Palmeiras
Atlético-PR 1 x 1 Corinthians
São Paulo 2 x 0 Flamengo
Santos 0 x 1 Botafogo
Vasco 1 x 1 Atlético-MG
Grêmio Prudente 1 x 1 Avaí
Santos 0 x 1 Botafogo – Pacaembu, São Paulo (SP)
Os bons fluidos de enfrentar o Santos no Pacaembu, repetindo o duelo que deu ao Botafogo o caneco do Brasileirão de 1995, trouxeram mais um excelente resultado ao Fogão em sua briga na parte de cima da tabela.
Nos primeiros 15 minutos do jogo, o Santos imprimiu um ritmo muito forte e encurralou o Botafogo em seu próprio campo. Enquanto o Fogão não conseguia organizar um único ataque, o Santos obrigou, neste intervalo de tempo, o goleiro Jefferson a realizar três boas defesas, em finalizações de Neymar, Durval e Keirrison. O gol do Peixe estava maduro e a impressão era a de que o Botafogo não iria conseguir escapar de levar um gol na 1ª etapa, até também pelo ruim desempenho que seu sistema defensivo vinha tendo neste pouco tempo de partida. Entretanto, não foi o que ocorreu. Aos poucos, a marcação botafoguense foi se encaixando e, após os 15 minutos iniciais, a equipe se fez mais presente no campo de ataque e assustou o goleiro santista Rafael em duas oportunidades, uma com o Alessandro e outra com o Marcelo Cordeiro. Neste mesmo período, pelo lado do Santos, apenas um contra-ataque organizado pelo ótimo lateral-esquerdo Alex Sandro, sempre participativo ofensivamente e defensivamente, e um chute longo do Neymar. O fato de o Santos ter conseguido, nos últimos 30 minutos da 1ª etapa, apenas dois ataques esporádicos, é a prova de que o sistema defensivo botafoguense conseguiu se ajustar e anular o poder ofensivo do adversário.
Na volta do intervalo, com menos de 1 minutinho de jogo, uma bela jogada do Mádson e finalizada pelo Zé Eduardo, que haviam acabado de entrar em campo, e que contou com a participação do Zezinho, completamente sumido na 1ª etapa, quase abriu o placar pro Santos, não fosse mais uma defesaça do Jefferson. Porém, se na 1ª etapa o Santos apresentaria 15 minutos de bom futebol até diminuir sua produção, no 2º tempo só conseguiu realizar esta trama bem trabalhada durante os primeiros 30 minutos da etapa. E o Botafogo nem isso, já que passou este mesmo período sem produzir nenhuma chance de gol digna de nota. Sem dúvida alguma o excessivo número de passes errados e as péssimas atuações de Neymar e Maicosuel foram essenciais para tanto Botafogo quanto para o Santos passarem a maior parte dos 90 minutos em jogadas inférteis. E Joel Santana enxergou esta falta de poder de sua equipe e modificou todo seu sistema ofensivo, sacando Fahel, Herrera e Maicosuel para as respectivas entradas de Caio, Edno e Loco Abreu, que entrou em campo aos 26 minutos e menos de cinco minutinhos depois já havia mostrado seu cartão de visitas, com uma perigosa cabeçada.
Os erros eram numeros, porém o jogo estava emocionante, com qualquer um podendo sair vencedor. O Santos, primeiro com Zé Eduardo e depois com Neymar, fez Jefferson se tornar o melhor homem em campo ao lado de Loco Abreu. “De Loco Abreu?” - você deve estar se perguntando. Sim. E lhes conto o motivo. Aos 44 minutos, Caio alçou a pelota na área, Edno tocou de cabeça para Loco Abreu que, com toda a categoria do mundo, chapelou o goleiro Rafael e sacudiu o barbante. Golaçoaçoaço! Vale ressaltar também a estrela do Joel Santana, já que os três jogadores que participaram da decisiva jogada vieram do banco de reservas.
Alguns vão dizer que o placar não foi justo, que o Santos criou mais oportunidades de gols e merecia a vitória. Sobre isso, digo o de sempre: “A justiça no futebol é a justiça dos gols”. O Santos, esbarrou em Jefferson, um dos melhores goleiros do Brasil, e não conseguiu balançar as redes, enquanto o Botafogo pôde contar com um jogador com gigantescos conhecimento da grande área e poder de decisão. Logo, em minha opinião, o resultado mais justo deveria ser Botafogo 1 x 0 Santos.
TRÊS TOQUES!
- “Eu não voltei ao Brasil para passar vergonha.” e “Precisamos ter mais vergonha na cara.”, são declarações recentes ditas pelos palmeirenses Felipão e Kléber, respectivamente. Que Flamengo e Atlético Mineiro estão vivendo uma situação péssima, não sou louco de discordar, porém o Palmeiras não está em outro barco. Apesar de ligeiramente melhor colocado, o Verdão se encontra na 12ª colocação e seus resultados são horrorosos para uma equipe que, além dos citados técnico Felipão e atacante Kléber, possui Marcos, Valdívia e Pierre. Está na hora do Palmeiras parar de falar e começar a jogar o futebol que seu torcedor espera.
- Da mesma maneira que é impossível não elogiar a campanha do Corinthians atuando em seus domínios, onde possui 100% de aproveitamento, não tem como não alertar o Timão pela falta de triunfos fora de casa. Em sua nona partida como visitante, diante do Atlético Paranaense, mais uma vez o Corinthians saiu de campo sem os três pontos. Ano passado, o Flamengo só conseguiu conquistar o caneco devido às vitórias sobre os concorrentes diretos Palmeiras e Atlético Mineiro, atuando fora de casa. Este ano, o Fluminense só se mantém na ponta da tabela pelas, até o momento, cinco vitórias como visitante. Um conselho para o Timão: Campeonato por pontos corridos se conquista fora de casa.
- Aproveitando a onda de conselheiro, aqui vai um para o Vasco: De um em um, não se vai a lugar algum. Explico o conselho. Depois de bobear contra o Atlético Mineiro e empatar em 1 x 1 jogando em São Januário, o Vasco alcançou seu nono empate no Brasileirão, ou seja, em 27 pontos disputados, conquistou apenas 9. Para uma equipe que pretende brigar na parte de cima da tabela, empatar nunca é um bom resultado. Ainda mais em casa.
domingo, 5 de setembro de 2010
CAMPEONATO BRASILEIRO 2010 - 19ª RODADA
Botafogo 2 x 2 Grêmio
Ceará 0 x 2 Vasco
Corinthians 5 x 1 Goiás
Avaí 0 x 1 Atlético-PR
Palmeiras 2 x 3 Cruzeiro
Guarani 2 x 1 Fluminense
Flamengo 0 x 0 Santos
Atlético-GO 4 x 1 Vitória
Internacional 2 x 0 Grêmio Prudente
Atlético-MG 2 x 3 São Paulo
Olá amigos do FUTEBOLA!
Atlético Mineiro 2 x 3 São Paulo - Ipatingão, Ipatinga (MG)
São Paulo e Atlético Mineiro realizaram um baita jogo de futebol que terminou com a importante vitória do Tricolor Paulista e a situação do Galo ficando ainda mais negra do que alvi.
Bem organizado taticamente com praticamente três atacantes, Dagoberto, Fernandão e Marcelinho, da esquerda para a direita, o São Paulo começou o jogo em cima do Atlético e logo abriu o placar. Aos 9 minutos, em uma cobrança de escanteio que surgiu após belo arremate longo de Dagoberto, Richarlyson alçou a pelota na área, o goleiro alvinegro Fábio Costa subiu com mão de maionese e o jovem volante Casemiro completou pro fundo do gol. Contrariando minhas expectativas, o Atlético não acusou o golpe e, comandado por Obina, virou o escore ainda na 1ª etapa. Em duas cobranças de penalidade máxima, a primeira sofrida por ele mesmo ao ser agarrado pelo Miranda dentro da área e a segunda cometida pelo Casemiro sobre o meia Serginho, Obina ignorou a presença de Rogério Ceni e balançou as redes. Vale ressaltar também, nos excelentes 30 minutos que o Galo apresentou na 1ª etapa, após sofrer o primeiro gol, a boa atuação do Serginho. Sempre caindo pela direita, Serginho foi o principal organizador das tramas ofensivas do Atlético e importantíssimo na virada. Aos 25, quando o placar ainda apontava 1 x 1, Serginho realizou grande jogada e colocou a redonda na cabeça do Obina, que por muito pouco não sacudiu o filó.
No intervalo, o treinador paulista Sérgio Baresi modificou o lado esquerdo de sua equipe com a entrada do volante Cléber Santana e o recuo de Richarlyson para a lateral. A modificação e as sucessivas falhas do sistema defensivo atleticano fizeram com que, em 15 minutos, o São Paulo retomasse a frente no placar. Primeiro, Richarlyson cruzou da esquerda, o jovem lateral-esquerdo Eron bobeou feio tentando fazer linha de impedimento e Marcelinho mandou pro barbante. Logo depois, aos 15, Marcelinho arrancou pela ponta direita, aplicou um maravilhoso drible da vaca no mesmo Eron e cruzou para Fernandão virar o jogo. Impossível não elogiar a atuação do jovem meia/ponta-direita Marcelinho, que infernizou a retaguarda do Galo e foi responsável direto pela virada tricolor. Mesmo depois de retomar a frente do marcador o Sampa ainda criou três belas oportunidades de ampliar a vantagem, com duas delas saindo dos pés do Marcelinho, uma finalizada por ele mesmo e outra pela Dagoberto, além de um chute cruzado do Richarlyson que esteve muito bem na lateral-esquerda. Depois destas três chances que, se convertidas, poderiam ter dado maior tranquilidade à equipe, o São Paulo recuou por completou e passou os últimos 20 minutos apenas se defendendo. As entradas do zagueiro Samuel e do meia Jorge Wagner nos lugares de Marcelinho e Dagoberto mostram como o Tricolor abandonou de vez o ataque. Entretanto, diante de um Atlético Mineiro sem a mínima organização ofensiva e tentando pressionar o adversário apenas na base do abafa, o São Paulo não teve muitos problemas para segurar a vitória.
Com o segundo triunfo seguido, o São Paulo alcançou o seu quarto jogo invicto e começa a subir na tabela. Avaí, Ceará, Flamengo e Palmeiras, por exemplo, já ficaram para trás e o Tricolor está a apenas seis pontos do G4. Por outro lado, com a sexta derrota como mandante, o Atlético Mineiro dá a entender que até o final do ano a briga será mesmo apenas para não cair novamente.
TRÊS TOQUES...
- Na despedida do Maracanã, o Flamengo realizou seus melhores 45 minutos desde o retorno do Brasileiro, no 1º tempo do duelo diante do Santos. Com Renato e Willians muito bem na meiúca e Léo Moura voando pela direita, o Rubro-Negro engoliu o “Peixe” na etapa inicial e criou nada menos do que seis oportunidades de balançar as redes. Porém, como a fase não é nada boa, a redonda insistiu em não entrar e o Flamengo passou mais um jogo em branco.
- Enquanto o Vasco voltou com importantíssimos três pontos do Castelão, sendo a primeira equipe a conseguir derrotar o Ceará em seus domínios, Fluminense e Botafogo bobearam nesta 19ª rodada do Brasileirão. Enquanto o Tricolor perdeu a oportunidade de conquistar o simbólico título de Campeão do 1º turno, ao levar uma virada do Guarani em Campinas, o Fogão abriu 2 x 0 diante do Grêmio no Engenhão e permitiu o empate. Como sempre digo: “Em Campeonatos de pontos corridos, pontos perdidos não voltam mais”.
- Como joga bola o tal do argentino Montillo. E como é um timaço esse Cruzeiro comandado pelo Cuca. A virada sensacional diante do Palmeiras, em pleno Pacaembu após estar perdendo por 2 x 0, é um grande indício de que o Cruzeiro vai brigar até o final da competição na parte de cima da tabela. E me arrisco mais. Ouso dizer que, assim como o Internacional, já já a “Raposa” estará brigando pelo caneco.
Ceará 0 x 2 Vasco
Corinthians 5 x 1 Goiás
Avaí 0 x 1 Atlético-PR
Palmeiras 2 x 3 Cruzeiro
Guarani 2 x 1 Fluminense
Flamengo 0 x 0 Santos
Atlético-GO 4 x 1 Vitória
Internacional 2 x 0 Grêmio Prudente
Atlético-MG 2 x 3 São Paulo
Olá amigos do FUTEBOLA!
Atlético Mineiro 2 x 3 São Paulo - Ipatingão, Ipatinga (MG)
São Paulo e Atlético Mineiro realizaram um baita jogo de futebol que terminou com a importante vitória do Tricolor Paulista e a situação do Galo ficando ainda mais negra do que alvi.
Bem organizado taticamente com praticamente três atacantes, Dagoberto, Fernandão e Marcelinho, da esquerda para a direita, o São Paulo começou o jogo em cima do Atlético e logo abriu o placar. Aos 9 minutos, em uma cobrança de escanteio que surgiu após belo arremate longo de Dagoberto, Richarlyson alçou a pelota na área, o goleiro alvinegro Fábio Costa subiu com mão de maionese e o jovem volante Casemiro completou pro fundo do gol. Contrariando minhas expectativas, o Atlético não acusou o golpe e, comandado por Obina, virou o escore ainda na 1ª etapa. Em duas cobranças de penalidade máxima, a primeira sofrida por ele mesmo ao ser agarrado pelo Miranda dentro da área e a segunda cometida pelo Casemiro sobre o meia Serginho, Obina ignorou a presença de Rogério Ceni e balançou as redes. Vale ressaltar também, nos excelentes 30 minutos que o Galo apresentou na 1ª etapa, após sofrer o primeiro gol, a boa atuação do Serginho. Sempre caindo pela direita, Serginho foi o principal organizador das tramas ofensivas do Atlético e importantíssimo na virada. Aos 25, quando o placar ainda apontava 1 x 1, Serginho realizou grande jogada e colocou a redonda na cabeça do Obina, que por muito pouco não sacudiu o filó.
No intervalo, o treinador paulista Sérgio Baresi modificou o lado esquerdo de sua equipe com a entrada do volante Cléber Santana e o recuo de Richarlyson para a lateral. A modificação e as sucessivas falhas do sistema defensivo atleticano fizeram com que, em 15 minutos, o São Paulo retomasse a frente no placar. Primeiro, Richarlyson cruzou da esquerda, o jovem lateral-esquerdo Eron bobeou feio tentando fazer linha de impedimento e Marcelinho mandou pro barbante. Logo depois, aos 15, Marcelinho arrancou pela ponta direita, aplicou um maravilhoso drible da vaca no mesmo Eron e cruzou para Fernandão virar o jogo. Impossível não elogiar a atuação do jovem meia/ponta-direita Marcelinho, que infernizou a retaguarda do Galo e foi responsável direto pela virada tricolor. Mesmo depois de retomar a frente do marcador o Sampa ainda criou três belas oportunidades de ampliar a vantagem, com duas delas saindo dos pés do Marcelinho, uma finalizada por ele mesmo e outra pela Dagoberto, além de um chute cruzado do Richarlyson que esteve muito bem na lateral-esquerda. Depois destas três chances que, se convertidas, poderiam ter dado maior tranquilidade à equipe, o São Paulo recuou por completou e passou os últimos 20 minutos apenas se defendendo. As entradas do zagueiro Samuel e do meia Jorge Wagner nos lugares de Marcelinho e Dagoberto mostram como o Tricolor abandonou de vez o ataque. Entretanto, diante de um Atlético Mineiro sem a mínima organização ofensiva e tentando pressionar o adversário apenas na base do abafa, o São Paulo não teve muitos problemas para segurar a vitória.
Com o segundo triunfo seguido, o São Paulo alcançou o seu quarto jogo invicto e começa a subir na tabela. Avaí, Ceará, Flamengo e Palmeiras, por exemplo, já ficaram para trás e o Tricolor está a apenas seis pontos do G4. Por outro lado, com a sexta derrota como mandante, o Atlético Mineiro dá a entender que até o final do ano a briga será mesmo apenas para não cair novamente.
TRÊS TOQUES...
- Na despedida do Maracanã, o Flamengo realizou seus melhores 45 minutos desde o retorno do Brasileiro, no 1º tempo do duelo diante do Santos. Com Renato e Willians muito bem na meiúca e Léo Moura voando pela direita, o Rubro-Negro engoliu o “Peixe” na etapa inicial e criou nada menos do que seis oportunidades de balançar as redes. Porém, como a fase não é nada boa, a redonda insistiu em não entrar e o Flamengo passou mais um jogo em branco.
- Enquanto o Vasco voltou com importantíssimos três pontos do Castelão, sendo a primeira equipe a conseguir derrotar o Ceará em seus domínios, Fluminense e Botafogo bobearam nesta 19ª rodada do Brasileirão. Enquanto o Tricolor perdeu a oportunidade de conquistar o simbólico título de Campeão do 1º turno, ao levar uma virada do Guarani em Campinas, o Fogão abriu 2 x 0 diante do Grêmio no Engenhão e permitiu o empate. Como sempre digo: “Em Campeonatos de pontos corridos, pontos perdidos não voltam mais”.
- Como joga bola o tal do argentino Montillo. E como é um timaço esse Cruzeiro comandado pelo Cuca. A virada sensacional diante do Palmeiras, em pleno Pacaembu após estar perdendo por 2 x 0, é um grande indício de que o Cruzeiro vai brigar até o final da competição na parte de cima da tabela. E me arrisco mais. Ouso dizer que, assim como o Internacional, já já a “Raposa” estará brigando pelo caneco.
sábado, 4 de setembro de 2010
SALVE O CORINTHIANS!!!
Nesta semana de festejos pelos 100 anos de vida do Sport Club Corinthians Paulista, o FUTEBOLA não podia ficar de fora e deixar de parabenizar este verdadeiro patrimônio nacional.
Quando em 21 de agosto de 1910 o navio Aragon aportou no cais do Rio de Janeiro, ninguém poderia imaginar a importante história que começava a se escrever. Vindo da Europa estavam os jogadores do Corinthians Football Club, uma equipe inglesa de grande sucesso na época. Depois de encantar o público carioca, triunfando nos seus três jogos disputados, o Corinthians FC precisou apenas de uma vitória em São Paulo para encantar alguns rapazes do bairro do Bom Retiro, esperançosos em fundar um time local. Assim, antes mesmo de a equipe londrina terminar sua passagem pela “Terra da Garoa”, nascia, inspirado em suas cores e nome, o alvinegro Sport Club Corinthians Paulista.
E, desde este 1º de setembro de 1910, o brasileiro Corinthians não parou de crescer até se tornar esse gigante que conhecemos hoje. Cresceu no amadorismo acompanhando Neco, seu primeiro grande ídolo, e maravilhosa companhia conquistarem nada menos do que dois Tricampeonatos Paulistas. Cresceu com a lendária dupla de ataque formada por Teleco e Servílio, que em dez anos de “Timão” balançou as redes 455 vezes, e, ao lado de Jaú, Jango, Brandão e Lopes conquistou mais um Tri-Paulista, este em 37/38/39.
Cresceu também na década de 50, logo depois de o Brasil perder uma Copa do Mundo atuando em casa, quando todos os torcedores do país tiveram motivos para ficar desiludidos com o futebol. Corrigindo a tempo: quase todos os torcedores, já que o Corinthians não parava de rechear sua sala de troféus. Em pouco tempo, o Coringão conquistou nada menos do que o Rio-São Paulo de 50, 53 e 54, a Pequena Copa do Mundo de Caracas, em 1953, batendo os poderosos Barcelona (ESP) e Roma (ITA), além do Bi-Paulista em 51/52 e o Campeonato Paulista do quarto centenário da cidade de São Paulo, em 1954. Esta equipe corinthiana da primeira metade da década de 50 era um verdadeiro esquadrão, um dos maiores que já existiram no futebol brasileiro. Uma verdadeira Seleção que contava com dois excelentes goleiros, Gilmar, o futuro Bi-Campeão da Copa do Mundo, e Cabeção, os defensores Olavo e Idário, que juntos vestiram a camisa alvi-negra nada menos do que 989 vezes, o genial e elegante centrocampista Roberto Belangero, e um trio ofensivo inadjetivável. Luizinho, Cláudio e Baltazar, ou, se vocês preferirem, “Pequeno Polegar”, “Gerente” e “Cabecinha de Ouro”, formaram o ataque mais poderoso da história do Corinthians, estando todos os três entre os sete maiores artilheiros da história do “Timão”. Cláudio lidera a lista com 306 gols.
O Corinthians é um clube tão único, tão diferente, que sua torcida continuou aumentando até no momento mais difícil de sua história. Nem mesmo no longo período sem glórias, quando, apesar de contar com grandes craques como Rivelino ficou 23 anos sem conquistar sequer um título, a torcida corinthiana parou de crescer, parou de ser fiel ao Alvinegro. O jejum acabaria somente em 1977, com o inesquecível gol do “Pé de Anjo” Basílio, na final do Paulistão contra a Ponte Preta. Se você é daqueles que acreditam que os Campeonatos Estaduais devem ser extintos, não ouse falar isso perto de um corinthiano que viveu a conquista de 1977.
Como “depois da tempestade vem a bonança”, após o período de chuvas e trovoadas, veio a bonança corinthiana, com nome e futebol de gênio: Sócrates. Liderado dentro e fora de campo por este que foi uma das maiores personalidades do nosso futebol, o Corinthians escreveu mais um capítulo de sua gloriosa história, ao conquistar o Bi-Paulista em 82/83, e ao criar um movimento de oposição à ditadura militar que comandava o país, a “Democracia Corinthiana”. Ao lado de Sócrates, grandes jogadores como Zé Maria, Wladimir, Biro-Biro, Zenon e Casagrande brigavam por vitórias dentro e fora das quatro-linhas.
O crescimento continuou na década de 90, que já começou tirando uma grande pulga da orelha do torcedor corinthiano. Enquanto os rivais do “Trio de Ferro” Paulistano, Palmeiras e São Paulo, já haviam conquistado, cada um, dois títulos do Campeonato Brasileiro, o “Timão” ainda não tivera o prazer de levantar este caneco. Porém, como citado a pouco, a década de 90 veio para acabar com esta lacuna na história alvinegra. Primeiro, comandado pelo meia Neto, em 1990, e depois com uma verdadeira máquina que contava com Gamarra, Rincón, Edílson e Marcelinho Carioca, em 1998 e 1999, o Corinthians conquistou três Brasileiros e se sagrou o maior Campeão Nacional da década.
O século virou e o “Timão” continuou crescendo. Nos momentos bons, como a conquista do Mundial de Clubes da FIFA em 2000, do Brasileiro de 2005 com Carlitos Tévez e da Copa do Brasil de 2009 comandado por Ronaldo “Fenômeno”, e nos momentos ruins, como a queda para a 2ª divisão do Brasileiro em 2007.
A cada dia que passou, desde aquele 1º de setembro de 1910, a frase “todos os times têm uma torcida, o Corinthians é uma torcida que tem um time” se tornou mais verdadeira. Aquele clube que surgiu no Bairro do Bom Retiro e hoje é um pedaço importante da história não só do futebol brasileiro, mas do próprio Brasil, possui milhões de donos, milhões de fiéis torcedores que nunca o abandonaram.
PARABÉNS, CORINTHIANS!!
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
CAMPEONATO BRASILEIRO 2010 - 18ª RODADA
Vitória 0 x 0 Internacional
Grêmio 1 x 0 Guarani
Grêmio Prudente 0 x 1 Botafogo
Goiás 1 x 3 Atlético-MG
Cruzeiro 1 x 0 Flamengo
Atlético-PR 2 x 1 Ceará
Fluminense 1 x 1 Palmeiras
02/09 - 21:00 Santos x Avaí
02/09 - 21:00 São Paulo x Atlético-GO
13/10 - 22:00 Vasco x Corinthians
Olá amigos do FUTEBOLA!
Flamengo 0 x 1 Cruzeiro – Parque do Sabiá, Uberlândia (MG)
Jogando em Uberlândia o Flamengo foi engolido pelo Cruzeiro e saiu de campo com sua terceira derrota seguida nos últimos quatros jogos e o sinal vermelho ligado, afinal está se aproximando da zona de rebaixamento.
Comandado pelo meia argentino Montillo, o carrasco do Flamengo na Libertadores quando ainda atuava pela Universidad de Chile, o Cruzeiro realizou um início de jogo espetacular. O futebol apresentado pela “Raposa” na primeira metade do 1º tempo foi de uma nível absurdamente superior ao do Flamengo. Utilizando principalmente o lado direito de seu ataque, até porque era por ali que o Montillo estava caindo, o Cruzeiro conseguiu criar nada menos do que seis oportunidades de balançar as redes em 22 minutos e, em uma delas, aos 9 minutos, Robert aproveitou o rebote de uma jogada do Montillo pela direita e colocou a pelota pro fundo do gol. O Flamengo acusou o golpe e por muito pouco não sofreu o segundo gol logo em seguida, tamanha a pressão exercida pelo Cruzeiro. Vale ressaltar aqui a imensa diferença entre os setores ofensivos de Cruzeiro e Flamengo. Enquanto pelo lado azul Montillo, Thiago Ribeiro, que já vem batendo um bolão faz bastante tempo, e Robert estavam a mil por hora, Petkovic, Diego Maurício e Val Baiano, pelo lado do Flamengo, estavam em marcha lenta.
Na segunda metade do 1º tempo, o Cruzeiro recuou um pouco, mas não por opção e sim pois seria quase impossível manter aquele ritmo durante mais tempo. Com a diminuição do ímpeto ofensivo cruzeirense, o Flamengo até conseguiu assustar o goleiro Fábio, com Correa perdendo uma clara oportunidade, Léo Moura em um bom avanço pela direita e um arremate do Diego Maurício, porém nem de longe se pode dizer que o Fla sufocou o adversário.
No primeiro minutinho da 2ª etapa, o Flamengo quase conseguiu empatar o placar com um cruzamento de Renato que pegou a direção do gol e obrigou Fábio a realizar bela defesa. E foi em um outro cruzamento que virou chute que o Fla conseguiria sua última boa chance de igualar o jogo, desta vez com Léo Moura pela direita. Resumo da ópera: as duas melhores oportunidades que o Flamengo criou na 2ª etapa para tentar empatar a partida surgiram “sem querer”. Por outro lado, o Cruzeiro, mesmo sem o ritmo dos minutos iniciais, não parava de levar perigo ao goleiro Marcelo Lomba. Aos 9 minutos com o centroavante Robert e, aos 17, com o veloz Wallyson, os mineiros quase ampliaram o escore. Queria aproveitar aqui para elogiar o setor de meio-campo cruzeirense. Todo ele. Além do Montillo, que jogou uma barbaridade, o tripé de volantes formado por Marquinhos Paraná, Fabrício e Henrique também esteve em grande jornada. Fabrício, por exemplo, correu o campo e o tempo inteiro, estando presente nas ações defensivas e ofensivas com a mesma qualidade. Se o lema dos policiais é “para proteger e servir”, Fabrício é um “volante-policial”, pois protege a defesa e serve o ataque como poucos no nosso futebol.
Nos últimos 15 minutos, depois que o Flamengo teve o zagueiro Jean expulso, diga-se de passagem por uma falta que não cometeu, o Cruzeiro voltou a aumentar o volume e chegou muito perto de sacudir o filó novamente. Desta vez, a equipe mineira concentrou seu jogo na esquerda, com o bom lateral Diego Renan e com a entrada do Roger que apesar do pouco tempo em campo levou perigo ao Marcelo Lomba.
Sem dúvida pode-se dizer que este duelo espelhou o momento vivido pelas equipes. Enquanto o Cruzeiro, em evolução física, técnica, psicológica e tática cresce no Brasileirão, o Flamengo desce a ladeira. E é bom puxar o freio de mão logo, pois a situação tá começando a ficar feia para o Rubro-Negro.
Grêmio 1 x 0 Guarani
Grêmio Prudente 0 x 1 Botafogo
Goiás 1 x 3 Atlético-MG
Cruzeiro 1 x 0 Flamengo
Atlético-PR 2 x 1 Ceará
Fluminense 1 x 1 Palmeiras
02/09 - 21:00 Santos x Avaí
02/09 - 21:00 São Paulo x Atlético-GO
13/10 - 22:00 Vasco x Corinthians
Olá amigos do FUTEBOLA!
Flamengo 0 x 1 Cruzeiro – Parque do Sabiá, Uberlândia (MG)
Jogando em Uberlândia o Flamengo foi engolido pelo Cruzeiro e saiu de campo com sua terceira derrota seguida nos últimos quatros jogos e o sinal vermelho ligado, afinal está se aproximando da zona de rebaixamento.
Comandado pelo meia argentino Montillo, o carrasco do Flamengo na Libertadores quando ainda atuava pela Universidad de Chile, o Cruzeiro realizou um início de jogo espetacular. O futebol apresentado pela “Raposa” na primeira metade do 1º tempo foi de uma nível absurdamente superior ao do Flamengo. Utilizando principalmente o lado direito de seu ataque, até porque era por ali que o Montillo estava caindo, o Cruzeiro conseguiu criar nada menos do que seis oportunidades de balançar as redes em 22 minutos e, em uma delas, aos 9 minutos, Robert aproveitou o rebote de uma jogada do Montillo pela direita e colocou a pelota pro fundo do gol. O Flamengo acusou o golpe e por muito pouco não sofreu o segundo gol logo em seguida, tamanha a pressão exercida pelo Cruzeiro. Vale ressaltar aqui a imensa diferença entre os setores ofensivos de Cruzeiro e Flamengo. Enquanto pelo lado azul Montillo, Thiago Ribeiro, que já vem batendo um bolão faz bastante tempo, e Robert estavam a mil por hora, Petkovic, Diego Maurício e Val Baiano, pelo lado do Flamengo, estavam em marcha lenta.
Na segunda metade do 1º tempo, o Cruzeiro recuou um pouco, mas não por opção e sim pois seria quase impossível manter aquele ritmo durante mais tempo. Com a diminuição do ímpeto ofensivo cruzeirense, o Flamengo até conseguiu assustar o goleiro Fábio, com Correa perdendo uma clara oportunidade, Léo Moura em um bom avanço pela direita e um arremate do Diego Maurício, porém nem de longe se pode dizer que o Fla sufocou o adversário.
No primeiro minutinho da 2ª etapa, o Flamengo quase conseguiu empatar o placar com um cruzamento de Renato que pegou a direção do gol e obrigou Fábio a realizar bela defesa. E foi em um outro cruzamento que virou chute que o Fla conseguiria sua última boa chance de igualar o jogo, desta vez com Léo Moura pela direita. Resumo da ópera: as duas melhores oportunidades que o Flamengo criou na 2ª etapa para tentar empatar a partida surgiram “sem querer”. Por outro lado, o Cruzeiro, mesmo sem o ritmo dos minutos iniciais, não parava de levar perigo ao goleiro Marcelo Lomba. Aos 9 minutos com o centroavante Robert e, aos 17, com o veloz Wallyson, os mineiros quase ampliaram o escore. Queria aproveitar aqui para elogiar o setor de meio-campo cruzeirense. Todo ele. Além do Montillo, que jogou uma barbaridade, o tripé de volantes formado por Marquinhos Paraná, Fabrício e Henrique também esteve em grande jornada. Fabrício, por exemplo, correu o campo e o tempo inteiro, estando presente nas ações defensivas e ofensivas com a mesma qualidade. Se o lema dos policiais é “para proteger e servir”, Fabrício é um “volante-policial”, pois protege a defesa e serve o ataque como poucos no nosso futebol.
Nos últimos 15 minutos, depois que o Flamengo teve o zagueiro Jean expulso, diga-se de passagem por uma falta que não cometeu, o Cruzeiro voltou a aumentar o volume e chegou muito perto de sacudir o filó novamente. Desta vez, a equipe mineira concentrou seu jogo na esquerda, com o bom lateral Diego Renan e com a entrada do Roger que apesar do pouco tempo em campo levou perigo ao Marcelo Lomba.
Sem dúvida pode-se dizer que este duelo espelhou o momento vivido pelas equipes. Enquanto o Cruzeiro, em evolução física, técnica, psicológica e tática cresce no Brasileirão, o Flamengo desce a ladeira. E é bom puxar o freio de mão logo, pois a situação tá começando a ficar feia para o Rubro-Negro.
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