segunda-feira, 14 de outubro de 2013

JOGOS HISTÓRICOS DO BRASILEIRÃO - ATLÉTICO MINEIRO X CRUZEIRO - 1986

Atlético Mineiro 1 x 1 Cruzeiro

Campeonato Brasileiro 1986 – Segundo jogo da fase quartas de final

Mineirão, Belo Horizonte (MG)

Público: 90.190 pagantes

Atlético Mineiro: Pereira; Nelinho, Batista, Luisinho e Paulo Roberto Prestes; Elzo, Everton (Paulo Isidoro) e Zenon; Sérgio Araujo, Renato, Edivaldo (Ramon). Técnico: Ílton Chaves.

Cruzeiro: Gomes; Balu, Geraldão, Gilmar Francisco e Genilson; Douglas, Ernani (Eduardo Lobinho) e Heriberto; Robson, Hamílton e Edson. Técnico: Carlos Alberto Silva.

Gols: Renato (Atlético Mineiro), aos 7’ do segundo tempo e Douglas (Cruzeiro), aos 13’ do segundo tempo

Curto e sem ser grosso, os anos oitenta foram de mais sorrisos para os atleticanos do que para os cruzeirenses. Foram anos nos quais o torcedor do Galo comemorou mais títulos mineiros – oito contra apenas dois do rival – cedeu mais craques para a Seleção Brasileira, viu mais ídolos desfilarem em campo e terminou mais vezes à frente no Campeonato Brasileiro. Uma destas vezes foi em 1986, quando os grandes rivais mineiros se enfrentaram por uma vaga na semifinal do Brasileirão. O Atlético contava com nomes do quilate de Luizinho, Nelinho, Elzo, Renato, Paulo Isidoro, Edivaldo (todos com participação em Copa do Mundo no currículo), além dos meias Éverton e Zenon. Um time muito cascudo e talentoso, é verdade, mas que precisou suar litros e mais litros para superar o Cruzeiro de Geraldão, Douglas e Hamilton. Depois do empate mudo no jogo de ida, o Mineirão recebeu mais de 90 mil fanáticos para a volta, na qual o Galo tinha a vantagem do empate. Renato “Pé Murcho” abriu o placar para os alvinegros, aos 7 minutos da segunda etapa, mas em pouco tempo Douglas igualou para os azuis e colocou ainda mais fogo no clássico. Necessitando de mais um tento para avançar, a Raposa se lançou com tudo ao ataque e chegou a acertar a trave em duas oportunidades (com Eduardo e Robson), até que veio o apito final para fazer o torcedor atleticano comemorar a classificação. Não sem antes respirar fundo para aliviar a pressão. 


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