domingo, 25 de agosto de 2013

CAMPEONATO BRASILEIRO 2013 – 16ª RODADA – ATLÉTICO PARANAENSE X BOTAFOGO









RESULTADOS
Flamengo 0 x 1 Grêmio
Ponte Preta 0 x 2 Cruzeiro
Santos 2 x 1 Vitória
Criciúma 2 x 1 Coritiba
Vasco 1 x 1 Corinthians
São Paulo 2 x 1 Fluminense
Bahia 2 x 0 Náutico
Atlético Mineiro 2 x 1 Portuguesa
Internacional 3 x 3 Goiás
Atlético Paranaense 2 x 0 Botafogo

ARTILHARIA
10 Gols – Éderson (Atlético Paranaense) e William (Ponte Preta)
8 Gols – Maxi Biancucchi (Vitória)

Atlético Paranaense 2 x 0 Botafogo – Estádio Durival de Britto, Curitiba (PR)

Botafogo cai diante de um poderoso Atlético Paranaense no infernal Durival de Britto e termina a rodada na vice-liderança do Brasileirão. Com a vitória maiúscula, Furacão chega ao G4.

Ostentando uma sequência de oito jogos sem derrotas no Brasileirão, o Atlético Paranaense entrou em campo organizado pelo Vagner Mancini no 4-2-2-2- com: Weverton; Jonas, Manoel, Luiz Alberto e Pedro Botelho; Bruno Silva e João Paulo; Paulo Baier e Everton; Éderson e Dellatorre. Assim como o adversário da noite, o Botafogo também escutava o apito inicial sem sentir o gosto da derrota desde a sétima rodada. Para manter o ritmo, Oswaldo de Oliveira montou o time no 4-2-3-1 com: Jefferson; Gilberto, Bolívar, Dória e Lima; Marcelo Mattos e Gabriel; Vitinho, Seedorf e Lodeiro; Rafael Marques.

Com direito a trocadilho, o Botafogo caiu no olho do furacão. Seria um equívoco enorme encontrar apenas uma justificativa – ou responsável – para a monstruosa atuação atleticana. Psicologicamente, o Rubro-Negro Paranaense conseguiu absorver toda a vibração e calor que vinha do pulsante Durival de Britto e fez Seedorf e companhia sentirem as mazelas de ser visitante num caldeirão. Taticamente, todos os atleticanos em campo não só sabiam o papel que deveriam exercer como o fizeram com concentração e aplicação. Fisicamente, os comandados de Vagner Mancini foram assombrosos. Ganharam praticamente todas as divididas, se multiplicaram para não deixar buracos e disputaram cada bola não como um prato de comida, mas como um rodízio de massas. Por fim, mas tão importante quanto as demais estruturas citadas – psicológica, tática e física – o quarteto ofensivo formado por Paulo Baier, Everton, Éderson e Dellatorre esteve tecnicamente impecável.

O Atlético pressionou o Bota por todo o primeiro tempo, quando criou, e não converteu, seis dos chamados “melhores momentos”, e durante 11 minutos do segundo, quando conseguiu, duas vezes com Éderson, fazer os gols que decidiram o confronto. Mas engana-se quem pensa que esta pressão de quase uma hora ocorreu na base do “bumba-meu-boi”. Nada disso, foi uma avalanche ofensiva que contou com passes curtos precisos e longos preciosos de Paulo Baier, com a velocidade e confiança de Everton, com os arremates e procura por espaços de Dellatorre e com o pandemônio causado pela movimentação e sede de gols de Éderson. Há tempos o Botafogo não se sentia tão dominado. E quando foi tentar se reconstruir do furacão que havia passado, já não tinha mais condições para colocar em prática seu estilo dinâmico. Tinha apenas vontade e o ímpeto de Vitinho – que terminaria expulso junto com Pedro Botelho.

A maneira como o Bota foi dominado pode deixar seu torcedor assustado, mas como Seedorf bem disse após o apito final, esta derrota não apaga a campanha alvinegra até o momento.

CURTINHAS PELO BRASILEIRÃO!

- O Flamengo jogou tão mal, mas tão mal, que o Grêmio, mesmo abusando das bicudas para onde o nariz apontava e muito mais preocupado em se defender do que em atacar, poderia ter feito uns 3 a 0. Fez apenas um, que foi suficiente para conquistar a terceira vitória seguida fora de casa e se manter no G4.

- Se Dorival Júnior estava em busca de uma formação para chamar de titular, a que disputou o segundo tempo contra o Corinthians, no Mané Garrincha, mostrou potencial para tal. Enquanto o tanque de gasolina se encontrava cheio, Juninho Pernambucano e Pedro Ken auxiliaram Abuda na marcação e os garotos Marlone e Willie na armação. Garotos que tiveram uma atuação daquelas para ganhar confiança e embalar. Vejamos os próximos capítulos...


- O futebol, por sua imprevisibilidade que coloca os especialistas e os que o ignoram com iguais chances de ganhar na loteria esportiva, tem espaço em seu universo para explicações sustentadas por sorte, superstição, fé, forças do além... O sal-grosso são-paulino no Morumbi que nos diga...

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