domingo, 15 de setembro de 2013

CAMPEONATO BRASILEIRO 2013 – 21ª RODADA – SÃO PAULO X VASCO








RESULTADOS
Cruzeiro 1 x 0 Atlético Paranaense
Fluminense 2 x 1 Portuguesa
Vasco 0 x 2 São Paulo
Corinthians 1 x 2 Goiás
Ponte Preta 1 x 1 Flamengo
Criciúma 0 x 1 Internacional
Coritiba 2 x 2 Bahia
Vitória 2 x 1 Náutico
Grêmio 0 x 1 Atlético Mineiro
Santos 1 x 2 Botafogo

ARTILHARIA
13 gols – Éderson (Atlético Paranaense)
11 gols – William (Ponte Preta)
10 gols – Alex (Coritiba)

Vasco 0 x 2 São Paulo – São Januário, Rio de Janeiro (RJ)

Dono da defesa mais vazada do campeonato com 36 gols sofridos, Vasco falha feio nas bolas aéreas, perde para o São Paulo e entra na zona de rebaixamento.

Para se recuperar da derrota diante da Portuguesa na última rodada e voltar a subir na tabela, o Vasco entrou em São Januário montado pelo Dorival Júnior no 4-2-3-1 com: Diogo Silva; Fagner, Jomar, Cris e Yotún; Felipe Soutto e Abuda; Willie, Juninho Pernambucano e Marlone; André. Desde a nona rodada na zona de rebaixamento, o São Paulo queria aproveitar o embalo da chegada de Muricy Ramalho e foi em busca de sua segunda vitória consecutiva organizado no 4-2-3-1 com: Rogério Ceni; Paulo Miranda, Rafael Tolói, Antônio Carlos e Reinaldo; Rodrigo Caio e Maicon; Jadson, Ganso e Osvaldo; Luis Fabiano.

Pense no aeroporto com pior infraestrutura do país. Pensou? Pois qualquer bola alçada na área do Vasco atualmente proporciona um caos aéreo ainda maior. Em São Januário, diante do São Paulo, uma falha coletiva permitiu Rodrigo Caio cabecear sozinho para abrir o placar, aos 30 minutos do primeiro tempo, e um erro digno dos Trapalhões do goleiro Diogo Silva deixou Antônio Carlos livre para fazer dois a zero, aos 23 do segundo. Assim, fica fácil a constatação de que foram as falhas pelo alto as principais responsáveis pela derrota vascaína. Mas vejam bem, amigos, as principais, não as únicas. Em termos ofensivos, a atuação cruz-maltina foi de filme de terror. E daqueles bem trash.

Os laterais Fagner e Yotún, quando chegavam ao fundo, pecavam na hora de realizar um simples cruzamento. Willie não conseguiu repetir uma de suas boas atuações recentes e chegou até a se embolar com a redonda. Marlone atentou algumas arrancadas e chegadas à área tricolor, mas mandou mal nas finalizações. Juninho Pernambucano, de quem mais o torcedor espera, foi aplaudido mais pela sua habitual determinação do que por jogadas de inspiração.

Depois de uma etapa inicial na qual viveu apenas alguns poucos minutos de ímpeto, que chegariam ao fim com o gol do Rodrigo Caio, o Vasco voltou do intervalo com Reginaldo e Dakson nos lugares de Willie e Abuda. Em menos de cinco minutos, os dois suplentes desperdiçaram as melhores chances cruz-maltinas na partida. Aos 15, Dorival foi para o tudo ou nada, trocou o volante Felipe Soutto pelo centroavante Tenório, e o Vasco se tornou um exemplo típico de que o número de atacantes em campo não é sinônimo de força ofensiva. Com Juninho muito distante dos homens de frente, o máximo que o time conseguiu foi umas poucas tramas sem nenhum refinamento pelo flanco direito.

E foi neste cenário de pobreza ofensiva vascaína que o Tricolor deu o golpe de misericórdia com Antônio Carlos, escapou da zona de degola e deixou o pepino nas mãos do Vasco.

CURTINHAS PELO BRASILEIRÃO

- Como o Cruzeiro está redondo! O conjunto azul tem se mostrado tão forte que fica quase impossível apontar um destaque apenas ao final de suas vitórias. Contra o Atlético Paranaense, Dedé, Lucas Silva, Nilton, Willian e Ricardo Goulart bateram um bolão. E as qualidades técnicas e táticas da Raposa se sobressaem ainda mais quando turbinadas pela energia arrepiante que torcida emana nos jogos no Mineirão.

- O Fogão colocou fim à invencibilidade de mais de um ano do Santos na Vila Belmiro – a última derrota do Peixe na sua casa havia ocorrido a 30 de agosto de 2012 – e alcançou seu quarto triunfo seguido no Brasileirão. Na próxima rodada, o Fogão encara outra invencibilidade: desde a reinauguração do Minerão o Cruzeiro possui 18 vitórias e um empate em 19 jogos. Sem exageros: na quarta-feira, o Glorioso tem pela frente um dos jogos mais importantes de sua história recente.

- Wagner e Rafael Sóbis foram pilares de fortíssimos times do Cruzeiro e do Internacional, respectivamente, nesta década. Após as saídas de Wellington Nem e Thiago Neves, a aposentadoria de Deco e a contusão de Fred, o Fluminense precisa, mais do que nunca, do futebol destes dois. Nos últimos quatro jogos eles corresponderam, o Tricolor papou oito de 12 pontos possíveis e se afastou do purgatório.


- Seja qual a posição final do Coritiba após a última rodada, em dezembro, o craque Alex já tem um capítulo à parte garantido no livro que contará a história do Brasileirão 2013.

2 comentários:

  1. "descobri" teu blog agora, e gostei muito! parabéns pelo belo trabalho
    tá nos meus favoritos já!

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    1. Muito obrigado pelos elogios, amigo Otto!

      São por palavras como estas que o FUTEBOLA vai seguir firme e forte por um bom tempo.

      Grande abraço!

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