quinta-feira, 23 de abril de 2015

COPA LIBERTADORES 2015 – FASE DE GRUPOS – ATLÉTICO MINEIRO X COLO-COLO



Atlético Mineiro 2 x 0 Colo-Colo – Independência, Belo Horizonte (MG)

Atlético Mineiro honra a fama de time das reviravoltas, bate o Colo-Colo por 2 a 0 e avança à fase mata-mata da Libertadores.

Ronaldinho, Réver e Jô, alguns pilares dos memoráveis retornos na gloriosa Libertadores de 2013, não estavam em campo. Marcos Rocha, Leonardo Silva e Diego Tardelli, essenciais nas missões quase impossíveis da Copa do Brasil de 2014, também não enfrentaram o Colo-Colo. No entanto, se os jogadores não eram os mesmos, o Atlético Mineiro deixou claro que espírito de “eu acredito” forjado nos últimos anos segue firme e forte.

Na etapa inicial, que alternou muita chuva e chuva demais, o Galo não deu paz à retaguarda chilena. Rafael Carioca e Dátolo arredondaram as saídas de bola, Patric e Luan fizeram o inferno pelo flanco direito, e Lucas Pratto deu uma aula de como ser um centroavante. Porém, para classificar os primeiros 45 minutos atleticanos como impecáveis faltou mais precisão nas conclusões, pois das seis oportunidades de gols criadas, o Galo transformou apenas uma em bola na rede: aos 18, Patric avançou pelo meio e rolou para o mortal Pratto abrir o escore.

A sensação era a de que se voltasse do intervalo com o mesmo ritmo, o Atlético não tardaria a conseguir o placar de dois a zero que necessitava. Mas a verdade é que o Galo começou o segundo tempo de forma claudicante e permitiu até que o Colo-Colo trocasse os chutões para frente por transições mais conscientes. Os lances incisivos de antes não mais apareciam, e o caminhar do relógio começava a atazanar os atleticanos em campo e nas arquibancadas.

Aos 20, porém, veio a chance de ouro: pênalti do goleiro Garcés sobre o incansável Luan. Porém, o ouro era fajuto: Guilherme desperdiçou a cobrança. O temor da passagem do tempo voltava a incomodar, mas se tem time no Brasil que não se desespera diante deste incômodo, este time é o Atlético. Aos 34, Rafael Carioca acertou um chute milagroso de fora da área e fez o gol salvador. Faltava segurar 10 minutos de pressão. O Atlético segurou e escreveu, no livro de sua história, mais uma página do cada vez mais grosso capítulo das reviravoltas.

Atlético Mineiro: Victor; Patric, Edcarlos, Jemerson e Douglas Santos; Rafael Carioca e Dátolo; Luan (Danilo Pires), Guilherme (Eduardo) e Carlos (Maicosuel); Pratto. Técnico: Levir Culpi.


Colo-Colo: Garcés; Cáceres, Barroso e Vilches; Fierro, Rodríguez, Baeza, Esteban Pavez e Luis Pavez (Flores); Vecchio (Carvalho); Paredes. Técnico: Héctor Tapia.

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