domingo, 26 de outubro de 2014

CAMPEONATO BRASILEIRO 2014 – 31ª RODADA – FLUMINENSE X ATLÉTICO PARANAENSE


 

Fluminense 2 x 1 Atlético Paranaense – Maracanã, Rio de Janeiro

Fred marca no fechar das cortinas, Fluzão bate o Atlético Paranaense e volta com tudo à briga pela vaga na próxima Libertadores.

Por ser o mandante, o time com maiores pretensões no jogo e no campeonato e pelo estilo de posse de bola, o Fluminense não poderia ter deixado a etapa inicial ser tão aberta quanto foi. Sem dúvidas o Tricolor necessitava ir à frente, mas mais importante do que atacar a qualquer custo, precisava se impor e controlar o ritmo do embate, algo que não conseguiu, vide os espaços que o Atlético não só para contra-atacar, mas também para atacar.

A dinâmica aberta da partida e as tenebrosas falhas nas bolas aéreas proporcionadas pelas defesas atleticana e tricolor poderiam ter transformado o primeiro tempo num festival de bolas nas redes. Poderia, mas os arqueiros Diego Cavalieri e Weverton estavam em jornada excepcional, realizaram defesas dificílimas e belíssimas e foram os grandes responsáveis pelo intervalo chegar com o placar ainda inalterado.

O Flu voltou para a segunda etapa com Carlinhos no lugar do pouco participativo Chiquinho na lateral-esquerda, e a intenção de Cristóvão Borges de aumentar o poderio tricolor pelo setor deu resultado relâmpago. Aos dois minutos, Carlinhos cruzou milimetricamente e Wágner foi certeiro para, de cabeça, enfim superar Weverton. Com a vantagem no escore e os perigosos ataques do Furacão na memória, o Fluminense decidiu adotar uma postura mais conservadora, mas acabou por chamar demais o adversário para o seu próprio campo.

De início, os paranaenses assustaram um pouco, até que o confronto chegou ao seguinte cenário: o Atlético, montado para explorar ataques em velocidade, encontrava dificuldades para encontrar brechas, enquanto o Fluminense, mais pesado e sem avantes rápidos, não encaixava contra-golpes nem valorizava a posse de bola.

Assim o jogo parecia caminhar para o final, porém as defesas ainda tinham mais falhas aéreas guardadas, falhas estas que resultaram no gol de empate atleticano através do zagueiro Cléberson, de cabeça, aos 45, e no arremate redentor do Fred, já nos acréscimos, para recolocar o Tricolor na briga dos cachorros grandes.

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