quinta-feira, 18 de agosto de 2011

ENTREVISTA COM WILSON GOTTARDO

Olá, amigos do FUTEBOLA!


Hoje o blog tem o prazer de apresentar este bate-papo com o ex-zagueiro Wilson Gottardo, Campeão Brasileiro com o Flamengo (1992) e Botafogo (1995) e da Libertadores com o Cruzeiro (1997), além de outros títulos. Vamos à conversa com o "Xerifão" ou "Capitão", como o amigo preferir.


FUTEBOLA: Qual foi o melhor Gottardo, o do Guarani, o do Flamengo, o do Botafogo ou o do Cruzeiro?

GOTTARDO: Pergunta difícil, ein. Tive uma época muito boa, maravilhosa, no início da minha carreira no Guarani. Foram desafios diferentes. No Botafogo, o desafio de um clube que estava começando do zero, no Flamengo eu era um sub-capitão – o capitão era o Junior – no Cruzeiro foi uma emergência que surgiu no início de uma Libertadores. Eu acho que o Gottardo teve fase distintas, mas nunca fui um Gottardo que teve uma fase ruim. Só me lembro de ter um jogo mal na minha vida, daquele de não ter vontade de sair da cama depois. Foi um jogo fora do Brasil. Sempre fui muito regular, muito auto-crítico e não consigo dizer que joguei bem em apenas um clube. Eu acho que o Gottardo foi aprovado.

FUTEBOLA: E o fato de ser conhecido como “Xerifão”?

GOTTARDO: O sinônimo de xerife é colocar ordem na casa e talvez este seja o motivo do apelido que eu recebi na época do Flamengo. Estava subindo uma galera da base – Marcelinho, Djalminha e outros – e eles fizeram uma música onde eu entrei como xerife e o apelido acabou colando. Já na Era Botafogo, o apelido era “Capitão”, ou seja, os jogadores do Flamengo me chamavam de “Xerife” e os do Botafogo de “Capitão”.

FUTEBOLA:
Como foi jogar por dois clubes rivais, caso de Flamengo e Botafogo?

GOTTARDO: Apesar das diferenças entre os dois clubes, as torcidas de ambos me respeitam. Uma vez ou outra aparece um torcedor e diz “Pô, você tem uma mancha na sua carreira”, mas sempre com respeito. Um dos maiores elogios que recebi na minha vida veio de um torcedor do Vasco, clube pelo qual eu não joguei, quando ele me disse que o ruim de jogar contra o Botafogo era ter que enfrentar um zagueiro que não errava.

Nenhum comentário:

Postar um comentário