quinta-feira, 14 de maio de 2015

COPA LIBERTADORES 2015 – OITAVAS DE FINAL – CRUZEIRO X SÃO PAULO


Cruzeiro 1 x 0 São Paulo – Mineirão, Belo Horizonte (MG)

Cruzeiro vence São Paulo no tempo normal e nos pênaltis, avança às quartas da Libertadores e aguarda vencedor do clássico argentino entre Boca e River.

Definitivamente o Cruzeiro não tem (ainda?) o mesmo refino e capacidade de trocar passes do biênio passado. No entanto, volume ofensivo não depende apenas de fineza técnica, e o Cruzeiro não somente foi o time que mais buscou o ataque como conseguiu transformar ímpeto em oportunidades de gols.

O caminho preferido pela Raposa para se aproximar da meta rival ficou claro desde cedo: bola na direita para o Marquinhos, que, por ali fez gato e sapato do lateral-esquerdo são-paulino Reinaldo. Apesar do volume ofensivo pelo setor, as melhores chances cruzeirenses nas etapa inicial vieram em três chutes longos do Willian.

E os primeiros 45 minutos do São Paulo? Foram apagados como Ganso e Pato. Coube a Michel Bastos, em um potente arremate longo, criar o único lance digno de nota pelo lado tricolor. E a vida são-paulina ficaria ainda mais complicada após o intervalo. Primeiro porque Milton Cruz manteve o amarelado e desnorteado Reinaldo sem ajuda. Segundo, porque o Cruzeiro voltou fervendo.

Mais maduro do que nunca, o gol azul poderia ter saído logo aos 6, em chute do Marquinhos, mas veio um pouco depois, aos 9, quando, novamente pela direita, Mayke rolou para Leandro Damião superar Rogério Ceni. Ainda na inércia da empolgação, o Cruzeiro quase ampliou com Marquinhos, mas depois, aliviado pelo gol necessário, tirou o pé do acelerador e permitiu que o São Paulo esboçasse um crescimento.

Crescimento este que culminou em um arremate pra lá de perigoso do Luis Fabiano, aos 28. Foi só aí que a Raposa percebeu que de recuada estava ficando acuada, decidiu retomar a iniciativa e teve nos pés do De Arrascaeta, aos 40, a grande chance de matar o jogo. O apito final levou a classificação para a disputa de penalidades. Ceni e Fábio fizeram o que deles se esperava com duas defesas cada. No fim, melhor para o Cruzeiro, que com quatro cobranças convertidas contra três, segue vivo e forte.

Cruzeiro: Fábio; Mayke (Willian Farias), Manoel, Bruno Rodrigo e Mena; Henrique e Willians; Marquinhos, De Arrascaeta e Willian (Gabriel Xavier); Leandro Damião. Técnico: Marcelo Oliveira.

São Paulo: Rogério Ceni; Bruno, Rafael Tolói, Lucão e Reinaldo; Denilson e Souza; Michel Bastos (Hudson), Ganso e Wesley (Centurión); Alexandre Pato (Luis Fabiano). Técnico: Milton Cruz.

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