quarta-feira, 24 de agosto de 2011

CAMPEONATO BRASILEIRO 2011 - SANTOS X FLUMINENSE - JOGO ADIADO DA 8ª RODADA

Santos 2 x 1 Fluminense – Vila Belmiro, Santos (SP)

Em noite de Borges e Arouca, já que o papai Neymar, apesar de um magnífico chapéu duplo, e o padrinho Ganso não estavam em grande jornada, o Santos bateu o Fluminense e escapou da zona de degola do Brasileirão.

Com praticamente todos os seus jogadores disponíveis – a exceção era o volante Íbson – o treinador Muricy Ramalho, abraçado carinhosamente por cada jogador do Fluminense antes do apito inicial, organizou o Santos no 4-2-2-2 com: Rafael; Danilo, Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca e Henrique; Elano e Ganso; Neymar e Borges. Pelo lado do Fluminense, que em caso de vitória se aproximaria de vez da zona de classificação para a Libertadores – Abel Braga repetiu o desenho tático adotado no clássico diante do Vasco e esquematizou a equipe no 4-2-2-2 com: Diego Cavalieri; Mariano, Gum, Digão e Carlinhos; Valencia e Edinho; Lanzini e Marquinho; Fred e Rafael Moura.

Os primeiros 15 minutos na “Vila Mais Famosa do Mundo” apresentaram um jogo aberto e com vantagem para o Santos, que não só abriu o placar com gol do artilheiro Borges como teve a oportunidade de ampliá-lo em jogada que Neymar desperdiçou com certa dose de preciosismo. Com 1 x 0 no escore, o Santos perdeu o ímpeto característico e, como o Flu também não conseguia encaixar mais uma jogada, o que se viu foi um deserto de criatividade. E neste panorama infértil que, aos 38 minutos, Rafael Moura, em mais uma mortal cabeçada, igualou o marcador. No entanto, o zagueiro Digão, que já havia falhado no primeiro gol santista, voltou a bobear e o Arouca – que já merece uma oportunidade na Seleção Brasileira faz um tempinho – deu linda assistência para Borges, aos 41 minutos, balançar as redes. E o mesmo Arouca ainda teria a chance de sacudir o barbante, após espetacular drible no Digão, mas Cavalieri salvou o Flu.

Assim como no último domingo, no clássico contra o Vasco, o Fluminense retornou melhor do intervalo e as tramas ofensivas ganharam mais qualidade. Os avanços de Mariano e Carlinhos enfim apareceram e, aos 11 minutos, o Flu quase empatou em lance que contou com os dois e com o Souza. Aos 13, Fred saiu contundido para a entrada de Rafael Sóbis e o Tricolor melhorou ainda mais, apresentando dinâmica e vontade até então escondidas. Entre os minutos 20 e 27, o Flu engoliu o Peixe e criou quatro oportunidades de gols, em chute longo, cabeçada, infiltração pela meiúca e bola parada, mas estas não foram suficientes para alterar o placar. Placar este que também poderia ter sido modificado pelo Alvinegro Praiano, que depois da pressão sofrida organizou bons ataques com Neymar, Ganso e Arouca – o melhor homem em campo ao lado do Borges.

Pela primeira vez no Brasileirão o Santos conquistou duas vitórias seguidas e parece que aquela fase, digamos, estranha, está cada vez mais longe da Vila Belmiro. Já o Fluminense, para a tristeza de seus torcedores, segue firme e forte na montanha-russa que é sua campanha.

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