terça-feira, 18 de setembro de 2012

JUNINHO, “SHEIK” E RONALDINHO NO SUPERCLÁSSICO. POR QUE NÃO?



O Superclássico, a Copa Roca do século XXI, é válido, apesar de algumas vozes, geralmente as mesmas que querem o fim dos Estaduais e a adequação do calendário nacional ao europeu, gritarem contra este ida-e-volta entre Brasil e Argentina. Ele, o Superclássico, ajuda a manter acesa a chama da rivalidade entre brasileiros e argentinos, além de ser um duelo muito – mas muito! – mais divertido de se assistir do que os amistosos recentes da Seleção Brasileira.

E seria bem mais divertido se a convocação fosse realizada sem ter a Copa do Mundo em vista. Até porque, convenhamos, o processo de formação da equipe nacional que vai disputar o Mundial de 2014 – pessimamente realizado até o momento, por sinal – não deveria levar em conta as partidas contra uma Argentina que não terá nenhum dos jogadores que estiveram na última rodada das Eliminatórias Sul-Americanas, o empate em 1 a 1 contra o Peru.

Esta era pra ser a Seleção Brasileira de Juninho Pernambucano, melhor jogador do 1º turno do Brasileirão ao lado do jovem atleticano Bernard, de Emerson “Sheik”, dono da decisão da Libertadores contra o Boca Juniors, e Ronaldinho Gaúcho, que vive sua melhor fase em tempos. A única justificativa para este trio não estar presente no Superclássico é que Juninho, “Sheik” e Ronaldinho não fazem parte do planejamento para a Copa do Mundo de 2014. Porém, pela bola que estão jogando, estes, principalmente, e até alguns outros mereciam a oportunidade de encarar a Argentina.

Eles se motivariam, o jogo seria mais bem jogado, os torcedores ficariam mais animados, a Seleção mais carismática... No entanto, o planejamento rumo ao Hexa, que inclui amistosos contra Gabão, Egito, África do Sul e China, não pode parar.

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