quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

CAMPEONATO CARIOCA 2013 - TAÇA GUANABARA - 4ª RODADA - VASCO X FLAMENGO



Vasco 2 x 4 Flamengo – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)

Em noite iluminada do garoto Rafinha, Flamengo mostra bom futebol ofensivo, faz 4 a 2 no Vasco em clássico repleto de golaços, e se torna a melhor campanha do Carioca.

Para se manter como único 100% no Cariocão, o Vasco não poderia contar com Carlos Alberto, contundido. Assim, o treinador Gaúcho organizou a equipe no 4-3-1-2 com: Alessandro; Abuda, Dedé, André Ribeiro e Wendell; Fellipe Soutto, Pedro Ken e John Cley; Bernardo; Eder Luis e Leonardo. Mesmo após os comentários de que Dorival Junior mudaria o time para o clássico, a escalação das últimas rodadas foi mantida e o Flamengo foi no 4-3-3 com: Felipe; Léo Moura, Renato Santos, González e João Paulo; Cáceres, Ibson e Elias; Nixon, Rafinha e Hernane.

O Clássico dos Milhões demorou para ganhar seus contornos dentro de campo. Por cerca de 20 minutos, Flamengo e Vasco lutaram uns contra os outros e todos com a bola, sem que bons passes ou dribles dessem as caras. O divisor de águas da partida foi o gol do “Brocador” Hernane, aos 23 minutos, depois de Ibson – mais uma vez em boa jornada – dar passe profundo para Rafinha e o goleiro Alessandro não agasalhar a redonda. Aí, tudo ficou mais bem definido. O Flamengo a apostar na velocidade que, aos 30, originou sensacional contra-ataque tramado por Elias e Rafinha e completado de peito por Nixon – à la Raí e Messi em finais de Mundiais de Clubes. O Vasco, a explorar a pontaria certeira de Bernardo nas bolas alçadas e o caos aéreo da defesa rubro-negra para diminuir, com Pedro Ken, aos 32, e quase empatar.

O torcedor ainda se reacomodava nas arquibancadas, poltronas e cadeiras de bar quando Cléber Santana, que entrara no lugar de Nixon, recebeu bola de Rafinha e acertou um tijolaço para ampliar o escore. O relógio marcava 5 minutos, e o Vasco não tinha mais escolha senão atacar com tudo. Tenório veio para o jogo e deu mais vivacidade para o Cruz-Maltino, que criou uma, duas, três boas jogadas até ver Rafinha, o dono da noite, arrancar de seu próprio campo, passar como um raio por André Ribeiro e Dedé e, aos 18, marcar um golão. Bravamente, o Vasco não desistiu. Aproveitou-se das saídas de Ibson e Rafinha, se postou no campo de ataque, viu o garoto Dakson acertar um pombo sem asa, Eder Luis perder clara chance e André Ribeiro carimbar o poste. Tentou, sim, mas não tirou a importante vitória das mãos rubro-negras.

O mais importante do triunfo flamenguista, além da confiança que proporciona a vitória contra um grande rival, é que, hoje, diferente de poucas semanas atrás, o torcedor do Flamengo sabe escalar o seu time titular. Em outras palavras, pouco a pouco Dorival começa a ter uma estrutura definida. Aquela em que alguns nomes podem mudar, mas o modo de jogar da equipe não.  

Um comentário:

  1. A destacar o público, pagante de uns 12 mil e presente de uns 16 mil. Pelo horário e preço, pensei que seria menor.

    Saudações!!!

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