quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

A COPA DO MUNDO E OS GRUPOS DA MORTE


Diante da grande expectativa pela possibilidade de o sorteio dos grupos da Copa do Mundo de 2014 dar vida a um Supergrupo da Morte com três Campeões Mundiais, o FUTEBOLA faz uma viagem ao passado e recorda os  cinco grupos mais mortíferos que a Copa do Mundo já viu. Entremos na máquina do tempo, amigos!

O Grupo 4 da Copa do Mundo de 1958 é para muitos o mais mortífero da história dos mundiais. Ao lado da Seleção Brasileira que conquistaria o título e um lugar na eternidade com a genialidade de Nilton Santos, Didi, Garrincha, Pelé e companhia brilhante, estavam a União Soviética do goleiro Lev Yashin, o Aranha Negra, que viria a ser Campeã da Eurocopa de 1960, a Áustria, que contava com muitos remanescentes da equipe terceira colocada no Mundial de 1954, e os sempre fortes Ingleses, na época bem mais temidos do que hoje.

Na Copa do Mundo de 1962 o esquadrão brasileiro voltou a cair em um grupo da morte. No grupo 3, o Brasil teve a companhia da Espanha de Gento, Luís Suárez e Puskás – isso mesmo, amigos, o húngaro defendeu a “Fúria” neste Mundial –, da Tchecoslováquia de Masopust, que terminaria o torneio como Vice-Campeã ao perder para o próprio Brasil na decisão, e do México.

Os astrólogos poderiam estudar a relação entre o Brasil, grupos da morte e a taça Jules Rimet. Parece inacreditável, mas, em 1970, quando conquistou o Tri e a posse definitiva do caneco, o Brasil voltou a cair em um grupo pra lá de difícil. Além das duras seleções europeias Romênia e Tchecoslováquia, o Brasil precisou encarar, pelo Grupo 3, nada menos do que a Inglaterra de Bob Charlton, que então defendia o título de Campeã Mundial.

O Grupo E da Copa do Mundo de 1986 não estava para brincadeiras. Os tradicionais escoceses, que disputavam o torneio pela sexta vez, eram os menos poderosos do grupo, que ainda contava com: o Uruguai de Enzo Francescoli, a sempre favorita Alemanha, que formava com craques do quilate de Matthaus, Voeller e Rummenigge e acabaria Vice-Campeã, e a Dinamarca, que surpreendeu a todos com uma grande campanha, avançou ao mata-mata com 100% de aproveitamento e ganhou a alcunha de “Dinamáquina”.

Depois que a Copa do Mundo passou a contar com 32 seleções, nenhum grupo foi tão mortal quanto o Grupo F do Mundial de 2002. A Argentina, uma das favoritas ao título após passear pelas Eliminatórias Sul-Americanas, acabaria fora do torneio ao ficar atrás da Inglaterra de David Beckham e da Suécia, que terminou a fase na liderança do grupo que ainda tinha a perigosa Seleção da Nigéria.


E aí, amigos, qual dentre estes (ou dentre outros) é o grupo mais mortífero da história dos Mundiais?

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