sábado, 2 de maio de 2009

FIGURINHA CARIMBADA - PALHINHA



Nome: Vanderlei Eustáquio de Oliveira

Data de nascimento: 11 de junho de 1950

Posição: centroavante

Seleção Brasileira – 16 jogos e 4 gols*

Clubes:

Cruzeiro (1968 a 1977 e 1983 a 1984)
Corinthians (1977 a 1980)
Atlético-MG (1980 a 1981)
Santos (1982)
Vasco (1982)
América-MG (1985)

Títulos:

Campeonato Mineiro – 1968, 1969, 1972, 1973, 1974, 1975 e 1984 – Cruzeiro
Taça Libertadores – 1976 – Cruzeiro
Campeonato Paulista – 1977 e 1979 – Corinthians
Campeonato Mineiro – 1980 e 1981 – Atlético Mineiro
Campeonato Carioca – 1982 – Vasco

Destaques:

- Palhinha foi um dos pilares de uma das maiores equipes da história do Cruzeiro. A equipe celeste, que já ganhava títulos desde a sua formação no início da década de 70, chegou ao seu auge em 1976 com a conquista da Taça Libertadores, vencendo o fortíssimo River Plate na final. O Cruzeiro era uma verdadeira Seleção Azul, que começava pelo excelente goleiro Raúl, passava pelo líder e intransponível Piazza e chegava até o “Furacão” Jairzinho. Nesta lendária equipe, Palhinha se encarregou da tarefa de balançar as redes adversárias, marcando nada menos que 13 gols na conquista da América.

- Se o título com o Cruzeiro em 1976 foi histórico, o que falar da conquista do Campeonato Paulista de 1977? Vocês podem achar estranho eu querer comparar uma Taça Libertadores com um torneio estadual, porém o Corinthians estava desde 1954, ou seja, 23 anos sem conquistar um título. Palhinha chegou ao clube e com seu grande futebol ajudou, e muito, o Timão a chegar na final. A decisão do Paulistão foi uma melhor de três jogos contra a Ponte Preta e Palhinha decidiu o primeiro duelo ao marcar o único gol do jogo, de nariz. A Ponte Preta até tentou tirar o troféu do Parque São Jorge ao vencer a segunda partida por 2 a 1, mas no confronto derradeiro, Basílio marcou o gol que deu a vitória e o título ao Coringão. A passagem de Palhinha poderia ter terminado por aí que ele já seria um dos grandes ídolos do Corinthians, mas em 1979 ele fez mais. Compondo uma magnífica dupla ofensiva com ninguém menos que Sócrates, Palhinha jogou muita bola e uma vez mais conquistou o Campeonato Paulista. Novamente uma decisão contra a Ponte preta, em melhor de três e com Palhinha deixando sua marca. No primeiro duelo a vitória de 1 a 0 do Timão foi conseguida com gol dele e, após o empate em 0 a 0 no segundo jogo, Palhinha voltou a deixar sua marca no triunfo por 2 a 0 na última partida. Além de saber tudo com a bola nos pés, Palhinha mostrava, assim como na época do Cruzeiro, uma enorme capacidade de decidir.

(Nota: oficialmente, em 1966, o Torneio Rio-São Paulo não pôde terminar e os 4 líderes, o Corinthians era um deles, foram declarados campeões. Não é preciso falar que as torcidas não pularam muito de alegria com este título né?)

- Em 1980, Palhinha retornou à Minas Gerais, mas para defender as cores do Atlético Mineiro. Se a torcida do Galo possuía alguma desconfiança, pelo seu passado azul , o grande futebol mostrado pelo craque acabou com as dúvidas dos atleticanos. Pouco tempo após sua chegada, Palhinha já formava, ao lado de Reinaldo e Éder, um trio ofensivo espetacular. Juntos, os três craques marcaram 29 gols em 22 jogos no Campeonato Brasileiro de 1980, sendo Palhinha o autor de 8 deles. Mesmo com a excelente campanha, o alvi-negro perdeu a decisão do Brasileirão para o Flamengo de Zico. Então Palhinha passou pelo Atlético sem conquistar um troféu? Nada disso. Nos dois anos em que atuou pelo Galo, Palhinha conquistou o título Mineiro.

*Mini-Enciclopédia do Futebol Brasileiro – Lance!

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