sexta-feira, 27 de junho de 2014

COPA DO MUNDO 2014 - OITAVAS DE FINAL - PARTE 2


O primeiro dia em mais de duas semanas sem brazuca rolando amedronta: existirá vida após a Copa do Mundo? Veremos. Enquanto isso, é hora de seguir matutando sobre o bicho que certamente vai pegar nas oitavas de final.

A Holanda é forte demais. Em todos os sentidos. São sete jogadores sólidos como chumbo e que fazem das tripas coração para recuperar a bola e a entregar rapidamente para um trio que sabe demais (Sneijder, van Persie e o imparável Robben). Pela frente, um México que às vésperas do Mundial era desconfiança pura e, hoje, caminha nas nuvens pela autoridade com que avançou, tendo batalhado em iguais condições – no campo e nas arquibancadas – com o Brasil.

Costa Rica era a seleção que ninguém se lembrava do grupo da morte e acabou por ser a mais mortífera de todas. A Grécia levou uma sapatada na estreia e mostrou disposição hercúlea para se recuperar. Nada parecia tão impossível para costarriquenhos e gregos do que chegar às oitavas. Agora, nada parece mais possível do que chegar às quartas. E a possibilidade de algo tão grande atemoriza. Será um duelo de francos atiradores receosos em atirar a primeira pedra.

O que pode pegar para a Argentina é que sua retaguarda não é lá estas coisas e alguns suíços, como Shaqiri e Drmic, sabem tratar a pelota. Porém, ao ver um Messi em estado de graça e louco para fazer história e uma defesa suíça tão esburacada quanto um queijo suíço (viva os trocadilhos!) é impossível não apontar os argentinos como favoritos.

A Bélgica e seu craque Hazard mostraram pouco do que podem, e este pouco foi suficiente para uma campanha 100%. É uma seleção com potencial para o estilo carrossel e com individualidades que resolvem. Os Estados Unidos possuem menos variantes táticas e técnicas, mas têm conseguido usar bem seu líder técnico, Dempsey, e mostraram alguns momentos de um futebol intenso e eficiente.

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HISTÓRIA DA COPA DO MUNDO
Em três oportunidades a Copa do Mundo viu uma vitória pela estratosférica diferença de nove gols. Em 1892, a Hungria sapecou 10 x 1 em El Salvador naquela é a maior goleada da história dos Mundiais. Nesta partida, o húngaro Lazslo Kiss se tornou o único reserva a conseguir marcou três em um mesmo jogo. A mesma Hungria, em 1954, chinelou 9 x 0 na Coreia do Sul, mesmo placar do triunfo da Iugoslávia sobre o Zaire, na Copa do Mundo de 1974.

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