domingo, 29 de julho de 2012

OLIMPÍADAS 2012 - FASE DE GRUPOS - BIELORRÚSSIA X BRASIL










Bielorrúsia 1 x 3 Brasil – Old Trafford, Manchester (Inglaterra)

Brasil vence Bielorrússia em mais um jogo duro nas Olimpíadas e garante a classificação para a fase mata-mata.

Poucos minutos após o apito inicial já era possível perceber que o ponto-chave da estratégia bielorrussa seria a formação de uma muralha vermelha na entrada de sua área, com uma linha de cinco defensores e mais três volantes. Quando o catarinense naturalizado Renan, Bicampeão e Biartilheiro do “Bielorrussão” nas últimas duas temporadas, pelo Bate Borisov, abriu o placar ainda no início da 1ª etapa, o Brasil percebeu que não teria um jogo tranquilo pela frente.

O gol de empate em bela cabeçada do Pato após jogada de Neymar, aos 14 minutos do 1º tempo, foi essencial para a Seleção não entrar em desespero e pensar mais suas ações ofensivas. Até o último girar do relógio, com exceção de alguns lances isolados que surgiam dos pés do Renan, o Brasil foi só ataque. Marcelo, Oscar e Neymar comandaram um tsunami de tramas ofensivas, umas sem qualidades, como os cruzamentos rifados para a área rival, e outras bem costuradas. Estas últimas, as de maior refino, presentes em sua totalidade após o intervalo.

Oscar arriscou arremates de fora da área, Neymar arrancou para cima dos adversários e dribles apareceram com mais frequência, o que assustou os bielorrussos a ponto de eles começarem a cometer mais faltas próximas à área. Em uma delas, aos 20, Neymar foi magistral e virou o escore. Mesmo com a alternância do vencedor parcial, o duelo não mudou de panorama e o Brasil teve o mérito de continuar plantado no campo de ataque, postura que seria premiada já nos acréscimos. Neymar – acreditem! – colocou a bola entre as pernas do seu marcador com a cuca e, de calcanhar, encontrou Oscar livre, leve e solto, para selar o triunfo.

Em torneios de tiro curto, como são as Olimpíadas, uma classificação antecipada é de grande importância. Na última rodada, diante da Nova Zelândia, a equipe poderá ganhar mais entrosamento e corpo tático sem a necessidade de maiores desgastes físico e psicológico.

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História do Futebol Olímpico
Nenhum jogador balançou mais as redes em uma edição de Olimpíadas do que o húngaro Ferenc Bene, autor de 12 gols nos Jogos de 1964. Dentre os brasileiros, os craques Romário e Bebeto, de imensurável importância na conquista brasileira do Tetra Mundial, já terminaram um torneio olímpico no topo da tabela de artilheiros. Romário foi o goleador em 1988 com oito tentos, enquanto Bebeto, em 1996, ao lado do argentino Crespo, com seis.

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