quinta-feira, 28 de março de 2013

CAMPEONATO CARIOCA 2013 - TAÇA RIO - 3ª RODADA - BANGU X FLAMENGO


Bangu 1 x 2 Flamengo – Estádio da Cidadania, Volta Redonda (RJ)

Com raça e disposição para suprir uma atuação carente de técnica e tática, Flamengo vira sobre o Bangu e se mantém vivo na Taça Rio.

Exceto os quatro mais poderosos do Rio, o Bangu iniciava a rodada como o clube de melhor campanha do Cariocão. Para manter a boa fase, Clemar Rocha organizou o seu time no 4-3-1-2 com: Getúlio Vargas; Celsinho, Raphael Azevedo, Carlos Renan e Bruno Santos; Ives, Mayaro e André Barreto; Eudes; Hugo e Sérgio Júnior. Para um confronto de caráter decisivo, causado pelo péssimo início de Taça Rio, o Flamengo foi montado pelo Jorginho no 4-2-3-1 com: Felipe; Luiz Antônio, Alex Silva, Wallace e João Paulo; Amaral e Elias; Rafinha, Carlos Eduardo e Gabriel; Hernane.

A peleja demorou apenas três minutos para ganhar os contornos que a moldariam até o apito final. Três minutos foi o tempo necessário para a fragilidade atual de Alex Silva e Wallace permitirem Hugo e Sérgio Júnior tramarem ótima jogada que terminaria em passe do primeiro e gol do segundo. Daí em diante o Flamengo teria a bola nos pés e seus jogadores no campo de ataque, enquanto o Bangu se postava atrás da linha da bola e aguardava a chance para contra-golpear. Porém, com o caminhar do relógio, o Alvirrubro de Moça Bonita cruzou a perigosa linha que separa o “jogar nos contra-ataques” do “apenas se defender”, e o veloz Hugo, que teve nos pés ótima chance de ampliar o escore, parou de ser acionado.

E para complicar a situação banguense, sua defesa permitia espaços ao Flamengo, que só não se transformaram em bolas na rede porque Rafinha e Gabriel, este em duas oportunidades, finalizaram sem a devida precisão. No intervalo, Jorginho sacou os inoperantes Luiz Antônio e Carlos Eduardo – que, diga-se de passagem, já deveria apresentar um futebol mais dinâmico e incisivo – e lançou mão de Renato Abreu e Rodolfo. Mesmo assim, o Fla não engrenava, e, para deixar os rubro-negros ainda mais temerosos, o Bangu voltava a colocar as manguinhas de fora. Foi neste cenário que, sem anunciar, Rodolfo mandou um chutaço na gaveta e deixou tudo igual.

Era a senha que o Fla precisava para iniciar uma pressão na base da raça. Rodolfo, Renato, Rafinha e Nixon, em ordem cronológica, fizeram os flamenguistas arredondarem a boca para gritar gol. O grito, porém, só sairia aos 41 minutos, quando João Paulo alçou a pelota na área, Ives raspou de careca contra o próprio patrimônio e o Flamengo decretou a suada vitória. Vitória que vale não só três pontos, mas uma tranquilidade um pouco maior para a próxima rodada.

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