domingo, 10 de novembro de 2013

CAMPEONATO BRASILEIRO 2013 - 33ª RODADA – VASCO X SANTOS









RESULTADOS

Bahia 0 x 0 Atlético Mineiro
Portuguesa 0 x 0 Coritiba
Flamengo 1 x 1 Goiás
Internacional 2 x 1 Botafogo
Ponte Preta 0 x 3 Vitória
Cruzeiro 3 x 0 Grêmio
Atlético Paranaense 3 x 0 São Paulo
Vasco 2 x 2 Santos
Corinthians 1 x 0 Fluminense
Náutico 0 x 1 Criciúma

ARTILHARIA
17 Gols
Éderson (Atlético Paranaense)
14 Gols
Gilberto (Portuguesa)
Hernane (Flamengo)
William (Ponte Preta)

Vasco 2 x 2 Santos – Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)

Vasco deixa a alma em campo para superar problemas físicos, deficiências técnicas e desorganização tática e buscar um empate diante do Santos que o tira da zona de rebaixamento.

No embalo do lotado Maracanã, o Vasco foi para cima do Santos nos primeiros minutos. Ganhou um escanteio aqui que o Juninho não cobrou. Outro acolá, que o Juninho também não bateu. Era estranho, muito estranho. Aí veio um córner de mangas curtas e o Juninho enfim foi encontrar a bola parada. O juiz apitou, o Reizinho meteu o sapato na redonda e... sentiu a coxa e saiu de campo chorando. O relógio nem chegara ao minuto dez. Um pouco mais e Reginaldo também deixou o gramado por contusão.

 As pulgas já saltitavam nas orelhas vascaínas quando o Santos se aproveitou da bagunça vascaína pelas alterações repentinas e fez dois a zero: Bruno Peres, em chute longo, aos 22, e Gustavo Henrique, de cabeça, aos 26. E se é verdade que o Vasco ganhou ânimo com o gol de Edmílson, logo aos 28, é mais verdade ainda que o Santos poderia ter ido para o intervalo com uma larga vantagem, tamanho o número de contra-ataques organizados e finalizados pela dupla Cícero e Montillo.

O Peixe, porém, não transformou estes contra-golpes em bolas na rede, e o Vasco voltou vivo para o segundo tempo. Os jogadores colocaram o coração na ponta da chuteira e se lançaram à frente, enquanto o torcedor tinha o seu coração na goela, pois com o time todo aberto, os contra-ataques santistas (desta vez com Geuvânio) se sucediam. O jogo virou uma roleta-russa, com os goleiros Aranha e Alessandro trabalhando lance após lance.

Foi neste cenário que, aos 32, Edmílson fez bem o pivô e André finalizou no cantinho para deixar tudo igual. A intensidade seguiu até o apito final, que chegou para decretar o empate. Um empate que fará o Cruz-Maltino dormir fora do purgatório após quase dois meses.  

Vasco: Alessandro; Fagner, Jomar, Cris e Yotún; Abuda, Juninho Pernambucano (Jhon Cley) (Bernardo) e Pedro Ken; Marlone e Reginaldo (André); Edmílson. Técnico: Adilson Batista.

Santos: Aranha; Bruno Peres, Edu Dracena, Gustavo Henrique e Mena; Alison, Arouca e Cícero; Montillo; Geuvânio e Willian José (Alan Santos). Técnico: Claudinei Oliveira.

CURTINHAS PELO BRASILEIRÃO

- O Botafogo se segura no argumento de que só depende de suas próprias forças para se garantir na Libertadores do ano que vem. No entanto, com o futebol anêmico e sem motivação que vem apresentando, é bom começar a torcer contra os rivais diretos.

- Os últimos 20 ou 30 minutos da vitória do Internacional sobre o Botafogo deveriam ser lançados em DVD sob o título de “D’Alessandro ensina a garantir os três pontos”. O argentino colorado deu uma verdadeira aula de como prender a bola no campo adversário e impedir qualquer pressão contrária nos minutos finais.

- Com os inapeláveis 3 a 0 sobre o Grêmio, o Cruzeiro chegou à marca de pelo menos uma vitória sobre cada um dos 19 adversários do campeonato. A matemática ainda não decretou o título cruzeirense. Só ela.


- O torcedor do Fluminense acordou no domingo com a confirmação do retorno de Conca e foi dormir dentro da zona do rebaixamento. Às vezes, o futebol dá a ideia de que alegria e tristeza não são separadas por uma linha tênue. Elas, na verdade, caminham lado a lado.

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