quinta-feira, 16 de maio de 2013

COPA LIBERTADORES 2013 - OITAVAS DE FINAL - CORINTHIANS X BOCA JUNIORS


Corinthians 1 x 1 Boca Juniors – Pacaembu, São Paulo (SP)

Corinthians luta até o fim, mas sofre com erros de arbitragem e genialidade de Riquelme e é eliminado da Libertadores.

Para seguir na luta para se tornar o terceiro brasileiro Bicampeão consecutivo da Libertadores, o Corinthians foi para o jogo montado pelo Tite no 4-2-3-1 com: Cássio; Alessandro, Gil, Paulo André e Fábio Santos; Ralf e Paulinho; Romarinho, Danilo e Emerson; Guerrero. Hexacampeão da Libertadores – uma conquista atrás do recordista Independiente – o Boca Junior, vencedor do jogo de ida por 1 a 0, foi organizado pelo Carlos Biancchi no 4-3-1-2 com: Orión; Marín, Caruzzo, Burdisso e Clemente Rodríguez; Somoza, Erbes e Erviti; Riquelme; Blandi e Sanchez Miño.

Com muita inteligência, o Boca passou os primeiros minutos do embate segurando a pelota no seu campo de ataque e impedindo o Corinthians de se inflamar com o sempre efusivo apoio inicial da torcida mandante. Aos poucos, porém, o Timão começou a colocar seus homens de frente no jogo, postura que fez surgir tramas mais incisivas e, infelizmente para a história da partida, erros de arbitragem: o juiz Carlos Amarilla não viu um tapa intencional na bola, dentro da área, do lateral Marín, que já tinha cartão amarelo, e seu auxiliar anulou, por impedimento, um gol legal do Romarinho. Aos 25, arquibancadas e poltronas ainda debatiam sobre o equívoco do bandeira quando o sempre perigoso Riquelme chutou – cruzou? – da direita e encobriu Cássio: um a zero. Que quase virou dois em contra-ataque puxado pelo mesmo Riquelme e finalizado pelo Brandi.

O gol fora de casa era tudo que o Corinthians não poderia levar, e, agora, três tentos eram necessários. Sem levar mais nenhum. Até o intervalo, nervoso e com a bola queimando nos pés, o Timão não teve condições de qualquer reação. Bem diferente do início do segundo tempo, quando mostrou vibração, confiança, foi para cima e aos 5 minutos o placar já mostrava a igualdade: Emerson cruzou e Paulinho, com estilo, cabeceou para o fundo das redes. Com Pato pela esquerda, Emerson na direita e Paulinho mais avançado a pressão prometia ser grande. No entanto, o nervosismo foi maior e logo o Corinthians começou a alçar bolas na área de tudo quanto é lugar e maneira. Riquelme assustou de fora da área, Paulinho quase marcou de peito, Emerson reclamou de pênalti, Pato perdeu gol na pequena área e o placar continuou com um para cada lado.

Se é verdade que os erros de arbitragem prejudicaram a atuação alvinegra, também é inegável que o Corinthians foi confuso, nervoso e não condizente com o time que, em 2012, primou pela sobriedade. E assim, o último integrante do Trio de Ferro Paulista caiu na Libertadores. 

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