sábado, 19 de maio de 2012

FINAL DA UEFA CHAMPIONS LEAGUE 2011/2012 - BAYERN DE MUNIQUE X CHELSEA


Bayern de Munique 1 (3) x (4) 1 Chelsea – Allianz Arena, Munique (ALE)

Guerreiro solitário Drogba e a muralha Peter Cech lideram o Chelsea na dramática conquista da inédita Champions League.

Na busca por seu quarto título da mais rica competição interclubes do planeta, o Bayern de Munique foi para o jogo escalado pelo treinador Jupp Heynckes no 4-4-1-1 com: Neuer; Lahm, Boateng, Tymoshchuk e Contento; Schweinsteiger, Kroos, Robben e Ribéry; Müller; Mario Gomez. Carrasco do cultuado Barcelona e novamente próximo do sonho de levantar a Champions pela primeira vez, o Chelsea foi organizado pelo Roberto Di Matteo no 4-4-1-1 com: Peter Cech; Bosingwa, David Luiz, Cahill e Ashley Cole; Mikel, Lampard, Kalou e Bertrand; Mata; Drogba.

Seria surpreendente se os primeiros 45 minutos da decisão em Munique fossem abertos. Não foram. O Bayern, um time de DNA ofensivo e mais a vontade pelo fato de estar em casa, finalizou com quase todos os seus jogadores do meio para frente. Em ordem cronológica, Kroos, Robben, Ribéry, Muller e Gómez, arremataram em direção à meta defendida pelo Peter Cech, que foi excelente em defender com o pé o chute do Robben. Já o Chelsea, se não foi tão cauteloso e retraído como diante do Barcelona na fase semi final, priorizou a defesa em relação ao ataque. Até tentou se soltar um pouco em campo nos últimos 10 minutos da etapa, quando Kalou obrigou Neuer a realizar boa defesa, mas, como um todo, foi uma equipe mais preocupada em se proteger do que em agredir.

O duelo voltou do intervalo mais enrolado que múmia egípcia. Arremate de fora da área, jogada aérea bem feita, tabela pela meiúca da retaguarda adversária, centroavante no papel de pivô, avanço dos laterais... Nada disso pôde ser visto na primeira meia hora do 2º tempo. De repente, num estalar de dedos, os bávaros passaram a levar um perigo atrás do outro ao goleiro Cech. Ribéry, Robben e Muller passaram a ser mais efetivos e o último, aos 37 minutos, aproveitou cruzamento de Kroos para entrar por trás de toda a defesa azul e, livre, leve e solto, cabecear para o fundo do gol. Festa em Munique! O Bayern colocava a mão na “orelhuda”, a linda taça da Champions. Mas a eficiência do Chelsea no torneio voltou a aparecer. Os torcedores alemães saboreavam o gostinho do título quando Mata cobrou córner e Drogba cabeceou com uma força descomunal para levar o jogo para a prorrogação. O Bayer teve duas dezenas de escanteios na partida e não foi às redes desta maneira. O Chelsea teve apenas um e o transformou em gol.

No tempo extra, os “Blues” deixaram claro, desde o início, a intenção de levar a decisão para a disputa por pênaltis. Nem mesmo a penalidade que Robben bateu nas mãos de Peter Cech, logo aos três minutinhos, animou o Chelsea a sair para o ataque. O Bayer já não arriscava muito, com medo de sofrer um contra-golpe fatal, e, diante de duas posturas pouco agressivas e com o desperdício de uma chance clara por parte do Olic de dar o título aos donos da casa, a finalíssima foi para os arremates dos 11 metros. Aí, melhor para o Chelsea, que começou com uma péssima cobrança do Mata, teve um Peter Cech sensacional ao defender as cobranças de Olic e Schweinsteiger e, por fim, contou com a surreal calma do leão Drogba para chegar ao tão sonhado título.

PARABÉNS, CHELSEA!!! 

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