domingo, 12 de fevereiro de 2012

CAMPEONATO CARIOCA 2012 - TAÇA GUANABARA - 6ª RODADA - VASCO X FLUMINENSE





RESULTADOS


Grupo A

Olaria 0 x 1 Macaé

Botafogo 4 x 1 Bonsucesso

Resende 2 x 1 Madureira

Flamengo 2 x 0 Nova Iguaçu

Grupo B

Boavista 4 x 2 Bangu

Americano 0 x 1 Friburguense

Duque de Caxias 1 x 3 Volta Redonda

Vasco 2 x 1 Fluminense


ARTILHARIA

7 Gols – Rômulo (Friburguense)

6 Gols – Somália (Boavista)

5 Gols – Alecsandro (Vasco) e Loco Abreu (Botafogo)


Vasco 2 x 1 Fluminense – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)

Com dois gols do “Artilheiro da Careta” Alecsandro, o Vasco superou um péssimo 1º tempo de sua parte, venceu o Fluminense de virada e, de quebra, garantiu a classificação para a fase semi final da Taça GB.

Talvez pelos gritos de “burro” após a derrota para o Nacional, talvez pelas críticas da imprensa pela escalação contra os uruguaios, Cristóvão Borges mandou a campo um Vasco bem diferente do que o de costume e organizado no 4-2-2-2 com: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Rodolfo e Thiago Feltri; Nilton e Felipe; Chaparro e Bernardo; Diego Souza e Alecsandro. Com a obrigação dos três pontos, após as vitórias de Boavista e Volta Redonda, o Fluminense foi para o clássico com um potente quarteto ofensivo e esquematizado pelo Abel Braga no 4-2-3-1 com: Diego Cavalieri; Bruno, Leandro Euzébio, Anderson e Carlinhos; Diguinho e Edinho; Thiago Neves, Deco e Rafael Sóbis; Fred.

Defendo a teoria de que uma partida de futebol moderno é dividida em quatro estruturas igualmente relevantes: técnica, física, tática e psicológica. E é na parte tática que se encontra a explicação para a superioridade tricolor no 1º tempo do clássico diante do Vasco. Sabedor de que a grande força ofensiva do rival neste início de 2012 são os avanços do Fágner, Abel Braga incumbiu Rafael Sóbis de ajudar o Carlinhos na marcação do lateral-direito vascaíno e, durante toda a 1ª etapa, o Vasco nada produziu pela direita. Outro ponto tático onde o Flu atropelou o rival, na etapa inicial, se encontra no setor de meio-campo. Deco e Thiago Neves em nenhum momento receberam a marcação devida por parte dos volantes vascaínos Nílton e Felipe. O resultado desta liberdade: Deco distribuiu passes com enorme facilidade, comandou a meiúca e deu linda assistência para Thiago Neves marcar seu primeiro gol no retorno ao Flu.

Porém, de uma maneira que surpreendeu a todos que acompanharam o clássico, o Fluminense voltou para a 2ª etapa com a mesma falta de pegada e ímpeto apresentada no duelo contra o Arsenal (ARG), pela Libertadores. Assim, o Vasco, com o atrevido mas ainda frágil fisicamente William Barbio no lugar do apagado Chaparro, ganhou o controle total do jogo. Felipe e Nílton não tinham mais preocupações defensivas, tamanha a sonolência do Flu, e, o principal, sobrou espaço para o Fagner jogar. Em sua primeira arrancada na partida, Fagner, melhor jogador da Taça GB até o momento, colocou Alecsandro em ótimas condições para igualar o escore. O gol fez um bem danado ao Cruzmaltino, que se aproveitou do nervosismo tricolor com a arbitragem e com o número de faltas sofridas – olha aí a estrutura psicológica! Aos 33 minutos, Alecsandro, que, minutos antes, havia perdido uma oportunidade na pequena área em magistral defesa de Cavalieri, virou o placar com uma cabeçada como manda o figurino.

Nos minutos finais, com uma formação ofensiva que era um bando, totalmente diferente da que havia iniciado a partida, o Fluminense conseguiu apenas ver Edinho e Fred serem expulsos. Agora, o Flu tem que vencer seus próximos dois desafios (Americano e Bangu) além de torcer contra os rivais à frente na tabela. Ou a crise chegará às Laranjeiras.


JOGADA RÁPIDA!

Diferente de 2010, quando estreou com os dois gols da vitória rubro-negra sobre o Bangu, Vagner Love não deixou sua marca no 2 x 0 do Fla sobre o Nova Iguaçu. No entanto, credito ao “Artilheiro do Amor” a maior disposição e vontade do Flamengo na partida em comparação à pífia atuação da última rodada, diante do Madureira. Love é daqueles que eleva – e muito! – o astral de um elenco e o Mengo tem muito a ganhar com sua presença.


PELO BRASIL AFORA!

Há tempos que um Ba-Vi não despertava tanto a atenção do futebol brasileiro, mas é impossível ficar indiferente a um duelo de técnicos entre Falcão e Toninho Cerezo. Grandes expoentes do chamado Futebol-Arte quando dentro da cancha, Falcão, pelo Tricolor, e Cerezo, pelo Rubro-Negro, podem fazer muito bem ao futebol baiano. Apesar de o Ba-Vi ter terminado com o placar mudo.

Um comentário:

  1. Destaque para a grande virada do Vasco, que fez um excelente segundo tempo e mereceu a vitória, apesar das lambanças da arbitragem.

    Diano, aproveito a ocasião para convidá-lo a dar uma passada no Futebol Na Veia e participar da promoção que está rolando. Deixe seu comentário de quem será o melhor time do Brasil em 2012 com uma boa justificativa. O vencedor ganhará uma camisa oficial de um grande clube europeu, a sua escolha. Deixo o convite para você participar.

    Abraços!

    www.blogfutebolnaveia.blogspot.com

    ResponderExcluir