quinta-feira, 23 de julho de 2015

COPA LIBERTADORES 2015 – SEMIFINAL – TIGRES X INTERNACIONAL


Tigres 3 x 1 Internacional – Estádio Universitário, Monterrey (México)

Internacional leva banho de bola do Tigres no México, perde por dois gols de diferença e se despede do sonho de conquistar o Tri da Libertadores.

O início do embate mostrou uma postura interessante do Internacional, que, mesmo com a vantagem do empate, adiantou seu meio-campo e, por 15 minutos, dificultou a saída de bola dos mexicanos. Porém, para a tristeza da torcida colorada, isto foi o máximo que o Inter conseguiu, pois o que se viu após este período inicial foi uma avalanche do Tigres, com tramas ofensivas criadas pela direita, pela esquerda, pelo centro, pelo alto, por baixo...

Preciso nas assistências, o meia-direita Damm não tomava conhecimento da pífia marcação de Geferson e era quem mais acionava o ligado centroavante Gignac. Pela esquerda, Aquino fazia o diabo em cima de William. Da linha ofensiva mexicana, apenas Rafael Sóbis não se sobressaia. E nem precisava... Aos 17, Damm cruzou e Gignac, de cabeça, abriu o placar. Como o Inter acusou o golpe, o Tigres seguiu com postura de protagonista e foi recompensado aos 40, quando Geferson, como se fosse personagem de comédia pastelão, empurrou contra a própria meta um lançamento de Torres.

O resultado nem era tão tenebroso para o Colorado, mas o Tigres voltou feroz do intervalo e seguiu sua jornada inspirada. Logo aos 4, William derrubou o alucinante Aquino dentro da área. Na cobrança, Sóbis, tenso pelo passado e ansioso pelo presente, bateu fraco para defesa de Alisson. Poderia ser a senha para o renascimento vermelho. Não foi. Aos 11, o decisivo Damm rolou e Ríos fez o terceiro.

Ato contínuo, Eduardo Sasha desperdiçou ótima oportunidade de diminuir o escore. Com meia hora por jogar, restava ao Inter se lançar ao ataque. E foi neste momento que a falta de ritmo de competição, gerada pelo abandono do Campeonato Brasileiro ao longo dos últimos dois meses, cobrou seu preço. Sem forças físicas e psicológicas, o Inter não passou nem perto de controlar as ações ofensivas, quem dirá de pressionar o rival.

Aos 43, mais por relaxamento mexicano do que por ímpeto próprio, os gaúchos diminuíram com Sasha. O tempo, porém, era curto, e o apito final logo chegou para colocar o efusivo Tigres na finalíssima da Libertadores.

Tigres: Guzmán; Jiménez, Juninho, Rivas e Torres; Pizarro, Arévalo Ríos, Damm (Lugo) e Aquino (Alvarez); Rafael Sóbis e Gignac. Técnico: Ricardo Ferreti.

Internacional: Alisson; William (Rafael Moura), Juan, Ernando e Geferson; Rodrigo Dourado e Aránguiz; Valdívia (Alex), D’Alessandro e Lisandro López; Nilmar (Eduardo Sasha). Técnico: Diego Aguirre.

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