domingo, 21 de abril de 2013

CAMPEONATO CARIOCA 2013 – TAÇA RIO – 7ª RODADA – FLUMINENSE X BANGU











RESULTADOS
Madureira 1 x 0 Vasco
Olaria 2 x 1 Nova Iguaçu
Volta Redonda 0 x 1 Botafogo
Friburguense 4 x 1 Quissamã
Macaé 1 x 3 Flamengo
Duque de Caxias 0 x 1 Audax Rio
Boavista 3 x 2 Resende
Fluminense 2 x 0 Bangu

ARTILHARIA
12 Gols – Hernane (Flamengo)
8 Gols – Charles Chad (Duque de Caxias)
7 Gols – Bernardo (Vasco) e Lodeiro (Botafogo)

Fluminense 2 x 0 Bangu – São Januário, Rio de Janeiro (RJ)

Fluzão faz o suficiente para vencer o Bangu por 2 a 0 e se garantir na liderança do grupo B da Taça Rio, posição que lhe dá a vantagem do empate no duelo semifinal contra o Volta Redonda.

Para terminar na ponta do grupo B e evitar um “Clássico Vovô” logo na semifinal, o Fluminense precisava não só dos três pontos como torcer contra o Resende. Para fazer sua parte, o Tricolor foi montado pelo Abel Braga no 4-3-3 com: Ricardo Berna; Wallace, Digão, Anderson e Monzón; Fábio Braga, Diguinho e Felipe; Rhayner, Samuel e Rafael Sóbis. Longe da boa campanha da Taça Guanabara, quando conquistou menos pontos apenas que os quatro favoritos, o Bangu foi em busca de sua primeira vitória na Taça Rio organizado pelo Alfredo Sampaio no 4-3-2-1 com: Getúlio Vargas; Celsinho, Raphael Azevedo, Thiago Eleutério e Bruno Santos; Ives, Mayaro e Araruama; Gilmar e Eudes; Sérgio Júnior.

Pelo onze inicial tricolor – apenas Rafael Sóbis e Rhayner foram titulares contra o Caracas, último compromisso da Libertadores – era possível perceber que o duelo contra o Bangu não tirou o sono de Abel Braga nos últimos dias. Inegável, porém, que era uma partida importante, pois determinaria se o Flu faria a semifinal com a vantagem do empate contra o Volta Redonda ou sem vantagem alguma diante do Botafogo. Neste cenário, o Tricolor precisou de apenas cinco minutinhos para mexer no placar: Sóbis viu Wallace que deu a Rhayner que completou. Um a zero. Foi a senha para o Fluminense ligar o “modo banho-maria” e começar a cozinhar a partida. Cozinho tanto, mas tanto, que irritou até o Abel Braga, o mesmo que mandara a campo uma equipe, digamos, alternativa.

Inofensivo na etapa inicial, o Bangu ameaçou colocar as manguinhas de fora após o intervalo, mas sem seu principal destaque no Carioca, o veloz Hugo, encontrou enormes dificuldades para criar tramas de ataque. E pior, ainda deixou um vazio na defesa que quase foi aproveitado em contra-ataque puxado por Rhayner, clareado por Felipe e que Sóbis, aos 19, acertou a trave. O torcedor tricolor levaria a unha à boca aos 28 minutos, quando Mayaro e Bernardo obrigaram Ricardo Berna a duas seguidas defesas à queima-roupa, mas as alterações de Abel Braga – entraram os garotos Eduardo, Fernando e Biro-Biro – deram mais vida ao Flu. Mais presente no campo ofensivo, o Tricolor fechou a partida aos 47, em contra-golpe de Biro-Biro e perfeito arremate de Sóbis.

Constantemente escalado aberto pelos flancos, Rafael Sóbis, na ausência de Fred, mostrou nos dois últimos jogos que não esqueceu como se joga próximo à meta rival e é ótima opção para jogar centralizado. Ajudou o Fluminense a ser líder de seu grupo na Libertadores e na Taça Rio.

CURTINHAS PELO CARIOCÃO!

- Era o “tempo em que Dondom jogava no Andaraí”. Corria o Carioca de 1937 e o Vasco, sem dó, sapecou 12 a 0 no time da Zona Norte. Reza a lenda que, revoltado com a falta de misericórdia vascaína, Arubinha, parceiro de Dondom no Andaraí, enterrou um sapo em São Januário e lançou a praga: o Vasco ficará 12 anos sem ser Campeão. Não ficou 12, mas nove, e o “Sapo de Arubinha” se tornou uma das mais folclóricas histórias do nosso futebol. Hoje, mais de 75 anos depois, o Cruz-Maltino sofre uma derrota atrás de outra, vive uma gigante crise político-administrativa, completa uma década sem vencer o Carioca, vê o grande ídolo Dedé ir embora, Bernardo se contundir seriamente, Carlos Alberto envolvido com doping... Será que tem sapo novo em São Januário?

- O artilheiro Hernane é fiel à máxima de Dadá Maravilha que diz: “Não existe gol feio. Feio é não fazer gol”. No entanto, muitos dos gols feios do “Brocador” se justificam porque o Flamengo joga feio, obrigando-o a viver de migalhas. No Cariocão como um todo, Hernane não só é o único rubro-negro a se salvar como provavelmente será o representante solitário da Gávea na Seleção do campeonato.

- São mais de quatro anos, desde a Taça Guanabara de 2009 que o Botafogo não perde para adversários que não Fla, Flu e Vasco. Definitivamente o Fogão sabe a receita para passar pelo Resende e chegar à decisão da Taça Rio.

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