domingo, 29 de julho de 2012

CAMPEONATO BRASILEIRO 2012 - 13ª RODADA - FLUMINENSE X ATLÉTICO MINEIRO









RESULTADOS
Internacional 0 x 0 Vasco
Coritiba 2 x 1 Grêmio
Botafogo 1 x 0 Figueirense
Fluminense 0 x 0 Atlético Mineiro
São Paulo 4 x 1 Flamengo
Sport 0 x 0 Atlético Goianiense
Bahia 0 x 0 Corinthians
Santos 2 x 1 Ponte Preta
Cruzeiro 2 x 1 Palmeiras
Portuguesa 2 x 1 Náutico


ARTILHARIA
8 Gols
Alecsandro (Vasco)
7 Gols
Roger (Ponte Preta)
Luís Fabiano (São Paulo)
6 Gols
Fred (Fluminense)
Wellington Paulista (Cruzeiro)


Fluminense 0 x 0 Atlético Mineiro – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)

Fluzão mostra maior poder de fogo que Atlético Mineiro mas esbarra no goleiro Victor e em equívoco do bandeirinha.

Depois de sentir o gosto azedo da derrota pela primeira vez no torneio, na última rodada, diante do Grêmio, o Fluminense foi encarar o líder organizado pelo Abel Braga no 4-3-3- com: Diego Cavalieri; Wallace, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Deco, Digão e Jean; Wellington Nem, Fred e Thiago Neves. Com o incrível retrospecto de sete vitórias seguidas, o embalado Atlético Mineiro foi a campo esquematizado pelo Cuca no 4-4-1-1 com: Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Réver e Junior Cesar; Danilinho, Leandro Donizete, Pierre e Bernard; Ronaldinho; Jô. 

Pelo quilate dos nomes em campo, a falta de criatividade apresentada por Flu e Atlético no 1º tempo chegou a ser surpreendente. Nos flancos, os alvinegros tinham Danilinho e Bernard e, os tricolores, Wellington Nem. Pela meiúca era Ronaldinho de um lado e a dupla Deco e Thiago Neves de outro. Muita gente boa, inegável, mas tramas ofensivas refinadas foram pouquíssimas. Antes do intervalo, o Tricolor criou duas boas oportunidades, ambas com participação decisiva do Fred, o melhor jogador em campo, enquanto o “Galo” levou mais perigo com a pelota parada. Contudo, os goleirões Diego Cavalieri e Victor estavam atentos o suficiente para impedir que as poucas bolas que foram na direção de seus arcos levantassem o véu da noiva.

A volta do intervalo trouxe uma única diferença: os times trocaram de lado. Fora isso o confronto continuou sem dono. Aos 12, uma finalização do Fred defendida pelo Victor foi logo respondida pelo Atlético com um contra-ataque bem organizado por Ronaldinho, Danilinho e Marcos Rocha. Estes lances e o crescimento de Welington Nem poderiam ter aumentado a temperatura do duelo, mas a disposição continuou a levar a melhor sobre a inspiração. Que o diga o zagueiro Gum, um verdadeiro leão em campo. Nos últimos 15 minutos, muito pelas saídas de Bernard e Danilinho, que deram lugar a Escudero e Guilherme, o “Galo” perdeu consistência defensiva, viu Fred quase marcar de cabeça, arriscou um bom chute longo com Ronaldinho e, aos 42 minutos, escapou da derrota quando o bandeirinha pisou na bola e anulou um gol legal do incansável Fred.

Mesmo com as péssimas atuações de Deco e Thiago Neves – impossível saber quem foi o mais apagado – o Flu esteve mais perto da vitória do que o Atlético, que, no fim das contas, saiu do Engenhão sem um pingo de tristeza pelo placar mudo. 


CURTINHAS PELO BRASILEIRÃO!

- Nos últimos seis Brasileiros, com exceção de 2009, quando o Flamengo teve a segunda melhor defesa do campeonato, todos os que tiveram a retaguarda menos vazada foram Campeões, o que mostra a importância de um sólido sistema defensivo. O Vasco estar sem levar gols há cinco jogos e na 2ª colocação da tabela não são coincidências.

- Ser botafoguense é sinônimo de ser supersticioso. Sendo assim, a vitória sobre o Figueirense, a primeira com Seedorf em campo, representa mais do que simples três pontos. Uma terceira derrota seguida do holandês faria pipocar gatos pretos e espelhos quebrados na cabeça dos torcedores alvinegros.

- Em alguns casos a troca de treinador surte efeito imediato e o time liga o motor com a chegada de um novo comandante. Definitivamente isto não ocorre no Flamengo.

- Após 13 rodadas, um terço do campeonato, o Palmeiras conquistou apenas duas vitórias. Não é digno de quem acabou de levantar a Copa do Brasil.

Nenhum comentário:

Postar um comentário