sábado, 2 de novembro de 2013

JOGOS INESQUECÍVEIS DO BRASILEIRÃO - VITÓRIA X CORINTHIANS - 1993


Vitória 2 x 1 Corinthians

Campeonato Brasileiro de 1993 – Segunda Rodada da Segunda Fase

Fonte Nova, Salvador (BA)

24 de Novembro de 1993

Vitória: Dida; Rodrigo, João Marcelo, China (Edson Santos) e Renato; Gil Sergipano, Roberto Cavalo e Paulo Isidoro (Giuliano Pariz); Alex Alves, Claudinho e Pichetti. Técnico: Fito Neves.

Corinthians: Ronaldo; Luís Carlos Winck, Baré, Leandro Silva e Elias (Tupãzinho); Zé Elias, Ezequiel, Embu e Válber; Viola e Rivaldo. Técnico: Mário Sérgio.

Gols – Primeiro Tempo: Claudinho (Vitória), aos 44’. Segundo Tempo: Alex Alves (Vitória), aos 25’ e Tupãzinho (Corinthians), aos 44’.


O Brasileiro de 1993 foi mais um daqueles com um regulamento peculiar, para encaixar os 12 clubes que haviam subido para a Primeira Divisão ao fim de 1992. Dois grupos teriam os confrontos entre os times que a CBF considerava como uma espécie de elite, enquanto outros dois grupos seriam palco dos embates entre os não tão valorizados pelo critério da confederação. Na fase inicial, entre os que estavam em segundo plano pelo critério da CBF, o Vitória foi o de melhor campanha, garantindo vaga na etapa decisiva, na qual, logo na estreia, venceu o Flamengo por um a zero. Mesmo com a boa campanha, o Vitória dos garotos Dida, Paulo Isidoro, Vampeta e Alex Alves, além dos mais experientes Roberto Cavalo e Pichetti, ainda não era encarado como um dos protagonistas do campeonato. Este status viria no dia 24 de novembro de 1993, quando o Rubro-Negro Baiano recebeu, na Fonte Nova, o Corinthians de Rivaldo e Viola, que havia disputado a primeira fase entre os que a CBF colocou em primeiro plano e a terminado com um retrospecto inigualável por qualquer outro clube – dez vitórias, quatro empates e nenhuma derrota. Mas com gols de Claudinho e Alex Alves (um golaçoaçoaço que contou com um arrancada desde antes da linha central e costuras pela retaguarda alvinegra), o Vitória bateu o Corinthians por 2 a 1 (Tupãzinho descontou já no fim) e mostrou que poderia ir longe, como efetivamente foi. Chegou até a decisão, na qual cairia diante de um Palmeiras que formava com um dos maiores esquadrões da história do futebol brasileiro, ou seja, uma derrota que em nada apaga a inesquecível campanha do Rubro-Negro Baiano.  

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