terça-feira, 17 de janeiro de 2012

FIGURINHA CARIMBADA - VASCONCELOS




Nome Severino Vasconcelos Barbosa

Data de nascimento 05 de Julho de 1950

Posição meio-campo

Clubes
Alecrim – RN (até 1970)
Náutico – PE (1970 a 1974)
Palmeiras – SP (1975 a 1976)
Internacional –RS (1976 a 1978)
Colo-Colo – CHI (1979 a 1985)
Barcelona – ECU (1985 a 1986)
La Serena – CHI (1987 a 1988)
Universidad de Chile – CHI (1989)
Palestino – CHI (1990 a 1992)

Títulos
Campeonato Pernambucano – 1974 – Náutico
Campeonato Chileno – 1979, 1981 e 1983 – Colo-Colo
Copa Chile – 1981 e 1982 – Colo-Colo
Campeonato Chileno 2ª Divisão – 1989 – Universidad de Chile

Destaques

- Entre o ano de 1963 e 1968, o Náutico se tornou o primeiro clube Hexa Campeão Pernambucano. Como o Campeonato na “Terra do Frevo” era bastante tradicional – fora disputado pela primeira vez em 1915 – muitos pensaram que esta marca de seis títulos consecutivos do Alvi-Rubro não seria ameaçada tão cedo. Porém, logo em sequência, o Santo Cruz começou a enfileirar canecos e, em 1973, se tornou Penta Campeão Pernambucano. Assim sendo, já no ano de 1974, os torcedores do Náutico poderiam perder a honra de bradar aos quatro cantos que eram os únicos com seis títulos estaduais seguidos. Começa o torneio de 1974 e, de maneira invicta, o Santa Cruz conquista o 1º turno e torna ainda mais clara a ameaça ao status do Naútico de único Hexa. E é neste exato momento que surge o nosso “Figurinha Carimbada” de hoje. Ao lado de nomes que não tardariam a se tornar conhecidos do futebol brasileiro – como o goleiro Neneca, Campeão Brasileiro de 1978 pelo Guarani e que chegou a possuir uma marca de 1636 minutos sem sofrer gols, e Jorge Mendonça, craque de enorme criatividade que disputaria a Copa do Mundo de 1978 – Vasconcelos mostrou todo o seu futebol e foi essencial para o Náutico vencer o 2º turno invicto. Na grande decisão só deu “Timbu”: duas vitórias por 1 x 0 e manutenção do apelido de “Único Hexa”, que perdura até os dias de hoje.

- A visibilidade adquirida após o Pernambucano de 1974 fez a dupla Jorge Mendonça/Vasconcelos ser contratada pelo Palmeiras. Porém, se Jorge Mendonça não demorou para brilhar ao lado do “Divino” Ademir da Guia – cujo fato de estar em fim de carreira não diminuiu uma gota da sua enorme genialidade –, Vasconcelos não teve a mesma sorte e, depois deste período no Palmeiras e de um outro em Porto Alegre, no Internacional, foi parar no Chile. Mal sabia o que lhe esperava. Logo em seu ano de estreia vestindo a camisa do Colo-Colo, Vasconcelos encantou o chilenos com um futebol cheio de técnica e ajudou o clube a reconquistar o Campeonato Nacional após sete anos de seca. E o amor com o Colo-Colo seria o mais longo da vida de Vasconcelos: sete temporadas e mais de 200 partidas. Tempo o suficiente para conquistar outros dois Campeonatos Chilenos, duas Copas Chile e deixar para sempre na memória dos torcedores as magias realizadas em conjunto com Carlos Cazely, uma lenda do futebol chileno.

- E se engana o amigo que acredita que a história de “Vasco” no futebol chileno foi exclusivamente escrita com a camisa branca do Colo-Colo. Em 1989, já beirando os 40 anos, o meia foi contratado pela Universidad de Chile, simplesmente o maior rival do Colo-Colo. A missão: recolocar “La U” na 1ª Divisão Chilena. Ignorando o peso da idade, Vasconcelos participou de 25 dos 33 jogos da campanha cujo final foi de felicidade para a torcida azul, com a conquista do título e do retorno à elite.

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