sábado, 24 de janeiro de 2009

Que as cortinas sejam abertas! - Parte 4/4

Hora e vez de falar do "Gigante da colina"

- Muito difícil analisar o novo elenco vascaíno. A maioria dos jogadores contratados é de desconhecimento da torcida e me arrisco a dizer que alguns deles também eram desconhecidos dos dirigentes e comissão técnica. Dorival Júnior, como ele mesmo já disse, terá um longo trabalho pela frente para armar o time para a Série B, que no caso do Vasco é o objetivo do ano.

- Dos jogadores que chegaram para 2009, alguns são bem interessantes. O lateral-direito Paulo Sérgio fez um bom Brasileirão de 2008 pelo Grêmio. Útil tanto ofensiva como defensivamente, tem nos cruzamentos sua principal arma. Esses bons cruzamentos exigem a presença de uma referência na grande área, por isso acredito que a chegada do Edgar foi excelente. Confesso que tive, se não me engano, uma única oportunidade de vê-lo atuar, mas pelas suas características de trombador e referência na grande área vai encaixar bem no time.

- Parece piada, mas Léo Lima e Carlos Alberto serão os pilares do time do Vasco. Dois jogadores que precisam muito de apoio psicológico, deverão dar sustentação à um elenco que irá enfrentar um dos anos mais difícies da história vascaína. Sobre estes dois jogadores, uma frase que vocês já estão cansados de ler ou ouvir, mas é completamente correta: "Se pensarem apenas em jogar futebol e não arrumarem problemas fora do campo, foram excelentes contratações". Léo Lima eu considero um jogador normal com bom passe e boa visão de jogo. Em muitos times brasileiros, seria apenas um útil reserva. Já Carlos Alberto tem qualidade para ser titular em todos os times do Brasil. Possui inúmeras e ótimas características ofensivas, como o passe, o chute e principalmente o drible. Vai ser de enorme importância para o Vasco neste ano. Isso claro, se o fora das quatro linhas não atrapalhar.

- Alguns dizem que diante do tenebroso ano de 2008 vascaíno, Alex Teixeira teve um ano razoável. Discordo completamente. Buscando uma boa atuação sua na memória, me lembro apenas do jogo contra a Portuguesa. Quando a situação foi ficando escura pro time, em nenhum momento ele chamou a responsabilidade, que ficou quase toda com o pequenino Mádson. Mas esse pode ser o seu ano. Se ele jogar o que se esperava dele, antes de se tornar profissional, será o símbolo do renascimento vascaíno e atingirá um status impressionante. Se vocês acham que estou exagerando, lembrem-se que Vágner Love pelo Palmeiras e Anderson pelo Grêmio nunca atuaram em uma partida pela primeira divisão do Campeonato Brasileiro.

- Saindo do campo e entrando na sala do presidente, espero que Roberto Dinamite tenha mais postura de líder nesta temporada. Não quero que ele se torne um ditador, proibindo seus jogadores de falarem com a imprensa, mas o que ocorreu em 2008 não pode se repetir. O Tita saiu do clube falando mau dos jogadores. Edmundo atacou o departamento médico indiretamente quando chamou Jean e Leandro Bonfim de chinelinhos. E a cada entrevista Leandro Amaral reclamava de tudo. Roupa suja se lava em casa e neste caso, Dinamite tem que mostrar quem é o dono da casa.

Se eu fosse o Dorival Júnior:

Armaria o time vascaíno no 4-3-2-1, conhecido como "árvore de natal" ( esta eu roubei do Sílvio Lancelotti ). Carlos Alberto e Alex Teixeira com muita movimentação e com a ajuda de Edgar prendendo a marcação na área adversária pode dar liga.

O time não necessita de três zagueiros, pois os laterais Paulo Sérgio e Ramon ajudam bastante na defesa. Mas se precisar, o Amaral pode fazer o papel de terceiro zagueiro sem a realização de substituições.

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