segunda-feira, 1 de julho de 2013

BRASIL CAMPEÃO DA COPA DAS CONFEDERAÇÕES 2013

Brasil 3 x 0 Espanha – Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)

"Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!"

Clap! Clap! Clap! Clap!

Blitz da Seleção Brasileira!

Foi assim contra Japão, México e Itália. E mais ainda na histórica vitória sobre a Espanha que deu ao Brasil o caneco da Copa das Confederações. Sensíveis com o momento de patriotismo aflorado pelos quatro cantos do país, os mais de 70 mil presentes ao Maracanã cantaram o hino nacional a plenos pulmões junto com os jogadores, mesmo após o fim dos protocolares 90 segundos permitidos pelo padrão FIFA para cada hino. Foi a senha para uma alegria sem fim da torcida canarinho, que há tempos estava louca para mostrar sua paixão pela Seleção. E um verdadeiro pesadelo para os espanhóis.

Com apenas dois minutos, o instinto matador de Fred já havia feito um a zero. A partir daí, tudo que os torcedores queriam ver os jogadores deram em dobro. Pegada? Luiz Gustavo e Paulinho chegavam junto de qualquer vulto vermelho que passasse à frente. Seriedade? Marcelo e Thiago Silva não estavam para brincadeira. Disposição? Hulk e Daniel Alves não pararam um segundo. Entrega? David Luiz era a personificação da vontade. Um verdadeiro leão intransponível! A finalização do Pedro que ele salvou sobre a linha mudou o rumo da decisão.

Mas se atributos físicos, táticos e psicológicos fazem o torcedor gritar e aplaudir, é a técnica refinada que o encanta. Então, ok... Se a torcida quer individualidade, os gingados de Oscar e Neymar obrigaram os defensores espanhóis a faltas duras e desleais – Piqué seria expulso aos 23 da etapa final. Falando em Neymar, o camisa 10 voltou a ser monstruoso e decisivo. Que noção de tempo e espaço para receber a redonda de Oscar, soltar a canhota e fazer dois a zero, a um minuto do intervalo. Intervalo que foi uma maravilha para os sorridentes e cantantes torcedores. Mas, como felicidade pouca é bobagem... Fred, logo no comecinho da etapa final, pegou a Espanha mais uma vez. Três a zero! A alegria era tamanha que até o Maracanã parecia pequeno.

Então, a torcida achou que era a hora de fazer Xavi, Iniesta e companhia sofrerem do próprio veneno e pediu por “Olé”. A Seleção atendeu, e passou a mesclar trocas de passes de pura categoria aos fulminantes contra-golpes que desesperavam a retaguarda vermelha. O domingo foi tão perfeito para o torcedor brasileiro que sorrisos vieram até mesmo dos lances perigosos produzidos pelos espanhóis. Além de pênalti desperdiçado pelo Sérgio Ramos, Júlio César realizou duas defesas milagrosas.


Mais do que o caneco da Copa das Confederações, esta vitória magnífica sobre a Espanha decretou a volta do romance entre torcedor e Seleção. E este romance será essencial para que daqui a um ano, na Copa do Mundo, nós tenhamos não o prazer de vencer os melhores do planeta, mas de voltarmos a ser, nós mesmos, os melhores do planeta. 

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