quinta-feira, 18 de julho de 2013

COPA LIBERTADORES 2013 - FINAL - OLIMPIA X ATLÉTICO MINEIRO

Olimpia 2 x 0 Atlético Mineiro – Defensores del Chaco, Assunção (Paraguai)

Galo não segura o Olimpia no Defensores del Chaco, sofre gol nos acréscimos e precisará ser mais forte e vingador do que nunca no Mineirão.

Único paraguaio que já sentiu o gostinho de ser campeão da Libertadores, o Olimpia foi para sua sétima final do torneio organizado pelo Ever Hugo Almeida no 4-3-2-1 com: Martín Silva; Candia, Manzur, Miranda e Benítez; Aranda, Pittoni e Giménez; Alejandro Silva e Salgueiro; Bareiro. Na última etapa para se tornar o décimo clube brasileiro a conquistar o caneco da Libertadores, o Atlético Mineiro foi esquematizado pelo Cuca no 4-2-3-1 com: Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Réver e Richarlyson; Pierre e Josué; Diego Tardelli, Ronaldinho e Luan; Jô.

Num Defensores del Chaco que botava gente pelo ladrão – para usar um bordão criado por Washington Rodrigues – o Galo teve um baita início de jogo. Não só conseguiu impedir o Olimpia de se energizar com a empolgação que vinha das arquibancadas como volta e meia encontrou na velocidade e movimentação de Diego Tardelli uma maneira de assustar o goleiro Martín Silva. No entanto, aos 22 minutos, uma bobeada de marcação digna de pelada entre casados e solteiros permitiu que o ótimo Alejandro Silva carregasse a pelota e a arrematasse para o fundo do barbante: um a zero Olimpia. Foi a senha para o Atlético se perder em campo e permitir que o adversário chegasse três vezes perto de ampliar a vantagem antes do intervalo. Na melhor delas, Salgueiro não aproveitou uma chance cara a cara com Victor.

Com poucos minutos da etapa inicial já foi possível perceber os efeitos negativos, para o Olimpia, do recuo do Alejandro Silva, devido à entrada do centroavante Ferreyra no lugar do Gimenez. E o Galo quase aproveitou a “tonteira” paraguaia para igualar o escore em duas finalizações do Tardelli, de longe o melhor brasileiro em campo. A situação mineira ficaria ainda melhor perto dos 20 minutos, quando Rosinei e Guilherme entraram nos lugares de Luan e Ronaldinho – que esteve péssimo, complicou diversas saídas de bola e não foi nem capaz de alçar a pelota na área em cobranças de faltas e escanteios. Por cerca de 15 minutos, o cenário foi de um Atlético com boas trocas de passes e um Olimpia encurralado. Jô só não deixou tudo igual, aos 32, por causa de sensacional defesa de Martín Silva.


Mas o Galo não teve força, concentração e técnica para sustentar o bom momento, e o Olimpia conseguiu, nos últimos dez minutos, usar o espigão Ferreyra para levar perigo. E se aos 37 Bareiro perderia oportunidade dentro da pequena área e sem goleiro, nos acréscimos, quando Richarlyson já havia sido expulso, Pittoni cobrou falta com perfeição para marcar o segundo paraguaio explodir o Defensores del Chaco. Semana que vem será a vez de o Mineirão ficar pequeno. E de o Atlético jogar tudo aquilo que dele se espera. O sonho ainda não acabou!

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