domingo, 11 de dezembro de 2011

MUNDIAL DE CLUBES FIFA 2011 - QUARTAS DE FINAL

SEMIFINAIS:

Santos (BRA) x Kashiwa Reysol (JAP) - quarta-feira, 14/12

Barcelona (ESP) x Esperánce (TUN) - quinta-feira, 15/12


QUARTAS DE FINAL



Esperánce (TUN) 1 x 2 Al-Sadd (QAT) – Estádio de Toyota, Toyota (JAP)
No duelo entre africanos e asiáticos que definiu o adversário do Barcelona no Mundial, melhor para o Al-Sadd, do Qatar. Muitos vão dizer que o placar foi injusto, já que os tunisianos mostraram um futebol mais intenso ofensivamente, finalizaram mais que o adversário e chegaram a marcar dois gols em lances anulados pela arbitragem por impedimento. Porém, como costumo dizer, a justiça no futebol é a justiça dos gols. O Al-Sadd encaixou um contra-ataque pela direita com seu melhor jogador, o marfinense Keita, que terminou com o Al Khalfan balançando as redes, e, já na 2ª etapa, em uma bela jogada ensaiada, ampliou o escore com o zagueiro Koni. Dois ataques, dois gols. O Esperánce ainda chegaria às redes em gol do bom camisa 10 Darragi e poderia ter empatado com os já citados lances anulados por impedimento, mas finalização não é o ponto forte da equipe tunisiana. Assim, caberá ao Al-Sadd a ingrata e histórica, para um clube asiático, missão de enfrentar o poderoso Barcelona, que chega ao Japão embalado por novo show sobre o Real Madrid.

Kashiwa Reysol (JAP) 1 (4) x (3) 1 Monterrey (MEX) – Estádio de Toyota, Toyota (JAP)

Em um confronto equilibrado, o atual Campeão Japonês, Kashiwa Reysol, bateu o mexicano Monterrey nos pênaltis e será o rival do Santos na semifinal do Mundial. Com caras conhecidas de quem acompanha o futebol sul-americano, como os argentinos Neri Cardozo e Cesar Delgado e o chileno Suazo, o Monterrey começou melhor, mas os japoneses logo equilibraram o duelo e, no início do 2º tempo, abriram o placar com um golaço de voleio do brasileiro Leandro Domingues. A torcida local ainda comemorava quando o carequinha Suazo, que já havia acertado o poste, empatou o escore, aos 13 minutos. Daí até o apito final da prorrogação, o Kashiwa mostrou melhor preparo físico, controlou as ações ofensivas e, se não voltou a sacudir o filó, teve méritos em alcançar a vitória na disputa por penalidades. O fato de o Kashiwa já ter disputado duas partidas no torneio – Auckland (NZL) e Monterrey – pode ser visto por dois lados diferentes. Um destes lados, o bom para o Santos, é que os japoneses podem sentir o cansaço de uma terceira partida em menos de uma semana, enquanto o outro lado, este benéfico para o Kashiwa, é que a equipe japonesa chegará para o duelo já ambientada com a competição, com 210 minutos jogados na bagagem e um pouquinho menos de frio na barriga.

Nenhum comentário:

Postar um comentário