sábado, 14 de maio de 2011

MEU CLÁSSICO INESQUECÍVEL!

Olá amigos do FUTEBOLA!

No “Meu Clássico Inesquecível” de hoje o meu amigo e corintiano Osni conta como foi a vitória do Timão sobre o Santos que mais lhe marcou.

13/05/2001 - CORINTHIANS 2 X 1 SANTOS, por Osni

Gol no último minuto leva Timão à final do Paulistão.


Molhado pela chuva forte que caía no Morumbi no início da noite deste domingo, Wanderley Luxemburgo parecia não acreditar no que via. Eram 47min do segundo tempo e o Santos estava muito perto de eliminar a equipe que deixara a penúltima colocação no Paulista para se transformar na sensação do campeonato. Para os santistas, o título aguardado desde 1984 nunca havia estado tão próximo, considerando que, àquela altura, o adversário na decisão era o Botafogo. Foi quando Gil, que substituiu Paulo Nunes no início do segundo tempo, fez ótima jogada pela esquerda, rolou a bola para trás e Ricardinho chutou com precisão para fazer 2 a 1 e levar o Corinthians à decisão contra o Botafogo. O início do jogo foi eletrizante. Os dois times mostravam muito nervosismo, traduzido em lances violentos como o soco dado logo aos 5min por Paulo Almeida na cabeça de Paulo Nunes, ignorado pelo árbitro Sálvio Spínola. Mas a rispidez veio acompanhada de bom futebol, rápido e ofensivo. E, mais do que isso, de dois pênaltis desperdiçados, que esbarraram na trave. O primeiro foi do Santos. Depois de roubar uma bola num erro corintiano, Robert foi derrubado por Otacílio na área. Quem bateu não foi Rincón, como queria o técnico Geninho, mas Dodô. Em disputa pela artilharia do Paulista, o atacante pediu ao colombiano para cobrar, mas mandou a bola na trave. Pouco depois, Ewerthon foi derrubado na área santista por Galván. Desta vez o cobrador oficial do time bateu, mas Marcelinho chutou novamente na trave. A resposta rápida do Corinthians a uma ameaça do Santos se repetiu nos gols. O time de Geninho marcou aos 33min, com Renato, o de Luxemburgo empatou aos 35min, por intermédio de Marcelinho. Os dois times fecharam os seus meio-campos, diminuindo consideravelmente as chances de gols de lado a lado. Era o que o Santos queria e foi assim que aconteceu até o gol de Ricardinho.

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