Atacante Nixon entra no fim, muda o
rumo do jogo e dá vitória ao Flamengo sobre o Figueirense no fechar das
cortinas.
O Flamengo saiu na frente do placar
logo aos 4 minutos, quando João Paulo acertou um cruzamento tão milimétrico que
Eduardo da Silva não precisou nem pular para sacudir o filó. Como o Figueirense
acusou o golpe de sofrer um gol tão cedo, o Rubro-Negro teve a chance de seguir
no comando das ações ofensivas, o que o fez por mais um tempinho, somente até
decidir, de maneira precipitada, a fazer cera e tentar adiantar o relógio.
A postura flamenguista recolou os
catarinenses no jogo. Com seus laterais, volantes, meias e avantes no campo de
ataque, o Figueira ganhou volume ofensivo e começou a levar perigo à meta
flamenguista nas bolas aéreas. Na melhor oportunidade dos mandantes, Marcão
desviou de cuca e a bola passou perto do poste.
O duelo voltou do intervalo com o
Figueirense ainda forte nas bolas aéreas, mas, agora, o Flamengo já se
arriscava um pouco mais no ataque, a ponto de desperdiçar duas chances
claríssimas, uma com o zagueiro Marcelo e outra com Eduardo da Silva, que, acreditando
estar impedido, finalizou de calcanhar nas mãos do goleiro Tiago Volpi. Ato
contínuo à falta de atenção do atacante rubro-negro, aos 11, o Figueirense
chegou ao empate através do impetuoso Mazola.
A empolgação catarinense com o empate
foi tanta que os ataques na busca pela virada começaram a vir de todas as
formas: pelo lado, pelo meio, por baixo, pelo alto, de perto, de longe... Por
duas vezes, ambas aos 17 minutos, Marcão teve em seus pés (e cabeça) chances
para marcar, mas faltou tranquilidade e qualidade.
Vendo seu time abatido e acuado,
Luxemburgo lançou mão de Gabriel e Muralha para reestruturar o meio-campo. O
técnico foi bem, mas foi melhor ainda aos 33, quando mandou Nixon a campo.
Ligado como nunca, Nixon ressuscitou o Flamengo e, em pouco mais de 10 minutos,
deixou Canteros na cara do gol, acertou a trave e, já nos acréscimos, fez o gol
que deu ao Fla um triunfo pra lá de importante.
Figueirense: Tiago Volpi; Willian
Cordeiro (Jefferson), Nirley, Thiago Heleno e Marquinhos Pedroso; Paulo
Roberto, Marco Antônio, França (Mazola) e Giovanni Augusto; Clayton e Marcão
(Everaldo). Técnico: Argel.
Flamengo: Paulo Victor; Léo Moura,
Marcelo, Chicão e João Paulo; Márcio Araújo, Canteros, Luiz Antônio (Gabriel) e
Everton; Eduardo da Silva (Nixon) e Alecsandro (Muralha). Técnico: Vanderlei
Luxemburgo.
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