quinta-feira, 19 de setembro de 2013

CAMPEONATO BRASILEIRO 2013 – 22ª RODADA – CRUZEIRO X BOTAFOGO

Cruzeiro 3 x 0 Botafogo – Mineirão, Belo Horizonte (MG)

Seedorf perde pênalti em momento crítico e Botafogo sucumbe diante do Cruzeiro, agora mais líder do que nunca, com sete pontos de vantagem.

O Cruzeiro entrou em campo ostentando uma série de sete vitórias seguidas e montado pelo Marcelo Oliveira no 4-2-3-1 com: Fábio; Ceará, Dedé, Bruno Rodrigo e Egídio; Nilton e Lucas Silva; Éverton Ribeiro, Ricardo Goulart e Willian; Borges. Com uma sequência de quatro vitórias, o Botafogo entrou em campo organizado pelo Oswaldo de Oliveira no 4-2-3-1 com: Jefferson; Edílson, Bolívar, André Bahia e Julio Cesar; Renato e Marcelo Mattos; Rafael Marques, Seedorf e Lodeiro; Elias.

O confronto com maior caráter decisivo que um torneio por pontos corridos pode proporcionar teve duas etapas distintas. Em ambas, porém, o que se viu foi um Botafogo a cometer pecados que não fazem parte de seu repertório neste Brasileiro e um Cruzeiro avassalador ofensivamente, fosse qual fosse a estratégia adotada.

Tudo bem que durante toda a primeira etapa o Cruzeiro fez uma forte marcação por pressão, mas o que a retaguarda alvinegra bobeou nas saídas de bola foi um exagero. Era erro atrás de erro, o que proporcionou à Raposa um punhado de oportunidades. Oportunidades estas que não se concretizaram, ora por segundos, em jogadas pelos flancos que os avantes azuis chegaram atrasados, ora por centímetros, com Jefferson a realizar difíceis defesas com as pernas. Nas poucas vezes em que usou o bom passe e a dinâmica de seu ataque, o Botafogo até levou perigo ao goleiro Fábio, mas a superioridade azul no primeiro tempo acabou por se transformar em um a zero quando Nilton, já nos acréscimos, completou córner com um movimento digno dos mais famosos bailarinos russos.

Com apenas uns minutinhos após o intervalo já era possível perceber uma nova postura cruzeirense: chamar o adversário para seu campo e sair em velocidade. No entanto, esta é uma estratégia que exige cautela por parte de quem a adota, pois existe uma linha tênue que separa a busca por contra-ataques e os chutões seguidos para onde o nariz aponta. E o Cruzeiro atravessou esta linha num primeiro momento, exagerou nas bolas rifadas, o Bota cresceu, Rafael Marques sofreu pênalti de Bruno Rodrigo e... Seedorf, aos 10, bateu pessimamente para fora. O Alvinegro acusou o golpe e, para piorar sua situação, enquanto as alterações realizadas por Oswaldo não mudavam o time, as feitas por Marcelo deram vida aos contra-ataques cruzeirenses.


Principalmente a entrada de Julio Baptista, que, aos 35, em pênalti cometido por Bolívar em Everton Ribeiro, e, aos 41, após linda tabelinha com Dagoberto, foi duas vezes às redes para decretar a maiúscula vitória azul. E uma pergunta flutua no ar: “Quem vai parar o Cruzeiro?”

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