domingo, 1 de julho de 2012

CAMPEONATO BRASILEIRO 2012 - 7ª RODADA - GRÊMIO X ATLÉTICO MINEIRO









RESULTADOS
Cruzeiro 2 x 3 São Paulo
Náutico 0 x 2 Fluminense
Vasco 3 x 2 Ponte Preta
Portuguesa 0 x 0 Santos
Coritiba 2 x 3 Sport
Bahia 1 x 1 Internacional
Flamengo 3 x 2 Atlético Goianiense
Palmeiras 2 x 1 Figueirense
Grêmio 0 x 1 Atlético Mineiro
Corinthians x Botafogo – dia 11 de julho


ARTILHARIA
5 Gols
Alecsandro (Vasco)
4 Gols
Araújo (Náutico)
Herrera (Botafogo)
Luís Fabiano (São Paulo)
Vagner Love (Flamengo)
Wellington Paulista (Cruzeiro)


Grêmio 0 x 1 Atlético Mineiro – Estádio Olímpico, Porto Alegre (RS)

“Galo” ignora pressão do Olímpico, passa pelo Grêmio e assume a liderança do Brasileirão. Ronaldinho responde sonoras vaias dos tricolores com futebol criativo e eficiente.

Para se solidificar ainda mais na zona nobre do torneio, o Grêmio foi organizado pelo Vanderlei Luxemburgo no 4-3-1-2 com: Marcelo Grohe; Edílson, Vilson, Gilberto Silva e Anderson Pino; Souza, Fernando e Léo Gago; Zé Roberto; Kléber e Marcelo Moreno. Na busca por fincar sua bandeira no topo da tabela o Atlético Mineiro foi esquematizado pelo Cuca no 4-4-2 com: Giovanni; Serginho, Rafael Marques, Leonardo Silva e Junior César; Danilinho, Leandro Donizete, Pierre e Bernard; Ronaldinho Gaúcho e Jô.

No embalo da torcida, que apoiava o time e vaiava Ronaldinho com o mesmo entusiasmo, o Grêmio começou mais presente no campo de ataque. Longe dos olhos brasileiros há tempos, o estreante Zé Roberto mostrava um futebol de movimentação e toque de bola, além de ser o dono das bolas paradas. Contudo, o Atlético não só passou sem arranhões pelo melhor início gremista como, com a ajuda de alguns passes verticais do Ronaldinho, se soltou um pouco mais no gramado. Foi neste panorama de um “Galo” mais forte que se deu a inauguração da “Chapelaria Bernard”. O pequeno atleticano deu um sombrero de presente para o Souza, um panamá para o Edílson e, com a maior categoria, amaciou a redonda que Jô empurrou para o fundo do filó. Esta obra-prima foi esculpida aos 25 minutos e, até o intervalo, o Tricolor conseguiria, apenas, duas nem tão perigosas ofensivas.

Após o intervalo, a entrada do meia Rondinelly e a maior participação do Kléber fez o Grêmio repetir a postura agressiva pós-apito inicial, mas, novamente, esta não resultou em bola no barbante. Para piorar a situação tricolor, depois do minuto 10 Ronaldinho começou a transformar sua boa atuação em uma grande atuação. Cobrou ótima falta no cantinho, soube esfriar o jogo, ao manter a redonda em seus pés, e esquentá-lo, com puxadas de contra-ataques dignas de vídeo aula, e ainda distribuiu bons do chamado último passe. Erros de arremate de seus companheiros e difíceis defesas do goleiro Marcelo Grohe – novo camisa 1 gremista, já que Victor foi vendido para o próprio Atlético – impediram uma vitória alvinegra mais larga. Vitória facilitada pela expulsão do Anderson Pino, aos 36, e que veio em grande parte por causa do comprometimento tático, com destaque para Bernard e Danilinho, que se doaram ao máximo nas tarefas defensivas sem abdicar da missão de conduzir o “Galo” à frente.

Vigor físico, destacada habilidade individual de alguns nomes, sólido sistema tático e um elenco aparentemente unido, vide a efusiva comemoração após o último trilar do apito, justificam a liderança deste forte Atlético Mineiro.


CURTINHAS PELO BRASILEIRÃO!

- Técnica apurada e consistência defensiva passaram longe do duelo entre Cruzeiro e São Paulo, que, no entanto, foi pura adrenalina. Importantíssimo triunfo do Tricolor Paulista.

- Seedorf no Fogão! A bola do Campeonato Brasileiro vai se apaixonar pelos pés do holandês.

- No capítulo “A necessidade de um forte elenco no Brasileirão”, o Fluminense vê o nascimento do goleador Samuel, e o Vasco, que deu continuidade à maiúscula campanha com a virada sobre a Ponte Preta, precisa começar a mexer os pauzinhos para repor as saídas de Allan e Rômulo.

- A ressaca santista pós-eliminação na Libertadores ainda não foi curada.

- Pelo momento político vulcânico que vive e pelo desrespeito canalha dos dirigentes rubro-negros com o Joel Santana – independente do trabalho atual, o treinador tem história suficiente para não ser alvo de declarações diárias que comprovam o quão é considerado carta fora do baralho – o Flamengo até consegue resultados positivos. Surpreende a campanha de três vitórias e uma derrota em sete jogos.
  

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