quinta-feira, 5 de julho de 2012

CORINTHIANS CAMPEÃO DA COPA LIBERTADORES 2012



Corinthians 2 x 0 Boca Juniors (ARG) – Pacaembu, São Paulo (SP)

Soberano, gigante, incontestável, Corinthians passa pelo Boca e levanta seu primeiro caneco de Libertadores. Com dois gols, Emerson garante seu retrato na galeria de imortais do Parque São Jorge.

Para escrever uma das páginas mais importantes de sua história, o Corinthians entrou em campo organizado pelo treinador Tite no 4-2-3-1 com: Cássio; Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf e Paulinho; Jorge Henrique, Alex e Danilo; Emerson. Pela quarta vez no Brasil para um segundo jogo decisivo de Libertadores, o Boca Juniors iniciou a partida esquematizado pelo Julio Falcioni no 4-3-1-2 com: Orion; Sosa, Schiavi, Caruzzo e Clemente Rodríguez; Ledesma, Somoza e Erviti; Riquelme; Mouche e Santiago Silva.

Cada palmo de grama foi disputado, batalhado, guerreado intensamente nos primeiros 45 minutos da finalíssima. Era mais difícil encontrar espaço dentro das quatro linhas do que nas arquibancadas, que, como diz o jornalista Apolinho, colocava gente pelo ladrão. Poucas vezes um editor televisivo teve tão pouco trabalho para preparar os melhores momentos a serem reprisados no intervalo. O Corinthians, com Emerson centralizado e à frente do tripé Jorge Henrique, Alex e Danilo, teve mais a redonda em seus pés, mas conseguiu apenas uns chutes longos com o Alex, ora fraco e nas mãos do goleiro, ora forte e sem direção. O Boca, com a já esperada proposta de contra-atacar, não se movimentou nem avançou homens o suficiente para dar opções de passes eficientes ao Riquelme.

A 2ª etapa ainda era nascente quando veio o momento mágico. Alex alçou a pelota na área e, após desvio de Jorge Henrique, a jogada parecia morta. Apenas parecia, pois Danilo beijou a bola com o pé e a deixou para Emerson, um jogador que seria capaz de jogar 90 minutos num vulcão em erupção sem sentir o calor da partida, levar o Pacaembu ao delírio. O Boca tinha que atacar, pressionar, criar oportunidades, mas conseguia apenas cruzar bolas na área. Desta maneira fez o fiel corintiano prender a respiração aos 26 minutos, em cabeçada do zagueiro Caruzzo. Mas a respiração presa serviu como combustível para o grito de alegria que viria no minuto seguinte, quando Schiavi deu um passe errado que parou nos pés de Emerson. Logo de quem. A arrancada foi fulminante. A finalização sutil. Dois a zero. O sonho antigo se tornava real.

Os argentinos estavam nocauteados, sem forças. A contagem regressiva para a inédita e libertadora sensação veio acompanhada de provocação entre “Sheik” e Caruzzo, muita bola chutada pelos corintianos para a estratosfera e um arremate do Chicão que tocou a rede pelo lado de fora. Poderia ter sido pelo de dentro, mas não precisava. A América já era do Corinthians. Salve o Corinthians! De tradições e glórias mil! Agora, mil e uma. Uma muito especial.

PARABÉNS, TIMÃO!!!

Um comentário:

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