quinta-feira, 12 de setembro de 2013

CAMPEONATO BRASILEIRO 2013 – 20ª RODADA – BOTAFOGO X CORINTHIANS

Botafogo 1 x 0 Corinthians – Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)

Hyuri volta a brilhar e Fogão vence o Corinthians no fechar das cortinas. A caça ao líder Cruzeiro continua.

Sem poder contar com o capitão Jefferson e os garotos Gilberto e Gabriel, o Botafogo entrou em campo organizado pelo Oswaldo de Oliveira no 4-2-3-1 com: Renan; Edílson, Bolívar, Dória e Julio Cesar; Marcelo Mattos e Renato; Rafael Marques, Seedorf e Lodeiro; Elias. Pelo lado do Corinthians, os desfalques eram Fábio Santos, Ralf, Renato Augusto e Guerrero, e Tite montou o time no 4-2-3-1 com: Cássio; Alessandro, Gil, Paulo André e Igor; Edenílson e Maldonado; Danilo, Douglas e Romarinho; Emerson.

Fora uma pressão um pouco maior do Botafogo aqui e umas escapadas mais consistentes do Corinthians acolá, o duelo de alvinegros no Maracanã teve uma cara bem definida em sua totalidade. O Bota mantinha mais a redonda em seus pés e buscava, ora em lançamentos, ora trocando figurinhas, penetrar na defesa do Corinthians, que esperava mais do que forçava o surgimento de espaços. Duas observações ilustram de maneira clara o quanto os cariocas se fizeram mais presentes no campo de ataque: o baita trabalho que teve o zagueiro Gil (melhor corintiano em campo) e a maior participação ofensiva dos laterais Julio Cesar e Edílson em relação aos paulistas Alessandro e Igor.

Na etapa inicial, falhas na retaguarda corintiana – que não são muito comuns, como mostra a média de menos de meio gol sofrido por partida – permitiram ao Botafogo boas chances nos pés de Seedorf, que, em uma oportunidade, chegou a driblar o goleiro Cássio antes de ver Paulo André salvar sobre a linha. O Corinthians, por sua vez, nas subidas do volante Edenílson e na movimentação e atenção de Emerson Sheik, mostrava sinais de vida e deixava o Bota com receio se lançar de corpo e alma ao ataque.

Os comandados de Tite até voltaram mais serelepes nos primeiros minutos após o intervalo, mas o cenário da etapa inicial logo se restabeleceu. Aos 11, Oswaldo de Oliveira decidiu apostar no garoto Hyuri aberto pela direita, o que fez o lateral Edílson – que por pouco não fizera um gol contra digno dos Trapalhões – crescer de produção. O Bota, porém, não conseguia colocar fogo no jogo. Com Seedorf pouco inspirado, faltava algo diferente para superar um Corinthians que já considerava o empate um bom resultado.


E o diferente veio aos 43 minutos, quando Edílson descolou um passe mágico e Hyuri uma finalização escultural para dar a vitória ao Fogão. Para os inúmeros supersticiosos botafoguenses, que há pouco tempo sofriam com a síndrome dos pontos perdidos no apagar das luzes, este triunfo, assim como o alcançado diante do Criciúma, simboliza uma aguardada mudança de maré. 

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