quinta-feira, 3 de maio de 2012

COPA LIBERTADORES 2012 - OITAVAS DE FINAL - VASCO X LANÚS



Vasco 2 x 1 Lanús (ARG) – São Januário, Rio de Janeiro (RJ)


Vasco faz ótimo 1º tempo, vê Diego Souza transformar seus pés em pincéis para criar uma obra de arte, sai de campo com a vitória e – acreditem – com o Cristovão Borges sob as vaias da torcida.

Para por fim à tristeza que paira sobre São Januário desde a derrota na decisão da Taça Rio, Cristovão Borges decidiu apostar na volta de Juninho ao onze inicial e organizou o Vasco no 4-3-3 com: Fernando Prass; Fagner, Renato Silva, Rodolfo e Thiago Feltri; Juninho Pernambucano, Rômulo e Felipe; Éder Luis, Alecsandro e Diego Souza. De volta ao Rio de Janeiro após ser um dos responsáveis pela eliminação do Flamengo na Libertadores, o Lanús foi esquematizado pelo técnico Gabriel Schurrer no 4-4-1-1 com: Marchesin; Araujo, Goltz, Braghieri e Velásquez; Fritzler, Pizarro, Valeri e Regueiro; Camoranesi; Pavone.

Em uma competição onde o gol fora de casa tem um peso enorme, o Vasco soube se postar no 1º tempo para evitá-lo sem que isso o impedisse de atacar o adversário. Foram necessários poucos minutos para o jogo ganhar seu cenário. O Vasco com a bola em seus pés e o Lanús a espera do momento certo para dar o bote, que quase foi certeiro em uma bobeada da defesa cruz-maltina que terminou em finalização do Valeri e ótima defesa do Fernando Prass. Mas, por parte do Lanús, foi só. O Vasco arriscou muitos chutes longos, até pelo gramado molhado, explorou mais o lado direito do que o esquerdo, como é de costume, tentou infiltrações pela meiúca e conseguiu transformar sua superioridade ofensiva em vantagem no placar. Primeiro, aos 25 minutos, Alecsandro mostrou faro de gol para abrir a contagem. Depois, já perto dos acréscimos, Diego Souza colocou toda sua força e habilidade em destaque para dominar a pelota dentro da área, aplicar um humilhante chapéu no zagueiro Braghieri e estufar as redes. Espero que, a esta altura, a imagem desta maravilha de gol já esteja em exposição no museu do futebol.

A 2ª etapa começou com um susto para os vascaínos quando Regueiro sofreu pênalti marcado pelo juiz e bem anulado pelo bandeirinha devido ao impedimento do camisa 10 do Lanús. Após este lance, o Vasco até conseguiu colocar a bola para rodar, principalmente nos pés de Juninho e Felipe, e voltar a criar chances de gols, mas já não era tão superior como nos primeiros 45 minutos. Se Camoranesi parecia nem estar em campo e Pavone pouco recebia bolas, Regueiro começava a incomodar a retaguarda cruz-maltina. O resultado do crescimento argentino no duelo viria aos 17 minutos, através do próprio Regueiro, que aproveitou falha do Fagner e quase afundou o Fernando Prass dentro gol. Ato contínuo, Cristovão Borges trocou Felipe “Maestro” por Fellipe Bastos. A torcida explodiu em vaias e gritos de “Burro! Burro! Burro!”. Pior. O Vasco sentiu o gol sofrido, a substituição e a reação das arquibancadas e ficou mais perdido que cupim em metalúrgica. Ainda apareceu algumas poucas vezes no campo de ataque, a melhor delas uma finalização do Éder Luis, mas o Lanús, sempre com participação do uruguaio  Regueiro, esteve mais perto de levar um empate na bagagem do que o Vasco de ampliar o escore.

No fim das contas, o Vasco conseguiu um bom resultado. Poderia ter sido melhor, o que não significa que não foi bom. Fato que torna a ensurdecedora vaia da torcida após o apito final, toda ela direcionada ao treinador Cristovão, exagerada.  

Um comentário:

  1. A torcida vem aguentando as substituições ridículas deste cara a muito tempo!! Ontem foi apenas a libertação de algo que já esta a muito tempo preso na garganta! É impossível aguentar Felipe Bastos que não acerta um passde de 2 metros! Se ele tm um bom chute, que vire Kicker da NFL. Entra, chuta e sai! É imcompreensível que este cidadão, que além da deficiência técnica impressionante que possuiu, ainda marca muito mal! Tudo isso por parte da torcida foi apenas um reação que já estava a muito tempo para acontecer!

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