sábado, 21 de setembro de 2013

CAMPEONATO BRASILEIRO 2013 – 23ª RODADA – FLUMINENSE X CORITIBA

Fluminense 1 x 1 Coritiba – Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)

Fluminense volta a sair atrás do placar, empata com o Coritiba no Maracanã segue na meiúca da tabela

O Fluminense entrou em campo com cinco partidas de invencibilidade e em busca de uma vitória para começar a sonhar com objetivos mais nobres do que apenas fugir da degola. Para tal, Vanderlei Luxemburgo organizou o time no 4-2-3-1 com: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Anderson e Carlinhos; Diguinho e Edinho; Rafinha, Wagner e Rhayner; Rafael Sóbis. Sem poder contar com o craque Alex e há três jogos sem triunfar, o Coritiba foi para o jogo montado pelo Marquinhos Santos no 4-3-2-1 com: Vanderlei; Victor Ferraz, Luccas Claro, Chico e Escudero; Gil, Robinho e Bottinelli; Lincoln e Vitor Júnior; Jânio.

Pode-se dizer que a maioria – seriam todos? – dos mais de 30 mil presentes ao Maracanã ansiava por um futebol mais bem talhado do Fluminense do que o apresentado. No primeiro tempo, então, faltou de tudo ao Tricolor. Técnica e taticamente os pecados foram os mais diversos. Pelas laterais, Carlinhos não foi acionado, enquanto Bruno, quando o foi, se mostrou descalibrado. Rafinha e Rhayner, responsáveis por aumentar a velocidade ofensiva do time, foram presas fáceis para a postura mais acuada do Coritiba, enquanto Wagner não conseguiu armar nem arrematar e Sóbis apenas se movimentou. Falando em movimentação, o ataque do Flu foi de uma desorganização digna de feira matinal. E daquelas em dia de promoção.

Diante de tamanha infertilidade, o Coxa não só não encontrou problemas para se defender como, quando foi ao ataque, acertou a trave, em chute longo de Vitor Júnior, abriu o placar, em cabeçada de Lincoln, livre entre os zagueiros, e quase o ampliou, com Robinho. As entradas de Biro Biro e Ronan no intervalo – saíram Diguinho e Carlinhos – deixaram o Flu mais impetuoso. O gol de empate marcado por Gum, logo aos 5, e a bomba que Wagner acertou no travessão, aos 13, deram indícios de que uma nova virada tricolor, como as recentemente conseguidas diante de Portuguesa e Criciúma, se encaminhava. A meia hora final, no entanto, transformou a expectativa da torcida em poeira.


O Tricolor teve a bola em seus pés quase que integralmente, mas encontrou homéricas dificuldades até para tramar jogadas simples, como alçar a bola na área para o espigão Samuel. Viu uma boa jogada de Biro Biro e Sóbis pela esquerda e uma falta cobrada por Wagner levarem perigo à meta alviverde, mas, ao apito final, a sensação acabou sendo o alívio por um contra-ataque do Coritiba, já nos acréscimos, terminar em bola na trave do Gil e arremate para fora do Dudu. Rafinha acabou expulso por uma falta dura no desenrolar deste lance, mas o torcedor tricolor, que respirava fundo pelo quase-gol sofrido, nem deve ter percebido.

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