domingo, 1 de setembro de 2013

CAMPEONATO BRASILEIRO 2013 – 17ª RODADA – CRUZEIRO X VASCO


Cruzeiro 5 x 3 Vasco – Mineirão, Belo Horizonte (MG)

Em jogo de muitos gols e alguns golaços, Cruzeiro leva a melhor sobre o Vasco e abre três pontos de vantagem na liderança.

Cem por cento concentrado no Brasileiro após a eliminação na Copa do Brasil, o Cruzeiro entrou em campo organizado pelo Marcelo Oliveira no 4-2-3-1 com: Fábio; Ceará, Dedé, Bruno Rodrigo e Egídio; Lucas Silva e Henrique; Éverton Ribeiro, Julio Baptista e Willian; Ricardo Goulart. Garantido na fase quartas de final da Copa do Brasil e em busca de ascensão nos pontos corridos, o Vasco foi montado pelo Dorival Júnior no 4-3-2-1 com: Diogo Silva; Fagner, Cris, Rafael Vaz e Yotún; Abuda, Juninho Pernambucano e Wendel; Willie e Marlone; André.

Um gol do cruzeirense Willian originado em cobrança de lateral – o que envergonha sistemas defensivos até de categorias infantis – colocou fim à fase de estudos e fez um a zero para a Raposa logo aos 32 segundos. Era o Cruzeiro mostrando a força de seu poderoso ataque, agora com mais de cem gols no ano. Mas o Vasco não se abateu diante da avalanche ofensiva e aceitou a proposta de fazer um jogo nos moldes “jogar e deixar jogar”. Como ambas as retaguardas estão longe de confiáveis – principalmente a vascaína, a pior do campeonato em números – o confronto se tornou uma verdadeira roleta-russa, com uma profusão de bolas nas redes.

Aos 18, com um chutaço, o garoto Willie igualou o escore, mas o Cruzeiro, através de cobrança de falta de Julio Baptista, aos 31, e arremate certeiro do também garoto Lucas Silva, aos 38, fez 3 a 1. Mas novamente o Vasco encheu os pulmões de confiança, acreditou no seu potencial ofensivo e foi “fazer a hora”: André “Bigode Grosso”, aos 40, e Willie (que noite bárbara!), com direito a drible de peito, aos 42, deixaram o jogo em aberto. E o Cruz-Maltino até voltou mais aceso após o intervalo, obrigando o Cruzeiro a cometer faltas para impedir avanços em velocidade e o treinador Marcelo Oliveira a mudar nomes. Éverton Ribeiro e Julio Baptista saíram para as entradas de Dagoberto e Vinícius Araújo.


Com Ricardo Goulart na meia, posição onde vem se destacando, e Vinícius Araújo como referência, a Raposa voltou a ser perigosa, enquanto o Vasco, muito pela jornada apagada de Juninho, perdeu força pouco a pouco, até sucumbir. Um míssil teleguiado de Lucas Silva (que apresentação magnífica!), aos 21, devolveu a ponta aos azuis. Dorival promoveu alterações a granel, mas estas não surtiram efeito e um contra-ataque perfeito finalizado por Vinícius Araújo, outro jovem com atuação destacada, aos 41, fechou o placar em 5 a 3 - pouco antes de Dagoberto ser tolamente expulso. Dorival descobriu em Willie e redescobriu em Marlone a possibilidade de um Vasco com vocação para o ataque, e jogar de peito aberto contra o líder por pouco não rendeu frutos. Vale a pena para o Cruz-Maltino seguir apostando no jogo ofensivo. Para o Cruzeiro, então, mais ainda! 

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