quarta-feira, 25 de junho de 2014

COPA DO MUNDO 2014 - FASE DE GRUPOS


Uma das ideias mais sem cabimento de todo o futebol é: “Se fulano não vai à Copa do Mundo, azar da Copa do Mundo”. Às vésperas deste magnífico Mundial com o qual nos deliciamos diariamente, o sueco Ibrahimovic´ e o galês Bale foram os principais fulanos da vez. Grandes jogadores, sem dúvida, mas não foram bem sucedidos como líderes técnicos de suas seleções e são eles que perdem por não disputar o Mundial.

Deixemos Neymar, Messi e Robben de fora desta discussão e vamos ficar apenas com as seleções que, assim como aconteceria com a Suécia de Ibra e o País de Galês de Bale, não chegaram à Copa do Mundo como protagonistas. Após o corte de Falcao Garcia, o camisa dez (e ele pode mesmo dizer que é um camisa dez) James Rodríguez assumiu com autoridade a função de líder técnico da Colômbia. Jogo após jogo Rodríguez esbanja o mais variado repertório de passes, arma seu time de tudo quanto é canto, anota gols e, de quebra, ainda faz isso com um quê de arte.

No dinâmico, fluido e entrosado Chile, todo mundo sabe jogar bola, mas ninguém tem jogado mais e chamado mais o jogo do que Sánchez, que demonstra uma maturidade que não era visível no Barcelona. Volta para organizar a saída de bola, sofre faltas em sequência, não se intimida, parte para cima, parte para os lados, parte em diagonal... Shaqiri foi decisivo e marcou três gols em Honduras quando a Suíça precisava de uma vitória ampla. O goleiro costarriquenho Keylor Navas não só não cometeu sequer uma falha até o momento como realizou defesas que mereciam ser emolduradas. Rafa Márquez, aos 35 anos, lidera o México como se fosse um Beckembauer azteca. Hazard ainda não jogou a bola redonda que sabe, mas os gols das duas vitórias belgas nasceram de suas assistências e inteligência.

Ao invés de se valorizar os que não estão no Mundial pelo que não fizeram dentro das quatro linhas, dizendo que a Copa tem azar por estas ausências, devemos elogiar efusivamente algumas brilhantes atuações de quem tem feito no Mundial o que de Ibrahimovic´ e Bale se esperava nas Eliminatórias.

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HISTÓRIA DA COPA DO MUNDO

O húngaro Sándor Kocsis (1954), o francês Just Fontaine (1958) e o alemão Gerd Müller (1970) são os únicos a terem conseguido dois hat-tricks em uma mesma edição da Copa do Mundo. O argentino Batistuta também chegou à marca de três gols em uma mesma partida em duas oportunidades, porém o fez uma vez no Mundial de 1994 e outra no de 1998.

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